Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

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quinta-feira, 22 de março de 2018

Rede TVT Publicado em 17 de jul de 2017 Mais um caso de violência policial e de homofobia, dessa vez no estado do Rio, e dentro de uma delegacia. Um estudante foi assaltado em Niterói e, ao tentar fazer o registro da ocorrência, foi espancado por policial. Sabe por que? O policial achou uma afronta ter que trabalhar às quatro horas da manhã e atender um homossexual.


REPRODUÇÃO/FACEBOOK
Miguel Martins, 29, será o primeiro soldado gay da Brigada Militar do Rio Grande do Sul a se casar usando a farda tradicional da instituição, que existe há 178 anos. As informações são da Folha de S.Paulo.
Ele e seu noivo, o modelo Diego Souza, 21 – moradores do município de Uruguaiana –, decidiram se casar em uma cerimônia depois de terem recebido comentários homofóbicos nas redes sociais quando anunciaram o noivado.
"Eu ia casar numa cerimônia simples, depois disso decidi lutar pelo meu direito", disse Miguel, à Folha.
"Decidimos lutar contra o preconceito. Ele não é diferente de ninguém. Tentaram prejudicar, mas o efeito foi justamente o contrário", comentou Diego, na mesma reportagem.
Segundo o jornal, Roberto Ortiz, tenente-coronel e comandante de Miguel no 1º Batalhão de Patrulhamento de Áreas de Fronteira (BPAF), encaminhou o pedido do soldado com mais agilidade após as expressões de homofobia. O coronel Alfeu Freitas Moreira, comandante geral da BM, também deu aval ao pedido.
"Quanto mais os policiais militares estiverem bem na vida particular, será melhor. A gente quer que tenham uma vida boa, tranquila", disse Moreira, na mesma reportagem.
Miguel e Diego consideram entrar com ações na Justiça contra os autores dos comentários.
Em recente entrevista ao G1, o soldado disse que casar-se de farda é um sonho.
"Eu tenho os mesmos direitos que os heterossexuais, que meus colegas que casam de farda", contou.
"As críticas, em vez de nos diminuir, nos enfraquecer, nos dão mais vontade ainda, mais força para seguir na nossa decisão. A gente não está visando chamar atenção, não. Não quero nos aceitem, mas quero que nos respeitem como seres humanos, como casal, como uma família que está se formando."
Segundo Ortiz, o noivo de Miguel participa normalmente das atividades da BM que envolvem a família de seus policiais.
Embora já tenha sentido uma discriminação "velada" por parte de colegas nos tempos em que trabalhava na cidade de Alvorada, ele diz que em Uruguaiana sua orientação sexual e seu casamento são vistos com naturalidade.
"Na cidade, todo mundo sabe que eu sou gay. Nunca vi nada hostil da parte da comunidade. Quando faço abordagens, eu sou o soldado Martins", contou.
O noivado aconteceu no início deste ano e a cerimônia está agendada para 23 de dezembro.
Felicidades ao casal! <3
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