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Grupo pró-intervenção militar leva boneco de general exonerado após crítica ao governo

Manifestantes fazem boneco de R$ 12 mil para homenagear general Mourão, afastado do Comando Militar do Sul depois de associar governo Dilma a "incompetência, má gestão e corrupção" e deixar subordinado reverenciar memória de coronel acusado de tortura

Um grupo que defende a intervenção militar levou neste domingo (15) para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, um boneco inflável para homenagear o general do Exército Antonio Mourão, exonerado do Comando Militar do Sul após fazer críticas ao governo Dilma. O boneco custou R$ 12 mil, recurso rateado entre defensores da intervenção militar, segundo o vendedor Emerson Araújo de Freitas, apontado como organizador do movimento.
Parte do grupo está acampada no gramado em frente ao Congresso, junto com outros militantes que apoiam apenas o impeachment da presidente Dilma, sem a intervenção dos militares.
Segundo Emerson, seu grupo defende, além da saída de Dilma, que a intervenção ocorra por nove meses. "A gente quer a intervenção já, para fazer uma limpa. Depois a gente começa a aplicar as pautas", diz o vendedor. A “pauta” apoiada por eles inclui a volta do voto impresso, a liberação do porte de armas, o “livre comércio” e a implantação do imposto único e de medidas anticorrupção.
Exonerado do Comando Militar do Sul, Mourão, o general homenageado pelo grupo, foi remanejado para a Secretaria de Finanças do Exército. Em 17 de setembro, em uma palestra em Porto Alegre, o militar disse que "a maioria dos políticos de hoje parecem privados de atributos intelectuais próprios e de ideologias, enquanto dominam a técnica de apresentar grandes ilusões".
Ele comentou, ainda, a possibilidade de impeachment de Dilma na ocasião: “A mera substituição da PR [presidente da República] não trará mudança significativa no 'status quo'”. "A vantagem da mudança seria o descarte da incompetência, má gestão e corrupção", completou.
No último dia 26, um general sob comando de Mourão promoveu uma homenagem póstuma ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto no dia 15. Ustra foi chefe do DOI-Codi e apontado como um dos principais torturadores do país.

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