Os projéteis que acertaram e feriram o juiz do Trabalho Marcelo da Costa Santos e duas crianças - enquanto passavam por uma blitz da polícia civil no Rio de Janeiro - não teriam sido balas perdidas.
De acordo com o chefe da polícia, Allan Turnowski, há indícios no veículo do magistrado de que o policial que atirou com um fuzil mirou o automóvel.
"Eu vi que tinham quatro tiros agrupados no carro. Com a experiência que a gente tem, imediatamente vimos que não é tiro perdido. Alguém mirou", afirmou.
Turnowski não descartou, no entanto, a existência de uma troca de tiros com bandidos que estariam em um Honda Civic à frente do magistrado. De acordo com ele, os detalhes da ocorrência serão esclarecidos ao longo da investigação. Turnowski garantiu que a punição aos policiais que atiraram será agravada, caso seja evidenciada a produção de uma versão falsa.
"Em nenhum momento a polícia afirmou a existência de um Honda Civic. O policial, sob estresse, pode cometer um erro humano. Isso não é aceitável, mas podemos admitir o erro policial. O que não podemos admitir é inventar uma outra história para corrigir o erro", afirmou. (Com informações do Terra)
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