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Cabo Bruno, PM matador de SP, é assassinado um mês após sair da prisão

 

Quinta-feira, 27 de Setembro de 2012

Cabo Bruno, PM matador de SP, é assassinado um mês após sair da prisão

Da Redação

Antes de da temporada na cadeia
Antes de da temporada na cadeia
Ao deixar a cadeia e virar pastor
Ao deixar a cadeia e virar pastor  
O ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira, mais conhecido como Cabo Bruno, foi assassinado no final da noite de quarta-feira em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo. Ele havia sido condenado a 36 anos de prisão por envolvimento em grupos de extermínio em São Paulo e estava em liberdade há pouco mais de um mês.

O crime ocorreu por volta de 23h30, no Residencial Campo Belo. Cabo Bruno voltava de um culto evangélico com mais duas pessoas de sua família. Quando chegava em casa, desceu do carro e foi abordado por dois homens, que dispararam cerca de 18 tiros contra o rosto da vítima. Os criminosos fugiram.

Os familiares, que nada sofreram, ligaram para a polícia. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram um Chevrolet Astra com várias marcas de tiros e a vítima caída ao lado da porta do carro. O corpo do ex-policial foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) de Pindamonhangaba.

Extermínio

Esquadrão da morte nos anos 80

Acusado de chefiar um esquadrão da morte na polícia, Cabo Bruno foi condenado a 113 anos de prisão por matar mais de 50 pessoas, na zona sul de São Paulo, na década de 1980. Ele foi preso pela primeira vez em 1983. Em sete anos, o ex-policial fugiu três vezes do presídio militar Romão Gomes - uma delas depois de fazer funcionários reféns. Em maio de 1991, foi recapturado e encaminhado à penitenciária Dr. José Augusto Salgado, em Tremembé (SP).

A Justiça já havia permitido, em 2009, que Cabo Bruno cumprisse o restante da pena em regime semiaberto. A decisão, na época, levou em conta parecer do Ministério Público baseado em exames psicossociais e comportamentais, que favoreceram a deliberação dos promotores.

No último dia 23 de agosto, a juíza Marise de Almeida, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, concedeu indulto pleno ao ex-policial, além de declarar extintas as penas contra ele. A decisão foi tomada com base na "boa conduta carcerária" do preso.

 

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