Valencia
A operação em que o tenente-coronel Rafael Masa foi preso estava em andamento há três meses e, segundo fontes próximas à investigação, "ainda está em aberto". Como resultado do acompanhamento de uma organização dedicada ao tráfico de cocaína em larga escala, na sexta-feira, em uma cidade a vários quilômetros de Valência, a Guarda Civil interceptou várias pessoas, que foram presas. Masa evitou sua prisão no início, exibindo sua acreditação de guarda civil. Posteriormente, no entanto, ele foi preso em Valência.
A Guarda Civil suspeita que a cocaína que estava tentando apreender estava nas mãos de Masa e que conseguiu escondê-lo graças à confusão que gerou quando foi identificada. Não aconteceu se, quando preso, a droga foi encontrada em sua posse.
Embora não tenha oferecido qualquer explicação oficial sobre o que aconteceu, fontes próximas ao caso, disse o tenente-coronel é acusado de tráfico de drogas e suas ligações com a investigação de cartel Central, não só dedicado a drogas, mas também o tráfico de armas. Na operação, que foi desenvolvida por agentes da unidade contra o crime organizado de Madri, foram presas, além de Masa, outras três ou quatro pessoas e 'há mais prisões planejadas nas próximas horas'.
Ontem, Mass permaneceram nas instalações da Guarda Civil de Valencia, esperando para ser movido para Bilbao, onde ele existe, de acordo com os pesquisadores, um mandado de detenção contra ele emitida pelo Alto Tribunal por seu envolvimento no resumo chamada Caso Brouard . Embora a transferência estivesse agendada para hoje, fontes da investigação indicaram que, em vez de Bilbao, ela poderia ser finalmente transferida para Madri porque a operação em que foi detida é de responsabilidade do Tribunal Nacional.
Pesquisa aberta
Em qualquer caso, o inquérito que levou à prisão do tenente-coronel continua ea Guarda Civil espera realizar novas prisões de membros da rede de tráfico de drogas, com o objetivo de desmantelar completamente a sua estrutura. Portanto, todas as ações são cercadas por grande sigilo.
Ligados por diversas vezes com casos de so- chamada guerra suja contra a ETA, Masa foi expulso da Guarda Civil em 19 de Maio de 1995. A sua separação Guarda Civil veio após a chegada de Juan Alberto Belloch o Ministério do Interior e Margarita Robles como Secretário de Estado para esse departamento. No entanto, Masa recorreu dessa decisão e do Supremo Tribunal inverteu a ordem, de modo que o agora preso tinha que ser readmitido à Guarda Civil e recuperou sua carreira militar.
O tenente-coronel foi preso em 1999, para ser incriminados no assassinato do médico Santiago Brouard, líder da HB, em Novembro de 1984. Masa foi libertado da prisão ao remover Luis Morcillo, o suposto autor do crime, as acusações contra ele.
No entanto, o juiz do caso, José Luis González Armengol, e depois a Audiencia de Bilbao, confirmaram sua acusação em 2000 como um colaborador necessário do assassinato. Como resultado dessa situação, um mandado de busca e captura estava em massa. O nome de Masa foi ligado a algumas das questões mais obscuras das ações ilegais de membros das forças de segurança contra o ETA.
Outro membro da Guarda Civil, tenente-coronel Maximo Blanco, foi preso em agosto de 1999 depois que foi descoberto que era parte de uma rede de tráfico de drogas que operam na Catalunha e descobriu um esconderijo de 5.400 quilos de haxixe em San Carles de la Rapita. Blanco foi o número três do quartel Intxaurrondo até meados dos anos noventa.
* Este artigo apareceu na edição impressa de segunda-feira, 22 de janeiro de 2001.
MAIS INFORMAÇÃO
- A guarda civil é processada por seu envolvimento no 'caso Brouard'
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