FOLHA
PUBLICADO EM: 27/09/2012 05H32
Pouco mais de um mês após deixar a prisão, o ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira, 53, conhecido como Cabo Bruno, foi morto a tiros, no Residencial Campo Belo, em Pindamonhangaba (145 km de São Paulo), no final da noite de quarta-feira (26).
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Familiares de Bruno ligaram para o 190 para informar que ao menos dois homens armados chegaram em um carro e dispararam vários tiros contra o ex-policial na rua Atílio Amadei e fugiram.
Quando os policiais chegaram ao local encontraram um Chevrolet Astra com várias marcas de tiros e um homem caído ao lado da porta do carro. Foram encontradas cápsulas deflagradas de pistolas calibre ponto 40 e 765.
Segundo a PM, os assassinos dispararam vários tiros contra o rosto de Bruno, que morreu no local.
O caso será registrado na delegacia de plantão da cidade. Nenhum suspeito foi preso.
Cabo Bruno
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Cabo Bruno foi condenado na década de 1980 a 117 anos, quatro meses e três dias de prisão após ser acusado de comandar um grupo de extermínio na zona sul de São Paulo, contando com o apoio de comerciantes da região, que lhe pagavam para ter proteção.
Após ser preso em 1983, tentou fugir por três vezes, tendo sido recapturado pela última vez em 1991.
Durante o tempo em que esteve na cadeia, o ex-policial se tornou pastor. Lá, ajudou a construir uma capela e se casou com uma voluntária na evangelização dos presos. Bruno também passou a pintar telas e chegou a fazer exposições de suas obras.
Em 2009, a Justiça permitiu que ele cumprisse o restante da pena em regime semiaberto. No início de agosto, havia sido liberado por cinco dias para passar o Dia dos Pais com a família.
No último dia 23 de agosto, a Justiça concedeu indulto pleno por bom comportamento a Bruno, que cumpria pena na penitenciária Dr. José Augusto Salgado, em Tremembé (SP).
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