A Folha de São Paulo descobre, só agora, que os EUA utilizam mercenários para infiltrar em países onde desejam causar problemas que sirvam de justificativa para invadirem. O Governo Brasileiro entendeu perfeitamente. Se não puder combater o inimigo, alie-se a ele. Bastou o governo brasileiro contratar para que a Folha começasse a chamar paramilitar de paramilitar. Antes, quando estes paramilitares invadiram o Iraque e o Afeganistão a Folha, porque não tinha permissão dos EUA, não se lembrou de chama-los pelo nome: paramilitares. Se a direita quer que o Brasil invada a Venezuela ou a Bolívia, nada melhor que usar do know-how ianque. Não poderiam contratar empresas ou mesmo o Estado Iraniano, já que o Irã nunca invadiu país algum.
A dúvida é se esta empresa conseguirá dar a segurança no Brasil que não conseguiu dar aos EUA…
Afinal, a BlackWater será contratada para desbloquear a água em São Paulo ou para combater os BlackBosta?!
Paramilitares americanos treinam policiais brasileiros
22 PMs e agentes federais fizeram curso antiterrorismo pago pelos EUA
Aulas foram dadas pela antiga Blackwater, organização que se envolveu em polêmica em operação no Iraque
PATRÍCIA CAMPOS MELLODE SÃO PAULO
A empresa americana Academi, que antes se chamava Blackwater, está treinando policiais militares e agentes da Polícia Federal para ações antiterrorismo na Copa.
A Blackwater ficou conhecida por agir como um exército terceirizado dos Estados Unidos, com mercenários atuando nas guerras do Iraque e do Afeganistão.
A empresa está envolvida em polêmicas. Ex-funcionários da Blackwater são acusados de terem matado 17 civis iraquianos no massacre da praça Nisour, em 2007.
Na semana passada, um grupo de 22 policiais militares e agentes federais brasileiros voltou de um treinamento de três semanas no centro da Academi em Moyock, na Carolina do Norte. O curso foi bancado pelo governo dos EUA e faz parte de uma série de ações de intercâmbio entre as forças policiais dos dois países.
"O foco do programa é passar as experiências práticas vividas pelas tropas americanas no combate ao terrorismo. Por isso, fomos enviados, pois somos a tropa especializada que será empregada durante uma ameaça de ataque terrorista em São Paulo", disse àFolha o tenente Ricardo Bussotti Nogueira.
Ele é comandante de pelotão do COE (Comando de Operações Especiais) em São Paulo. "O centro é incrível, tem tudo para qualquer ocorrência, até contêineres com cidades cenográficas; foi lá que os "seals" foram treinados para entrar na casa do Osama bin Laden", afirmou.
O treinamento "Interdição Marítima de Terrorismo" teve instrutores militares reformados, Navy Seals [força especial da Marinha] e membros da guarda costeira dos EUA.
O objetivo: "segurança portuária com foco em como terroristas operam em ambiente marinho e como reconhecer ameaças e mitigá-las quando necessário", segundo informa em seu site a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, que organizou o intercâmbio.
COOPERAÇÃO
Segundo o governo americano, esse treinamento é apenas um entre diversos programas de cooperação militar.
"O governo americano gastou cerca de US$ 2,2 milhões nos últimos dois anos em cooperação com as polícias do Brasil para megaeventos", disse um funcionário do governo americano à Folha.
A Academi foi escolhida porque tem um centro de excelência, dizem os americanos. A empresa mudou sua diretoria e não é mais a Blackwater, acrescentam.
Segundo o tenente Nogueira, os americanos têm "know-how" de explosivos improvisados, ataques químicos e biológicos. No treinamento dos brasileiros também estavam militares da Índia e da Indonésia e "rangers" (membros de elite do Exército dos EUA).
A Blackwater foi a principal empresa terceirizada a fornecer serviços de segurança para os governo americano nas guerras do Iraque e Afeganistão e já treinou integrantes do exército afegão.
A Secretaria de Segurança para Grandes Eventos diz que o programa foi uma parceria com a Embaixada dos EUA, ofertada por agentes do Regional Security Office –Agência de Segurança Regional da embaixada.
Segundo a secretaria, "não houve indicação prévia de que haveria terceirização dos instrutores."
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