Desde 2006, ano em que foi criado, o site WikiLeaks já publicou mais de 1 milhão de documentos confidenciais enviados por fontes anônimas. Mas foi em 2010 que ganhou fama mundial, com o vazamento de um vídeo mostrando um ataque norte-americano contra funcionários da Reuters e outros civis em Bagdá. Neste ano, o site ainda revelou dezenas de milhares de arquivos da inteligência norte-americana sobre as ações no Afeganistão e Iraque. E agora, com a divulgação de cerca de 250 mil telegramas diplomáticos secretos do Departamento de Estado dos EUA, a coisa pegou fogo mesmo.
O fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, está preso desde o dia 7 de dezembro por acusações de agressão sexual. Seus defensores dizem que o verdadeiro motivo está relacionado ao site e até o presidente Lula manifestou apoio a ele. Dentre os documentos revelados, muitos tratam da relação entre os EUA e o Brasil. Listamos 13 informações vazadas que revelam um pouco da visão que os americanos têm de nós.
(*Dá para acompanhar os documentos relacionados ao Brasil aqui:http://213.251.145.96/tag/BR_0.html)
1- Jeitinho brasileiro pode atrapalhar realização das Olimpíadas no Rio
#ÉONOSSOJEITINHO
Em um relatório com o título “Olimpíadas do Rio – O Futuro é Hoje“, a Ministra Conselheira da Embaixada americana Lisa Kubiske reclama das muitas promessas e pouco planejamento e ação do governo brasileiro. “Articular os objetivos mais amplos e deixar os detalhes para o último minuto pode ser o jeito tipicamente brasileiro, mas pode gerar problemas”, diz ela. “Os atrasos que esperamos do governo brasileiro em planejar e executar os trabalhos de preparação para uma Copa do Mundo e Olimpíadas bem-sucedidas com certeza vão gerar um ônus maior para o governo americano poder garantir que os padrões necessários serão alcançados”. Os EUA estão coordenando a ampliação de pessoal, estrutura e recursos para ajudar.
2- Brasil quer (neuroticamente) ser igual aos EUAUm telegrama datado de novembro de 2009 que discutia o rumo das Relações Exteriores no Brasil diz: “O Brasil considera entrar em uma competição com os Estados Unidos na América do Sul e desconfia das intenções americanas (…) O Brasil tem uma necessidade quase neurótica de ser igual aos Estados Unidos e de ser percebido como tal”.
3- Brasileiros querem ser “independentes” ( entre aspas mesmo!)Em telegrama enviado em janeiro de 2009 a Washington, o ex-embaixador americano no Brasil, Clifford Sobel (que deixou o cargo no começo do ano), deu algumas alfinetadas no Plano Nacional de Defesa anunciado por Lula no fim de 2008. Ele explica que a estratégia foi montada a partir da intenção do Brasil de ser “independente” (é, ele usou o termo entre aspas três vezes no documento). Em relação à compra dos caças franceses, diz que “não faz sentido economicamente” devido ao número relativamente pequeno. “Mas [o então Ministro do Planejamento Roberto Mangabeira] Unger “dá mais importância à ‘independência’ do que à capacidade militar ou ao uso eficiente de recursos”.
4- Brasileiros são paranoicos em relação à defesa de territórios
A diplomacia norteamericana também criticou a “tradicional paranoia brasileira” na defesa da fronteira amazônica “contra atividades de organizações não-governamentais e outras atividades estrangeiras vistas popularmente como ameaças potenciais à soberania nacional”. A área das reservas do Pré-Sal seria outro alvo dessa paranoia. “Não há nenhuma ameaça às reservas de petróleo brasileiras, mas os líderes brasileiros e a mídia têm citado as descobertas de petróleo no mar como razão urgente para melhorar a segurança marítima”, diz o telegrama escrito pelo embaixador norte-americano de janeiro de 2009.
A diplomacia norteamericana também criticou a “tradicional paranoia brasileira” na defesa da fronteira amazônica “contra atividades de organizações não-governamentais e outras atividades estrangeiras vistas popularmente como ameaças potenciais à soberania nacional”. A área das reservas do Pré-Sal seria outro alvo dessa paranoia. “Não há nenhuma ameaça às reservas de petróleo brasileiras, mas os líderes brasileiros e a mídia têm citado as descobertas de petróleo no mar como razão urgente para melhorar a segurança marítima”, diz o telegrama escrito pelo embaixador norte-americano de janeiro de 2009.
5- Apagão de 2009 deixou EUA preocupadosO apagão que aconteceu em novembro de 2009 e deixou 18 estados brasileiros no escuro virou tema de relatórios da embaixada americana e de preocupações com a segurança da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, ambas no Brasil. “A preocupação, recentemente ampliada, com a infraestrutura brasileira depois do blackout (..) apresenta uma oportunidade para os EUA se envolverem no desenvolvimento da infraestrutura e segurança cibernética”, escreveu a conselheira para assuntos administrativos da embaixada, Cherie Jackson, num telegrama a Washington. Segundo ela, autoridades brasileiras “admitem a possibilidade de um ataque durante esses eventos” e estariam identificando as instalações que precisam ser protegidas.
6- Brasileiros rejeitaram prisioneiros de Guantánamo
Telegramas confidenciais enviados a Washington em de outubro de 2005 pelo então embaixador americano em Brasília, John Danilovitch, revelou que o Brasil foi procurado pelos EUA para receber refugiados prisioneiros uigures (minoria muçulmana de língua turca do noroeste da China) de Guantánamo, mas recusou a oferta. Os refugiados não podiam voltar à China por receio de que viessem a ser mortos ou torturados. Segundo o documento, o Ministério de Relações Exteriores “disse que o governo brasileiro não pode aceitar imigrantes de Guantánamo porque é ilegal designar como refugiado alguém que não está em solo brasileiro”. Outros dois telegramas mostram que o Brasil manteve o mesmo discurso quando procurado para receber cubanos que fugiram do regime de Fidel Castro, em 2005.
Telegramas confidenciais enviados a Washington em de outubro de 2005 pelo então embaixador americano em Brasília, John Danilovitch, revelou que o Brasil foi procurado pelos EUA para receber refugiados prisioneiros uigures (minoria muçulmana de língua turca do noroeste da China) de Guantánamo, mas recusou a oferta. Os refugiados não podiam voltar à China por receio de que viessem a ser mortos ou torturados. Segundo o documento, o Ministério de Relações Exteriores “disse que o governo brasileiro não pode aceitar imigrantes de Guantánamo porque é ilegal designar como refugiado alguém que não está em solo brasileiro”. Outros dois telegramas mostram que o Brasil manteve o mesmo discurso quando procurado para receber cubanos que fugiram do regime de Fidel Castro, em 2005.
7-Presidente Lula, o esquerdista pragmático
“O rapaz que estava desembaraçando a diplomacia norte-americana. Como é que chama? O ‘VIKILIQUE’ lá”
Num telegrama de fevereiro de 2009, o então embaixador americano Clifford Sobel descreve o presidente Lula como um “esquerdista pragmático” e diz que ele “não é o principal arquiteto da política externa de sua administração”. O documento diz que, embora o presidente tenha chegado ao poder sem nenhuma experiência e “com a idéia esquerdista de que os países mais desenvolvidos estão contra os menos desenvolvidos”, ele se saiu muito bem na política externa pela sua “propensão a assumir uma abordagem pragmática em vez de ideológica”. Mas há um problema: “ainda existe uma tensão notável entre as ações e a retórica do presidente, que muitas vezes assume um discurso de ‘norte contra sul’ ou ‘nós contra eles’”, diz o embaixador.
8- Lula é encantador (para Michelle Bachelet, pelo menos)
Para a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, nenhum dos candidatos à presidência do Brasil possuía as qualidades de Lula. “Ela descreveu José Serra como arrogante e (…) Dilma Rousseff como distante e formal”, diz um relatório americano de janeiro deste ano. O documento revelou também que, para ela, o Brasil não representava um papel assim tão importante na maioria dos assuntos da América Latina. “Por outro lado, o Brasil tem sido sempre um bom aliado para o Chile, ela afirmou, descrevendo o presidente Lula como inteligente e encantador”.
9- Brasil prende terroristas árabes em segredo
Documentos confidenciais revelaram operações antiterroristas no Brasil com o apoio americano. Um relatório de dezembro de 2009 da embaixada americana cita a prisão, em maio daquele ano, de um integrante da Al Qaeda em São Paulo, feita pela Polícia Federal. E esse não foi um fato isolado. “A polícia frequentemente prende indivíduos ligados ao terrorismo, mas os acusa de uma variedade de crimes não relacionados a isso para não chamar a atenção da imprensa e dos altos escalões do governo“, disse o então embaixador Clifford Sobel em outro relatório, de janeiro de 2008. O governo sempre negou a existência de atividades terroristas no Brasil e isso se daria “em parte pelo medo da estigmatização da grande comunidade islâmica no Brasil. Também é uma postura pública que visa evitar associação à guerra ao terror dos EUA, vista como agressiva demais”, diz ele.
Documentos confidenciais revelaram operações antiterroristas no Brasil com o apoio americano. Um relatório de dezembro de 2009 da embaixada americana cita a prisão, em maio daquele ano, de um integrante da Al Qaeda em São Paulo, feita pela Polícia Federal. E esse não foi um fato isolado. “A polícia frequentemente prende indivíduos ligados ao terrorismo, mas os acusa de uma variedade de crimes não relacionados a isso para não chamar a atenção da imprensa e dos altos escalões do governo“, disse o então embaixador Clifford Sobel em outro relatório, de janeiro de 2008. O governo sempre negou a existência de atividades terroristas no Brasil e isso se daria “em parte pelo medo da estigmatização da grande comunidade islâmica no Brasil. Também é uma postura pública que visa evitar associação à guerra ao terror dos EUA, vista como agressiva demais”, diz ele.
10- Será preciso suar para conquistar a confiança dos brasileiros
Um documento da embaixada americana revela a preocupação com o ceticismo brasileiro a respeito da sinceridade do interesse dos EUA em seu relacionamento com o Brasil e a região como um todo. “Existe uma falta de visibilidade em relação ao lado positivo da América, o que a América tem feito, inclusive nossa preocupação histórica para com o bem comum e nossa tradição de responsabilidade corporativa e serviços à comunidade. Devemos encontrar formas de alterar estas percepções, enfocando projetos e parcerias que demonstrem o nosso compromisso e preocupação genuína com o povo do Brasil”, diz o texto.
Um documento da embaixada americana revela a preocupação com o ceticismo brasileiro a respeito da sinceridade do interesse dos EUA em seu relacionamento com o Brasil e a região como um todo. “Existe uma falta de visibilidade em relação ao lado positivo da América, o que a América tem feito, inclusive nossa preocupação histórica para com o bem comum e nossa tradição de responsabilidade corporativa e serviços à comunidade. Devemos encontrar formas de alterar estas percepções, enfocando projetos e parcerias que demonstrem o nosso compromisso e preocupação genuína com o povo do Brasil”, diz o texto.
11- Nordeste pode ser caminho para EUA ganhar simpatia dos brasileiros
Já que o Brasil mantém essa desconfiança em relação às intenções americanas, os EUA vêem como opção atuar em áreas menos ideológicas. Relatório do governo sugere, por exemplo, maior engajamento junto ao nordeste brasileiro, “uma região com mais de 50 milhões de pessoas, com enormes disparidades na distribuição de renda e um padrão de vida
inferior ao da Bolívia”. Mais do que isso, “essa região poderia ser o segundo maior país em tamanho e população da América do Sul”. Outra opção é ajudar no combate ao crime. “O crime também é uma preocupação constante nesse violento país e é um campo em que nós poderíamos ter um impacto significativo”, continua o texto.
Já que o Brasil mantém essa desconfiança em relação às intenções americanas, os EUA vêem como opção atuar em áreas menos ideológicas. Relatório do governo sugere, por exemplo, maior engajamento junto ao nordeste brasileiro, “uma região com mais de 50 milhões de pessoas, com enormes disparidades na distribuição de renda e um padrão de vida
inferior ao da Bolívia”. Mais do que isso, “essa região poderia ser o segundo maior país em tamanho e população da América do Sul”. Outra opção é ajudar no combate ao crime. “O crime também é uma preocupação constante nesse violento país e é um campo em que nós poderíamos ter um impacto significativo”, continua o texto.
12- Governo americano não botava fé na Dilma como empreendedora por ser ex-guerrilheira
Apesar da desconfiança, a embaixada americana revelou o alto grau de interesse do governo brasileiro em ampliar as relações comerciais e criar novas parcerias público-privadas com os EUA. A surpresa vem da adesão de Dilma à ideia: “Este sentimento pode até mesmo ser ouvido de Dilma Rousseff, cujo passado ideológico como militante de esquerda dificilmente sugere tal espírito empreendedor”.
13- França e Brasil: o início de uma relação de amor
A relação entre o Brasil e a França foi tema de um relatório com o título acima, feito em novembro de 2009 pela embaixada americana em Paris. Segundo o documento, deverá ocorrer um maior engajamento político, militar, econômico e diplomático nos próximos anos entre os dois países e isso deve beneficiar a reeleição do presidente francês Sarkozy. “Empenhado em expandir o papel da França como intercessor global”, ele irá ampliar sua presença na América Latina e poderá usar o “triunfo da política externa com o Brasil como uma indicação de suas proezas” para a reeleição em 2012.
Veja o que já foi divulgado nos documentos vazados no WikiLeaks
- Australiano Julian Assange, fundador do site Wikileaks, que divulgou documentos secretos dos EUA
Cerca de 250 mil documentos diplomáticos confidenciais do Departamento de Estado dos Estados Unidos começaram a chegar a público desde 28 de novembro, divulgados pelo site WikiLeaks, revelando detalhes da política externa americana.
As informações também são entregues a cinco grandes veículos de imprensa do mundo, entre eles o americano "The New York Times", o francês "Le Monde", e o britânico "The Guardian". O conteúdo dos documentos diplomáticos secretos revela uma visão pouco amistosa dos EUA com relação a alguns países e líderes mundiais.
Veja o que já foi publicado até agora:
BRASIL
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que deixou o governo em, duvidou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se recuperaria dos estragos que o escândalo do mensalão causou à sua imagem. Segundo documentos publicados no WikiLeaks, dois meses depois do seu afastamento, Dirceu disse a um amigo americano que Lula dificilmente seria reeleito em 2006 e que ele poderia desistir de concorrer se ficasse "deprimido". Leia mais aqui
A morte da missionária Dorothy Stang, americana naturalizada brasileira, preocupou o ex-embaixador dos EUA no Brasil (2004-2005), John Danilovich. Segundo os documentos vazados no WikiLeaks, Danilovich afirmou em telegramas diplomáticos que o Pará se parece "com a imagem popular do Velho Oeste": "isolado, pouco povoado" e uma terra "sem lei". Leia mais aqui
Outros documentos da diplomacia americana mostram que o FBI participou das investigações do assassinato da missionária.“Devido à natureza política e à extensiva cobertura midiática do caso, o FBI vai se manter extremamente discreto”, revelou um dos despachos. O FBI chegou a entrevistar os acusados Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista nos Estados Unidos. Os dois foram condenados por um tribunal do júri em Washington em junho de 2005. No Brasil, o último acusado, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, só foi condenado definitivamente em abril deste ano. Leia mais aqui
Os Estados Unidos estão atentos aos crescentes laços entre Brasil e Irã e suas implicações na área nuclear, revelam documentos diplomáticos americanos.
Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", dom Odilo Pedro cardeal Scherer, arcebispo de São Paulo, considera que, apesar de ajudar os pobres, o Bolsa Família transformou-se numa ferramenta eleitoral que distorce o sistema político. A avaliação, feita em outubro de 2007 ao então cônsul-geral dos EUA em São Paulo, Thomas White, está entre os documentos divulgados pelo WikiLeaks. Num outro despacho, de março de 2006, o então cônsul-geral em São Paulo, Christopher McMullen, relata a conversa que teve com o então arcebispo da região metropolitana, dom Cláudio cardeal Hummes. Para ele, Lula "não merecia" o escândalo do mensalão. Leia mais aqui
Antes de tomar posse em seu primeiro mandato, Luiz Inácio Lula da Silvamanifestou a diplomatas norte-americanos o interesse em estreitar relações com os EUA. Demonstrou empenho em mudar a percepção de que os governantes brasileiros seriam um "bando de ladrões irresponsáveis" e que o Brasil seria "uma outra Colômbia". Leia mais aqui
Segundo a diplomata Lisa Kubiske, "Lula cacarejou" suas conquistas ambientais e sua capacidade de costurar um acordo. Para os EUA, o Brasil teria assumido uma imagem exagerada de "herói" e "cavaleiro branco". Leia mais aqui
O governo brasileiro tem se recusado há ao menos cinco anos a receber como refugiados no país as pessoas detidas na prisão de Guantánamo, localizada em Cuba, mas administrada pelos EUA. Leia mais aqui
O governo americano considera o Ministério das Relações Exteriores do Brasil como um adversário que adota uma "inclinação antinorte-americana", mas o ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmado no cargo do governo de Dilma Rousseff, é visto como "talvez um dos mais confiáveis líderes no Brasil". As informações dos embaixadores presumem ainda que o Brasil oculta a detenção de "supostos terroristas" para evitar chamar "a atenção da mídia”. Leia mais aqui
Um documento elaborado em novembro de 2008 pelo então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, cita o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) como um obstáculo à criação de uma lei antiterrorismo no Brasil. Além disso, o "cabo" revelado pelo Wikileaks afirma que Brasília voltou atrás no desenvolvimento de uma legislação antiterrorismo por razões "políticas". Leia mais aqui
Os funcionários da diplomacia dos EUA no Brasil viram o mega apagão de novembro de 2009 como uma “oportunidade” para ação de agências americanas nas áreas de infraestrutura e defesa, segundo relatório secreto vazado pelo WikiLeaks. Leia maisaqui
Os Estados Unidos monitoram a comunidade muçulmana no Brasil e se preocupam com possível presença de extremistas na região de fronteira próxima a Foz do Iguaçu e em São Paulo. Leia mais aqui
Ainda para os americanos, o espaço áereo de Brasília é vulnerável a ataques terroristas. Leia mais aqui
Dois telegramas produzidos pela Embaixada dos EUA em Brasília no início de 2009 fazem duras críticas à Estratégia Nacional de Defesa lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro de 2008. Em um desses dois despachos, há uma contestação sobre como as Forças Armadas brasileiras serão empregadas no futuro, sobretudo na proteção do mar territorial do país por causa da descoberta das reservas de petróleo da camada do pré-sal. A diplomacia norte-americana classifica como "consistente" o objetivo de modernizar o setor militar no Brasil, mas faz então uma ressalva: "Deixando de lado elefantes brancos politicamente populares como osubmarino movido a energia nuclear". Leia mais aqui
O governo brasileiro demonstrou "grande abertura em áreas como compartilhamento de informações e cooperação com o governo dos Estados Unidos --a ponto de admitir que pode haver a possibilidade de ataques terroristas" durante a Olimpíada de 2016, no Rio. Esse relato consta de um telegrama confidencial de 24 de dezembro do ano passado preparado pela ministra conselheira Lisa Kubiske, da Embaixada dos EUA em Brasília. Leia mais aqui
Os documentos também trazem informações sobre as negociações dos caças franceses Rafales, entre Brasil e França. Segundo as informações publicadas, o Brasil, além de comprar os caças, quer comprar a tecnologia para fabricar as aeronaves no país. Leia mais aqui
A preferência do presidente Lula pelos aviões de combate franceses impediu um negócio multimilionário para a empresa americana Boeing, revelam os documentos do WikiLeaks. Leia mais aqui
Documentos secretos produzidos pelo Consulado dos EUA no Rio afirmam que, em encontro reservado, o secretário de Segurança José Mariano Beltrame antecipou que faria a operação de tomada do Complexo do Alemão e previa uma ação com "violência traumática". Leia mais aqui
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, se mostrou "preocupado", em fevereiro deste ano, com a "cada vez mais complicada situação doméstica" de Hugo Chávez e manifestou temor sobre possível "impacto" interno caso o presidente venezuelano resolvesse reprimir manifestações contra o seu governo. O relato teria sido feito por Jobim ao embaixador dos EUA, Thomas Shannon. À época, Chávez enfrentava protestos pela falta de água e pela a crise energética e manifestações contra a retirada da oposicionista RCTV da lista de canais por assinatura. Leia mais aqui
EUA
O governo dos Estados Unidos não conseguiu convencer seus aliados no Oriente Médio e no Golfo de suspender o financiamento da Al Qaeda e outros grupos terroristas, segundo mensagens vazadas pelo WikiLeaks. Leia mais aqui
Os documentos vazdos também tornou pública uma longa lista de locais descritos pelos Estados Unidos como vitais para a segurança nacional. A lista inclui oleodutos, centros de comunicação e de transporte, minas e fábricas de produtos médicos. Leia mais aqui
Outro vazamento diz que, numa tentativa de vender 36 caças para a FAB (Força Aérea Brasileira), a embaixada dos Estados Unidos no Brasil procurou o ministro da Defesa, Nelson Jobim e o comandante da FAB Brigadeiro Juniti Saito para influenciar na decisão. Em um telegrama do dia 19 de maio de 2009, a ministra Conselheira Lisa Kubiske pediu que Washington fizesse um lobby mais intenso, pois alguns contatos brasileiros "dizem não acreditar que o governo dos Estados Unidos esteja apoiando a venda fortemente”. Leia mais aqui
O site WikiLeaks divulgou detalhes sobre lugares em todo o mundo que os Estados Unidos consideram ser vitais para seus interesses, motivando críticas de que estaria ajudando militantes a identificar alvos para ataques. A lista começa com uma mina de cobalto na República Democrática do Congo e faz referência a vários locais na Europa onde empresas farmacêuticas produzem insulina, soro antiofídico e vacinas contra febre aftosa. No Oriente Médio, os documentos notam que até 2012 o Catar será a maior fonte de gás natural liquefeito (GNL) e aludem também à instalação de Abqaiq, na Arábia Saudita, a maior usina mundial de processamento e estabilização de petróleo. Leia mais aqui
O fiasco da Conferência do Clima das Nações Unidas em Copenhague (CoP-15), em 2009, pode ser explicado pela ação conjunta de Estados Unidos e China que, de acordo com documento vazado pelo Wikileaks, se uniram para bloquear as tentativas de fechar um acordo para um pacote de medidas emergenciais para reduzir as emissões de gases e conter o aquecimento global do planeta. Leia mais aqui
Os Estados Unidos também acreditam que alguns membros da hierarquia do Vaticano têm posturas antissemitas, de acordo com documentos diplomáticos divulgados pelo WikiLeaks. Segundo o The New York Times, um documento de 2002 indica que, "apesar do avanço real" operado pelo Papa João Paulo II nas relações do Vaticano com o judaísmo, alguns membros da hierarquia da Igreja ainda "manifestam resíduos de sentimentos antissemitas". Leia mais aqui
ESPANHA
O Governo espanhol apoiou desde o início a proposta de autonomia do Saara Ocidental, segundo documentos diplomáticos vazados pelo WikiLeaks e publicados pelo jornal espanhol "El País". Segundo as mensagens trocadas entre as embaixadas dos Estados Unidos em Madri, Rabat e Paris, em 2006, o então ministro das Relações Exteriores espanhol, Miguel Ángel Moratinos, chegou a propor, em vez de soberania e independência, "regionalização, autonomia e autogoverno". Leia maisaqui
A eleição de José Luis Zapatero à chefia do governo espanhol em março 2004 gerou uma série de despachos sobre pretensões do socialista. Os papéis indicavam temor sobre a retirada de tropas espanholas do Iraque, o que ocorreu em abril.
Os serviços diplomáticos americanos exerceram forte pressão sobre o governo e as autoridades judiciais espanholas para obter o arquivamento de três processos abertos no país contra os Estados Unidos ou militares americanos, segundo o jornal espanhol "El País". De acordo com documentos diplomáticos confidenciais divulgados pelo site WikiLeaks, "a embaixada dos EUA em Madri mobilizou importantes recursos nos últimos anos para frear ou boicotar as causas judiciais abertas na Espanha contra políticos e militares americanos", indicou o "El País". Leia mais aqui
Os Estados Unidos consideram a Catalunha, região no nordeste da Espanha, como o "maior centro mediterrâneo de atividade de radicais islâmicos", o que levou o país a manter uma célula de inteligência na capital da região, Barcelona, segundo documentos divulgados pelo site WikiLeaks. De acordo com os documentos da embaixada, "a alta imigração, legal e ilegal, do norte da África (Marrocos, Tunísia e Argélia), assim como do Paquistão e Bangladesh, faz desta região um ímã para o recrutamento de terroristas". Leia mais aqui
IRÃ
Os documentos revelam que há uma preocupação específica de alguns países do Oriente Médio, como a Arábia Saudita, Egito e Israel, com relação ao programa nuclear do Irã. Segundo o jornal israelense "Yedioth Ahronoth", Meir Dagan, chefe do serviço secreto israelense no exterior, Mossad, apresentou aos EUA um plano para aplicar um golpe de estado no Irã em 2007. Leia mais aqui
Além disso, as informações obtidas indicam que o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, sofre de câncer em estágio terminal. Leia mais aqui
Segundo telegramas diplomáticos dos EUA vazados pelo WikiLeaks, pelo menos desde 2006 o Irã investiga a possibilidade de obter urânio nos países da América Latina, especialmente na Venezuela e Bolívia. Leia mais aqui
Outra revelação apresentada pelos documentos divulgados no WikiLeaks diz que o presidente do Banco Comercial Português, também conhecido como Millennium BCP, Carlos Santos Ferreira, ofereceu serviços de espionagem do Irã aos Estados Unidos, segundo informou o jornal "El País". Leia mais aqui
RÚSSIA
Um promotor anticorrupção na Espanha considerou em 2008 em reunião com analistas americanos a existência de vínculos entre o Kremlin e a máfia russa, e chegou a opinar que Belarus, Chechênia e Rússia são "virtuais Estados mafiosos". A afirmação consta em um dos documentos da embaixada americana na Espanha vazado pelo WikiLeaks ao jornal espanhol "El País", no qual consideram "perspicazes e valiosos" os comentários do promotor sobre o fenômeno das máfias russas. Leia mais aqui
Os chefes militares russos ainda desconfiam de seus pares americanos, e a cooperação entre Washington e Moscou não avançou praticamente nada desde a Guerra Fria, de acordo com mensagens diplomáticas. De acordo com um documento da embaixada americana em Moscou, datado de 2009, as relações militares bilaterais são úteis, mas enfrentam uma "falta de transparência e reciprocidade dos russos". Leia mais aqui
Da Espanha à Bulgária, a máfia russa parece estar bem implantada na Europa e pode ter contatos com membros do poder político em Moscou, advertem telegramas diplomáticos americano. Leia mais aqui
Autoridades do governo da Rússia admitiram a uma delegação dos Estados Unidos no ano passado a venda de 100 mísseis antiaéreos de manejo individual à Venezuela, segundo os telegramas do Departamento de Estado revelados pelo site "Wikileaks" e publicados pelo jornal espanhol "El País". Embora o presidente venezuelano, Hugo Chávez, tenha anunciado pessoalmente a aquisição do armamento, não havia sido revelado um número tão elevado. Leia mais aqui
AFEGANISTÃO
Documentos diplomáticos secretos vazados do Departamento de Estado dos EUA que descrevem o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, como "extremamente fraco" e o irmão dele como um corrupto traficante de drogas. "Um homem extremamente fraco que não atenta a fatos mas em vez disso era facilmente influenciado por qualquer um que viesse com um relato, mesmo as mais bizarras histórias ou planos contra ele", segundo uma mensagem sem data publicada pelo jornal britânico "The Guardian".
Segundo um telegrama diplomático americano publicado pelo WikiLeaks, o presidente afegão, Hamid Karzai, ordenou a libertação sem processo de dezenas de criminosos perigosos e tarficantes de drogas pelas forças internacionais. Leia maisaqui
Outra informação diz que a Europa não acredita na vitória dos Estados Unidos no Afeganistão. "Ninguém acredita mais no Afeganistão", disse o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, ao embaixador americano na Bélgica, segundo memorando enviado a Washington. "A Europa está lá participando por deferência aos EUA, mas não por deferência ao Afeganistão." Leia mais aqui
COLÔMBIA
Documentos vazados pelo WikiLeaks revelam que o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe tentou buscar um diálogo direto com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), durante o seu segundo mandato, através de reuniões secretas. Ainda de acordo com as informações divulgadas pelo site, os guerrilheiros teriam estendido a mão à embaixada americana. Leia mais aqui
A libertação de Ingrid Betancourt se tornou uma obsessão para o presidente francês Nicolas Sarkozy, a ponto de ter demonstrado disposição de pagar um resgate e reunir-se com Manuel Marulanda, ex-comandante das Farc. Sarkozy propôs ainda troca de Betancourt por Simón Trinidad, cérebro financeiro das Farc extraditado da Colômbia para os Estados Unidos em 2005 e pediu a intervenção do então presidente americano George W. Bush com o governo colombiano de Alvaro Uribe. Leia mais aqui
Ainda segundo as informações vazadas no WikiLeaks, o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe vê como "uma ameaça comparável à de Hitler na Europa", a Revolução Bolivariana que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tenta empreender em seu país. Leia mais aqui
Segundo despacho confidencial americano divulgado pelo site WikiLeaks publicado pelo jornal espanhol El País, o ex-presidente colombiano Alvaro Uribe teria negociado em 2009 acordo militar com Washington, como uma forma de se defender de uma possível agressão da Venezuela. Leia mais aqui
QATAR
Documentos diplomáticos americanos divulgados pelo site WikiLeaks, o Qatar utiliza o canal de televisão Al-Jazeera como um instrumento de pressão em negociações com alguns países. Apesar do canal insistir em sua independência editorial, ele "é uma das ferramentas políticas e diplomáticas mais preciosas do Qatar", destaca o autor de uma das notas diplomáticas. Leia mais aqui
PERU
O narcotráfico estaria exercendo influências sobre o Exército do Peru, segundo apontam documentos vazados no site WikieLeaks. De acordo com diplomatas da Embaixada dos EUA no Peru, alguns soldados "recebem pagamentos lucrativos dos narcotraficantes que atuam nos vales dos rios Apurímac e Ene" e outros, depois de terminarem seu treinamento são recrutados pelos narcotraficantes. Leia mais aqui
PAQUISTÃO
Os documentos mostram a preocupação dos EUA com a presença de material radioativo em usinas nucleares do Paquistão, que Washington temia ser usado em ataques terroristas. Há três anos, os EUA vinham tentando remover urânio altamente enriquecido de um reator usado para pesquisas no Paquistão, mas o país se recusou a aceitar a visita de especialistas dos EUA.
O presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, pediu aos Emirados Árabes Unidos para permitir refúgio de longo período para a sua família, assim como eles fizeram com sua mulher, a antiga primeira-ministra Benazir Bhutto, caso Zardari fosse morto. Leia mais aqui
CUBA
O presidente de Cuba, Raúl Castro, manifestou ao ex-chanceler espanhol Miguel Ángel Moratinos o desejo de estabelecer um "canal secreto de comunicações" com os Estados Unidos, segundo um documento diplomático dos EUA revelado pelo site WikiLeaks e publicado pelo jornal "El País". Os dois países não têm um canal direto de comunicação já que romperarm relações depois da Revolução Cubana em 1959. Leia mais aqui
Cuba recebeu em seu território membros do grupo terrorista ETA e da guerrilha colombiana das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), conforme dados enviados pelos diplomatas dos Estados Unidos em Havana a Washington, vazados pelo WikiLeaks. Pelos dados do site enviados, os EUA tiveram constância no ano passado da presença de terroristas da ETA e das Farc na ilha. Para os americanos, a presença dos terroristas na ilha não representa em si um motivo de alarme, pois considera "pouco provável que realizem uma operação terrorista". Leia mais aqui
Documentos diplomáticos secretos dos Estados Unidos divulgados pelo site WikiLeaks afirmam que funcionários do governo americano acreditam que o líder cubano Fidel Castro quase morreu em 2006. Segundo informações publicadas pelo jornal "El País", fontes do governo americano em Havana disseram aos diplomatas que Fidel ficou em estado bastante crítico quando sofreu com um intestino perfurado durante um voo em Cuba. Leia mais aqui
VENEZUELA
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, teria facilitado a fuga de três membros do ETA no país, segundo documentos revelado pelo WikiLeaks., segundo relato do ex-diretor da agência de inteligência espanhola e à época embaixador nos EUA, Jorge Dezcallar, em uma conversa com a então secretária de Estado, Condoleezza Rice. Leia mais aqui
Segundo relatório diplomático sigiloso dos EUA vazado pelo WikiLeaks, a petroleira estatal venezuelana PDVSA estaria manipulando o preço do petróleo que extrai no país com o objetivo de melhorar estatísticas oficiais. De acordo com o documento, a informação foi repassada ao representante de Washington em Caracas, Patrick Duddy, por um alto funcionário da PDVSA. Leia mais aqui
A divulgação dos documentos secretos americanos mostra que os serviços de inteligência cubanos prestaram assessoria direta ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, como parte daquilo que um diplomata norte-americano chamou de "Eixo da Travessura".
"Os agentes cubanos de inteligência têm acesso direto a Chávez e frequentemente lhe fornecem informações que não são verificadas por agentes venezuelanos", diz o documento. "Relatos estratégicos indicam que os laços de inteligência entre cubanos e venezuelanos são tão avançados que as agências dos dois países parecem estar competindo entre si pela atenção da RBV (República Bolivariana da Venezuela)". Leia mais aqui
Outra preocupação dos Estados Unidos diz respeito à entrega de mísseis antiaéreos russos à Venezuela em 200, já que segundo os americanos, Caracas poderia repassá-los às guerrilhas marxistas na Colômbia ou a traficantes de drogas mexicanos, segundo o jornal "The Washington Post", citando vazamento de informações pelo Wikileaks. A Venezuela recebeu pelo menos 1.800 de mísseis SA-24 da Rússia, disse o jornal, citando dados da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre controle de armas. Leia mais aqui
NAÇÕES UNIDAS
Segundo o jornal britânico “The Guardian”, nos documentos, há solicitações em nome da secretária de Estado Hillary Clinton ordenando a obtenção dos detalhes técnicos dos sistemas de comunicação dos principais funcionários da ONU, entre eles do secretário-geral Ban Ki-moon.
SÍRIA
Segundo textos, os EUA não conseguiram evitar que a Síria fornecesse armas ao Hizbollah no Líbano desde 2006. Após promessa síria de não mandar mais armas ao grupo, os EUA reclamaram de novos envios.
SUDÃO
O presidente do Sudão, Omar al-Bashir, desviou cerca de de dólares 9 bilhões do país, e boa parte desse dinheiro pode estar depositado em bancos britânicos, tal como indicam documentos secretos de diplomatas norte-americanos vazados pelo site Wikileaks e publicados no jornal britânico "The Guardian". Segundo o promotor Luis Moreno Ocampo, do Tribunal Penal Internacional, em Haia, parte desses fundos pode estar no Lloyds Banking Group. O valor desse fundos chegaria a um décimo do PIB do Sudão, o 15º país mais pobre do mundo. Leia mais aqui
LÍBIA
De acordo com uma mensagem diplomática americana divulgada pelo site WikiLeaks, o dirigente líbio Muamar Kadhafi estava disposto, em 2009, depois de uma divergência com as Nações Unidas, a deixar sem proteção uma grande quantidade de urânio altamente enriquecido. Só depois de pressões de diplomatas americanos e russos, os dirigentes líbios na ocasião autorizaram que um avião russo recuperasse os contêineres. Leia mais aqui
O líder da Líbia, Muammar Gaddafi, ameaçou cortar relações comerciais com o Reino Unido e advertiu o país de que haveria "enormes repercussões" se o responsável pelo atentado de Lockerbie morresse na cadeia, disse o diário britânico "The Guardian", citando como fonte despachos diplomáticos obtidos pelo website WikiLeaks. Leia mais aqui
ISRAEL
Uma revelação que promete ser um constrangimento ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, perante seus rivais do Hamas, que governam Gaza, é de que Israel teria alertado a liderança palestina e o Egito antes ataque de 2008-2009 contra a Faixa de Gaza, segundo mensagens diplomáticas vazadas pelo site WikiLeaks. A ofensiva israelense matou cerca de 1.400 palestinos ao longo de três semanas. Leia mais aqui
NIGÉRIA
A multinacional petrolífera Shell afirma ter infiltrado funcionários nos principais ministérios do Governo nigeriano, o que permitiu a empresa saber de todas as decisões relacionadas com o delta do Níger, informa o jornal "The Guardian". Conforme mais um vazamento diplomático dos Estados Unidos filtrado pelo WikiLeaks, a principal responsável da companhia anglo-holandesa nesse país africano revelou aos diplomatas americanos que a Shell havia introduzido empregados seus em todos os ministérios para ficar por dentro de "tudo o que ocorresse ali". Leia mais aqui
MOÇAMBIQUE
O narcotráfico tem uma base segura em Moçambique, rota da cocaína que chega do Brasil, do haxixe do Paquistão e da heroína produzida no Afeganistão, afirmam diplomatas americanos em correspondência divulgada pelo site WikiLeaks e publicada pelo jornal "Le Monde". Após Guiné Bissau, Moçambique se tornou "a segunda praça africana mais ativa no trânsito de narcóticos", disse em 2009 o encarregado de negócios da embaixada americana em Maputo. Leia mais aqui
NICARÁGUA
O governo dos Estados Unidos estava convicto de que os sandinistas da Nicarágua recebiam dinheiro de traficantes de drogas, de acordo com informações fornecidas sigilosamente pelo embaixador norte-americano em Manágua, Robert J. Callahan. Leia mais aqui
ARGENTINA
A diplomacia americana investigou em 2009 se a presidente argentina, Cristina Kirchner, tomava medicação para os "nervos ou estresse", revela um documento americano.
Além da preocupação com a saúde mental da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, telegramas diplomáticos dos EUA vazados pelo site WikiLeaks trazem críticas às leis e instituições do país vizinho e ao governo atual. A embaixadora americana na Argentina, Vilma Martínez, afirma que o governo Kirchner mostra ser "extremamente sensível e intolerante a receber críticas". Leia mais aqui
BOLÍVIA
Um documento divulgado pelo WikiLeaks da embaixada americana em Brasília revelou que o presidente boliviano tem ou teria um tumor nasal. Governo boliviano desmente.
CHINA
De acordo com documento emitido pela embaixada americana em Pequim em janeiro deste ano, órgão do governo chinês comandou a invasão dos sistemas de computador do Google no país, como parte de uma campanha de sabotagem. Leia mais aqui
Os documentos também revelaram que altas autoridades da China, maior aliado da Coreia do Norte, afirmaram a um vice-ministro sul-coreano que a península coreana deveria ser reunificada sob o controle de Seul, em pleno momento de crise e instabilidade entre as duas Coreias.
O ex-primeiro-ministro de Cingapura Lee Kuan Yew acusou os governos deCamboja, Mianmar e Laos de espionar seus vizinhos e repassar as informações para Pequim, segundo um relatório da Embaixada dos Estados Unidos na cidade-Estado que acabou revelado pelo site Wikileaks. O documento da diplomacia americana cita uma conversa entre Lee e o subsecretário de Estado americano, James B. Steinberg, em 30 de maio do ano passado. Leia mais aqui
HONDURAS
Mensagens da diplomacia americana descrevem o então presidente hondurenho, Manuel Zelaya, como um "adolescente rebelde, errático e sinistro", que queria "enriquecer" e governava rodeado de gente ligada ao "crime organizado".
Documento de 24 de julho de 2009 diz que a retirada de Manuel Zelaya da presidência de Honduras em junho do mesmo ano "constituiu um golpe ilegal e inconstitucional". O texto contraria versão de que os EUA teriam apoiado o golpe. Leia mais aqui
EL SALVADOR
Documentos vazados no site do WikiLeaks mostram uma tensão nas relações entre o presidente de El Salvador, Mauricio Funes, e seu próprio partido, o FMLN (Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional). Segundo informações divulgadas pelo jornal espanhol "El País", diferenças no manejo das políticas interna e externa do país provocaram um distanciamento entre Funes e a FMLN por. Além disso, Funes teria pedido ajuda e proteção "aos Estados Unidos contra seus sócios ex-guerrilheiros". Leia mais aqui
REINO UNIDO
Documentos diplomáticos secretos vazadas pelo site WikiLeaks e publicadas pelo jornal "The Guardian", indicam que a polícia britânica reuniu provas contra os pais da garota Madeleine McCann, desaparecida no sul de Portugal em 3 de maio de 2007. Leia mais aqui
O governo britânico autorizou os Estados Unidos a armazenar bombas de fragmentação em seu solo, apesar do Reino Unido ser signatário de um tratado que proíbe este tipo de arma, segundo mensagem americana vazada pelo site WikiLeaks e publicada pelo jornal "The Guardian". Leia mais aqui
Após a eleição do presidente americano Barack Obama, o Reino Unido ficou "paranoico" sobre a chamada relação "especial" com os Estados Unidos. Segundo os documentos, o agora ministro de Exteriores do Reino Unido, William Hague teria dito que com a eleição do democrata, queria "um regime pró-americano". "Precisamos. O mundo precisa", teria dito ao embaixador americano Richard LeBaron. Leia mais aqui
FRANÇA
Os documentos divulgados pelo WikiLeaks mostram que para embaixador dos EUA na França, Charles Rivkin, o presidente francês Nicolas Sarkozy usa a popularidade da mulher, Carla Bruni, para fortalecer a relação do país com o Brasil. A carta diz ainda que o anúncio do Ministério das Relações Exteriores indicando preferência pelos jatos franceses Rafale, em detrimento dos jatos Super Hornet preferidos pela Força Aérea, deriva da relação próxima de Lula com Sarkozy. Leia mais aqui
ALEMANHA
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha disse que a Turquia é um país muito grande e não modernizado o suficiente para entrar na União Europeia, segundo informou a revista alemã "Der Spiegel" neste sábado, citando documentos diplomáticos disponibilizados pelo WikiLeaks. Ainda segundo a revista, os comentários mostraram que o ministro Guido Westerwelle tem fortes dúvidas de que a Turquia tenha sucesso em entrar no bloco. Leia mais aqui
GUANTÁNAMO
Textos mostram que os EUA negociaram o destino de presos libertados da base americana de Guantánamo, em Cuba. A Eslovênia recebe a oferta de um encontro com o presidente Barack Obama se o país receber um prisioneiro, enquanto Kiribati, no Pacífico Sul, recebe a oferta de milhões de dólares em incentivos. Bruxelas recebe a informação de que abrigar prisioneiros poderia ser "uma maneira barata de a Bélgica conseguir proeminência na Europa".
O rei Abdullah da Arábia Saudita propôs implantar chips eletrônicos em um grupo de presos de Guantánamo para poder segui-los após sua libertação. "Assim se faz com os cavalos e os falcões", observou o rei.
VATICANO
Os Estados Unidos acreditam que alguns membros da hierarquia do Vaticano têm posturas antissemitas. Um documento de 2002 indica que, "apesar do avanço real" operado pelo Papa João Paulo II nas relações do Vaticano com o judaísmo, alguns membros da hierarquia da Igreja ainda "manifestam resíduos de sentimentos antissemitas".
O Vaticano negou-se a cooperar em uma investigação irlandesa sobre abusos sexuais contra crianças por parte de sacerdotes de Dublin, porque o requerimento não foi feito pelos canais oficiais.
O Vaticano expressou a diplomatas norte-americanos sua preocupação em que a situação econômica e a tensão política em Cuba pudessem acabar em um "banho de sangue" e insistiu no fim do embargo à ilha, revelou o site WikiLeaks. Outra observação aponta que o novo Fidel Castro da América Latina não é seu sucessor, seu irmão Raúl, mas o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, já que "tem as receitas do petróleo para financiar a revolução bolivariana". Leia mais aqui
PARAGUAI
Os EUA pediram, em março de 2008, informações como "dados biométricos, incluindo impressões digitais, imagens faciais e dados para reconhecimento da íris, e DNA" dos candidatos à presidência do país na épica. A Secretaria de Estado americana relata ainda à Embaixada dos EUA em Assunção uma preocupação com a suposta presença de grupos como Al-Qaeda, Hezbollah e Hamas na tríplice fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina. Leia maiis aqui
EGITO
Em 2008, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, teria aconselhado os EUA a "esquecer" a democracia no Iraque. "Esqueçam isso; os iraquianos são por natureza demasiado duros", declarou a parlamentares americanos, segundo o documento diplomático.
Outros documentos vazados no WikiLeaks mostram que para os embaixadores americanos, o exército do Egito estava em "declínio". “Os generais por muito tempo foram nossos melhores aliados, mas a situação mudou”, lamentava o diplomata signatário. Nos documentos, os Estados Unidos, "que investiram US$ 36 bilhões (cerca de R$ 61 bilhões) nas forças armadas egípcias”, veem como problema o fato de que com esses fundos, o exército não para de reforçar suas forças convencionais (aviões, tanques) e “recuse” as reformas estratégicas que os americanos sugerem. Leia mais aqui
HAITI
Para a embaixada americana em Porto Príncipe, o atual presidente do Haiti, René Préval, é um aliado, mas sua “personalidade” traz problemas. “Seu compromisso com a construção de instituições democráticas, a promoção da estabilidade política e o desenvolvimento da economia corresponde ao nosso próprio interesse”, afirma uma mensagem diplomática de março de 2007. “Préval continua sendo o homem indispensável do Haiti”, afirma um longo memorando de junho de 2009 intitulado “Desconstruir Préval”. No entanto, “a relação com ele é um desafio que pode ser frustrante e às vezes gratificante”, diz o texto. Leia mais aqui
O presidente do Haiti, René Preval, tentou orquestrar a transição política no Haiti e, assim, evitar ser forçado ao exílio, de acordo com um documento dos Estados Unidos divulgado pelo site Wikileaks. Preval, cujo mandato expira no início de 2011, expressou sua preocupação a autoridades do governo americano de que seu sucessor não permita que ele volte a sua vida privada no Haiti, de acordo com uma correspondência datada de junho de 2009 e assinada por Janet Sanderson, embaixadora de Washington, em Porto Príncipe na época. Leia mais aqui
LÍDERES MUNDIAIS
Vários líderes mundiais são citados nos documentos de forma pouco elogiosa por parte dos diplomatas americanos. O premiê da Itália, Silvio Berlusconi, é tratado como "displicente, vaidoso e ineficiente como líder europeu moderno", além de "frágil física e politicamente”, por causa de suas “festas selvagens”.
Apesar de ser oficialmente o chefe de Estado, a embaixada americana em Moscou diz que Dmitri Medvedev, presidente russo, "é o Robin do Batman, [o primeiro-ministro Vladimir] Putin”. O premiê russo, por sua vez, é visto como um "macho alfa"
O líder norte-coreano Kim Jong-il é descrito como "um camarada velho e flácido" que sofre com o trauma de um derrame. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, é tratado como "Hitler”. Ao líder venezuelano, Hugo Chávez, coube o adjetivo de “louco”, e ao presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, "aquele velho maluco".
Um dos documentos vazados diz que o Departamento de Estado americano pediu à embaixada em Buenos Aires informações sobre "o estado de saúde mental" da presidente Cristina Kirchner. Segundo o “The Guardian”, os EUA têm de Cristina a impressão de ser "extremamente irritadiça e intolerante a coisas percebidas como críticas".
Telegramas diplomáticos dos EUA mostram que um ex-chefe de gabinete de Cristina Kirchner disse que a presidente argentina é tratada como "submissa" a seu marido poderoso Néstor Kirchner, que é um "monstro" controlador. Sergio Massa, que liderou o ministério de Cristina em 2008 e 2009, disse em um encontro, em setembro de 2009, com um diplomata americano que ela "recorria ao marido em todos os assuntos, e que na prática ela apenas cumpre ordens. Leia mais aqui.
O presidente francês Nicolas Sarkozy é visto como “suscetível e autoritário", enquanto a chanceler alemã Angela Merkel é definida como "contrária à tomada de riscos e raramente criativa". Seu ministro das Relações Exteriores, o alemão Guido Westerwelle, teria uma "personalidade exuberante", mas pouco conhecimento de política externa.
O presidente afegão, Hamid Karzai, é descrito como "extremadamente frágil" e passível de acreditar em teorias conspiratórias. O embaixador dos EUA no Afeganistão chamou Karzai, de "paranóico" e "fraco" e diz que o presidente afegão é "incapaz de compreender os princípios mais rudimentares da formação de um Estado". Já o líder líbio, Muamar Kadafi, é "quase obsessivamente dependente de um pequeno núcleo de funcionários de confiança" e aparentemente não pode viajar se não for acompanhado de uma "voluptuosa" enfermeira ucraniana.
* Com as agências internacionais
Veja o que já foi divulgado nos documentos vazados no WikiLeaks - Notícias - Internacional
Veja as mensagens vazadas pelo WikiLeaks que citam o Brasil
Site vem divulgando um conjunto de 251 mil documentos sigilosos dos EUA.
Leia o que os textos divulgados até agora falam sobre o Brasil.
Do G1, em São Paulo
O site Wikileaks deu início no domingo (28) à divulgação de um conjunto de 251.287 relatórios sigilosos da diplomacia americana num período entre 1966 e 2010. Os documentos, publicados em cablegate.wikileaks.org, registram a comunicação entre embaixadas americanas em diversos países, incluindo o Brasil.
Veja, a seguir, uma lista das revelações feitas pelo site até agora que citam o Brasil.
Veja, a seguir, uma lista das revelações feitas pelo site até agora que citam o Brasil.
12/12
Espaço aéreo de Brasília
Telegrama da embaixada dos Estados Unidos diz que o espaço aéreo de Brasília é vulnerável a ataques terroristas. A mensagem, de março do ano passado, cita o caso de um pequeno avião de passageiros que foi roubado em Luziânia (GO), a cerca de 50 km de Brasília e caiu em um shopping center de Goiânia, matando o piloto e a filha dele, de 5 anos. Leia mais.
10/12
Ação de Dilma na ditadura
O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, informou ao G1, que o governo norte-americano não tem informações sobre a suposta participação da presidente eleita, Dilma Rousseff, em assaltos a bancos e ações armadas durante o regime militar. Telegrama confidencial da diplomacia norte-americana com relatos sobre a atuação de Dilma durante a ditadura foi revelado pelo WikiLeaks. Leia mais.
Espaço aéreo de Brasília
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10/12
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O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, informou ao G1, que o governo norte-americano não tem informações sobre a suposta participação da presidente eleita, Dilma Rousseff, em assaltos a bancos e ações armadas durante o regime militar. Telegrama confidencial da diplomacia norte-americana com relatos sobre a atuação de Dilma durante a ditadura foi revelado pelo WikiLeaks. Leia mais.
06/12
Segurança nacional
Um longa lista de locais descritos pelos Estados Unidos como vitais para a segurança nacional foi divulgada como parte dos documentos americanos secretos. No Brasil, o documento enviado pelo Departamento de Estado lista cabos de comunicação submarinos com conexões em Fortaleza e no Rio de Janeiro e minas de minério de ferro, manganês e nióbio em Minas Gerais e em Goiás.Leia mais.
Segurança nacional
Um longa lista de locais descritos pelos Estados Unidos como vitais para a segurança nacional foi divulgada como parte dos documentos americanos secretos. No Brasil, o documento enviado pelo Departamento de Estado lista cabos de comunicação submarinos com conexões em Fortaleza e no Rio de Janeiro e minas de minério de ferro, manganês e nióbio em Minas Gerais e em Goiás.Leia mais.
05/12
Chávez 'late mais do que morde'Em correspondência secreta de 2007, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, afirma que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, "late mais do que morde", e que isolá-lo não é uma opção. Leia mais.
Lobby por caças americanos
A disputa pela venda de 36 caças para a Força Aérea brasileira mobilizou autoridades dos EUA a pressionarem o comandante da FAB, Juniti Saito, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, entre outras autoridades brasileiras, a intervirem pela escolha de um modelo americano. Leia mais.
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03/12
Compromisso contra Chávez
O Brasil é "vital" para conter o avanço do presidente venezuelano Hugo Chávez na América Latina, teria dito o presidente do México, Felipe Calderón, numa conversa com um oficial americano. Leia mais.
Prisioneiros de Guantánamo
O governo do Brasil rejeitou um pedido do governo norte-americano para receber prisioneiros mantidos no campo de detenção de Guantánamo em 2005. Na época, Washington procurou vários países para tentar reassentar os presos por suspeita de crimes relacionados com o terrorismo. A informação foi confirmada pelo ministro Celso Amorim. Leia mais.
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02/12
Exploração de urânio
Um relatório secreto adverte sobre descobrimento de munição com urânio empobrecido em um armazém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e da existência, no norte do Brasil, perto da fronteira com a Colômbia, de explorações ilegais de diversos minerais, entre eles o urânio, em poder de grupos como as Farc. Leia mais.
1º/12
ApagãoDocumentos revelados pelo site descartam a hipótese de um ataque de hackers terem provocado o apagão elétrico em novembro do ano passado que atingiu 18 estados brasileiros. Segundo informações dadas pela ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e o Ministérios das Minas e Energia dadas à embaixada americana, o sistema tem uma rede separada e é protegido de tal forma que uma invasão seria facilmente rastreável. Leia mais.
Copa e Olimpíadas
Os Estados Unidos estão preocupados com a segurança da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasil e veem oportunidades para empresas americanas no país. Leia mais.
Política de defesa
Documentos mostram críticas por parte do ex-embaixador americano no Brasil ao Plano Nacional de Defesa anunciado pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva em dezembro de 2008. Leia mais.
Carla Bruni e relações diplomáticas
Uma mensagem do embaixador dos Estados Unidos em Paris indica que ele acreditava que o presidente francês Nicolas Sarkozy usava o status de celebridade de sua esposa Carla Bruni para impulsionar as relações diplomáticas entre França e Brasil. Leia mais.
30/11
'Inclinações antiamericanas'
Documentos mostram que o governo americano considera o Itamaraty como um adversário, com inclinações antiamericanas. Leia mais.
Tumor no nariz
Relatório que a embaixada dos EUA em Brasília cita que o presidente Lula teria oferecido tratamento no Brasil ao colega boliviano, Evo Morales, para tratar de um tumor no nariz. O governo da Bolívia negou que o presidente tem ou tivesse a doença. Leia mais.
29/11
Irã e Brasil
Documentos mostram que o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, citou o Brasil como comparação ao seu país para defender o programa nuclear que vem desenvolvendo. O exemplo foi dado pelo iraniano durante discussão com o líder russo Vladimir Putin, e aparece entre os documentos que serviam para a comunicação de Relações Exteriores dos Estados Unidos. Leia mais.
Terroristas presos
Documentos afirmam que a Polícia Federal brasileira prendeu muitas vezes pessoas que tinham ligações com o terrorismo, mas os acusou de crimes que não eram relacionados ao tema para evitar "estigmatizar a comunidade muçulmana do Brasil” ou prejudicar a imagem do território como um destino turístico. Leia mais.
'Elementos radicais genuínos'
Embora a comunidade muçulmana no Brasil seja formada majoritariamente por integrantes moderados, o país abriga "elementos radicais genuínos", alguns na região de Foz do Iguaçu (PR) e outros em São Paulo. Leia mais.
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Documentos mostram que o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, citou o Brasil como comparação ao seu país para defender o programa nuclear que vem desenvolvendo. O exemplo foi dado pelo iraniano durante discussão com o líder russo Vladimir Putin, e aparece entre os documentos que serviam para a comunicação de Relações Exteriores dos Estados Unidos. Leia mais.
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Documentos afirmam que a Polícia Federal brasileira prendeu muitas vezes pessoas que tinham ligações com o terrorismo, mas os acusou de crimes que não eram relacionados ao tema para evitar "estigmatizar a comunidade muçulmana do Brasil” ou prejudicar a imagem do território como um destino turístico. Leia mais.
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Embora a comunidade muçulmana no Brasil seja formada majoritariamente por integrantes moderados, o país abriga "elementos radicais genuínos", alguns na região de Foz do Iguaçu (PR) e outros em São Paulo. Leia mais.
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