Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

quinta-feira, 31 de março de 2011

Declaração de deputado gera polêmica...

Em entrevista à revista IstoÉ, em 2000, o deputado também defendeu a pena de morte Mais Sergio Lima/Folhapress/Arte UOL


O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse a frase ao chegar ao velório do ex-vice-presidente José Alencar, na quarta-feira (30). Na mesma ocasião ele afirmou que "está se lixando" para o movimento gay Mais Adriano Machado/Folhapress/Arte UOL



Jair Bolsonaro, ao responder a pergunta de Preta Gil no programa de televisão CQC. A cantora questionou qual seria a reação do deputado caso seu filho se apaixonasse por uma negra Mais Alan Marques/Folhapress/Arte UOL

Em 2010, ao programa "Participação Popular", da TV Câmara, Bolsonaro fez o comentário sobre a Lei da Palmada Mais Sergio Lima/Folhapress/Arte UOL

Em entrevista à revista IstoÉ, em 2000, Bolsonaro disse que no massacre do presídio do Carandiru, em 1992, em São Paulo, mais presos deveriam ter sido mortos Mais Sergio Lima/Folhapress/Arte UOL

Em entrevista à revista IstoÉ, em 2000, o deputado defendeu ainda a tortura em casos como tráfico de drogas Mais /Arte UOL

Em 1999, em programa exibido pela TV Bandeirantes, ele sugeriu o fechamento do Congresso e lembrou a época da ditadura militar Mais Sergio Lima/Folhapress/Arte UOL


O parlamentar também se manifestou contra as cotas raciais, adotadas em várias universidades brasileiras, durante entrevista ao programa de televisão CQC Mais Sergio Lima/Folhapress/Arte UOL

Um cartaz no gabinete do deputado com a frase "Desaparecidos do Araguaia. Quem procura [osso] é [cachorro]", em 2009, provocou polêmica Mais 28.mai.2009 - Joedson Alves/Folhapress


Eu digo que o deputado Jair Bolsonaro

Pensa igual a muita gente aqui no Brasil, mas a diferença e que tem muitos por ai que tem medo de falar o que pensa e ele não tem rabo preso com ninguém. Ele e do tipo que o seu ponto de vista não e segredo, pois ele tem idéias firmes. E gosta de expor... Quem sabe ele não e parente do KAJURÚ que já foi punido varias vezes por mostrar o que realmente pensa...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Brutalidad policial




Ums verdadeiros merdas pagos com o nosso dinheiro para prestar um serviço de pessima qualidade....

 


Essa e a verdadeira cara da nossa policia...

Abuso policial ao vivo......







Esse apresentador e um puxa saco de policia um verdadeiro MERDA... E eu digo que tem muitos policias que ainda pensam que o regime militar ainda não acabou... Engraçado as duas pessoas que eles abordaram são negros... Racismo
                                                                                 
                                                                                                            

policia idiota












Policial atrapalhado



Ao descer da viatura para uma abordagem de rotina, um policial americano percebe que nem tudo está sob controle – o que termina em uma constrangedora corrida de volta ao carro. Até parece com aqueles vídeos de pegadinhas dos programas dominicais, mas não é. Com toda certeza, na próxima vez ele será mais cuidadoso.

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Ex-policial do bando da degola vai a júri popular

Luana Cruz -
Publicação: 04/03/2011 17:30 Atualização: 04/03/2011 18:19

O ex-policial militar Renato Mozer foi pronunciado nessa sexta-feira pelo o 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette ao julgamento em júri popular. O militar é acusado de de fazer parte do bando da degola, grupo acusado de torturar, assassinar e decapitar os empresários Rayder Santos Rodrigues e Fabiano Ferreira Moura. O crime aconteceu em 9 de abril em um apartamento no Bairro Sion, na Região Centro-Sul de BH.

O bando da degola é acusado de homicídio qualificado, cárcere privado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha. Para a Justiça, a materialidade dos crimes está demonstrada no relatório de necropsia juntado ao processo. De acordo com o laudo, Rayder Santos Rodrigues. morreu em decorrência de hemorragia interna, enquanto a causa morte Fabiano Ferreira Moura foi asfixia. De acordo com a decisão, não há dúvida de que Renato Mozer teria participado dos assassinatos das duas vítimas com intenção de tornar os outros crimes impunes.

Sendo assim, Mozer vai ser julgado por todos os crimes dos quais foi acusado. O réu vai aguardar o julgamento na prisão, já que está preso preventivamente no 41º Batalhão da Polícia Militar de Belo Horizonte. Esta decisão, por ser de 1ª Instância, está sujeita a recurso.

O norte-americano Adrian Grigorcea, o ex-policial André Bartolomeu e o advogado Arlindo Lobo, acusados da participação nos crimes também já foram pronunciados e vão a júri.
24/03/2011 - 17h25

Crime organizado está infiltrado na política, diz delegado-geral de São Paulo

Vinicius Konchinski
Da Agência Brasil
Em São Paulo
O delegado-geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, afirmou hoje (24) que um novo desafio está surgindo no combate ao crime organizado. Segundo ele, quadrilhas estão cada vez mais se infiltrando na política e ganhando espaço na estrutura de governos do Brasil.
Lima disse que alguns crimes registrados em São Paulo, nos últimos meses, demonstram esse fenômeno. O chefe da Polícia Civil paulista afirmou que o assassinato do prefeito de Jandira, Braz Paschoalin, em dezembro, é exemplo claro da entrada do crime no meio político.
“A morte do prefeito de Jandira é a ponta do iceberg”, afirmou Lima, durante um debate sobre segurança pública na capital paulista. “O crime organizado está entrando no Estado por meio da política.”
O delegado citou também a prisão de um candidato a deputado federal por São Paulo, por suspeitas de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Claudinei Alves dos Santos foi preso em setembro, pouco antes das eleições.
“Isso [a prisão de Claudinei] foi detectado a 30 quilômetros da Praça da Sé [região central de São Paulo]. É muito preocupante que isso possa estar ocorrendo em outras regiões do Brasil, onde não há um efeito da polícia tão grande coibindo esse tipo de ação”, afirmou.
Segundo o delegado, o combate ao envolvimento do crime com a política depende de um trabalho conjunto de vários órgãos. De acordo com Marcos Lima, em São Paulo, o Ministério Público (MP) tem colaborado com essas investigações. “Não é a Polícia Civil isolada, a Polícia Militar isolada ou o MP isolado. Os três juntos vão combater o crime organizado, cada vez mais ousado e grave”.
25/02/2011 - 18h26

Delegado conclui inquérito da Guilhotina no RJ

Rio de Janeiro - As transcrições dos diálogos entre o delegado Allan Turnowski e o inspetor Christiano Fernandes, em cinco interceptações telefônicas, mostram que o então chefe da Polícia Civil avisou ao policial que a Polícia Federal (PF) monitorava por telefone os policiais civis que ocuparam o Complexo do Alemão, em novembro do ano passado."Ao invés de adotar medidas de inteligência policial para saber se o inspetor cometia a infração, ele avisou sobre a interceptação telefônica", explicou o delegado titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRF) da PF, Allan Dias, que comandou a Operação Guilhotina, deflagrada no dia 11. Hoje, Dias concluiu o último dos seis inquéritos da Operação Guilhotina e entregou ao Ministério Público do Rio. Ele indiciou a delegada Márcia Becker por prevaricação por ter avisado a Fernandes que ele era procurado.
Na primeira interceptação, Turnowski age como se alguém estivesse próximo e repetia as informações que o inspetor lhe passava por telefone. Ele pergunta quem a equipe de Fernandes havia prendido no Complexo do Alemão. Após receber a resposta de que o preso era um traficante conhecido como "Piloto", o chefe da Polícia Civil orienta o inspetor. "Vê isto direito. O Harold (Spínola, diretor da Polinter) já passou este Piloto e já está nos grampos que tem alguém lá em cima (preso) com o pessoal da 22ª", disse Turnowski.
O segundo telefonema é mais explícito. "O secretário ligou e falou que caiu na escuta da Federal a prisão deste cara pelo pessoal da 22ª", avisa o então chefe da Polícia Civil. Em seguida, após receber nova confirmação de que o traficante está preso, Turnowski orienta mais uma vez. "Fica esperto aí que a Federal tá dizendo que caiu na escuta que nego já vendeu uma cabeça (extorquiu um criminoso em troca da liberdade). Ainda bem que eu já tinha sido avisado e falei para o secretário. Senão, já estavam queimando vocês". Ele alerta que Fernandes "não pode deixar brecha", pois os policiais civis "eram alvo".
Nas demais gravações, o poder do inspetor impressiona. Em uma delas, Turnowski liga e pede que Fernandes indique uma favela da cidade para uma megaoperação policial no dia seguinte. Outra questão que chamou a atenção dos agentes federais foi o fato de Turnowski ignorar a hierarquia e ligar diretamente para o inspetor, ao invés de acionar o delegado responsável. O ex-chefe da Polícia Civil foi indiciado na semana passada por violação funcional.
Deflagrada no dia 11 de fevereiro, a Operação Guilhotina resultou na prisão de 10 policiais civis, 22 policiais militares e de 11 pessoas investigadas. Entre os presos está o ex-subchefe da Polícia Civil, Carlos Oliveira, que se entregou à PF no dia da operação. Ele é acusado de comandar o esquema chamado de "espólio de guerra", que consiste em desviar armas apreendidas em operações policiais contra a facção Comando Vermelho e revender aos traficantes da quadrilha Amigos dos Amigos (ADA).
18/02/2011 - 22h29

Justiça recebe quatro denúncias da Operação Guilhotina

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DO RIO
O juiz em exercício da 32ª Vara Criminal do Rio, Guilherme Schilling Pollo Duarte, recebeu, nesta sexta-feira, as quatro denúncias (acusações formais) do Ministério Público referentes à Operação Guilhotina, comandada pela Polícia Federal.
Promotoria recebe inquérito que indicia ex-chefe da polícia
Delegado acusa ex-chefe da Polícia de esvaziar investigação
Delegada considera injusta fama da polícia do Rio de corrupta
Nova chefe da Polícia Civil do Rio muda cúpula
Cabral se nega a comentar denúncias contra Turnowski
PF vai ouvir novamente ex-chefe da Polícia Civil do Rio
'Bom policial não teme corregedoria', diz nova chefe no Rio
Antes do recebimento da denúncia, o magistrado desmembrou o processo principal em outros três para facilitar a individualização da conduta de cada um dos 45 acusados, sendo que a maioria pertence às polícias Civil e Militar.
Nos processos, serão apurados a prática de crimes de quadrilha armada, peculato, corrupção passiva, comércio ilegal de arma de fogo, extorsão qualificada, entre outros delitos.
De acordo com a denúncia, a partir das interceptações telefônicas e da quebra do sigilo bancário, autorizadas pela Justiça, foi possível verificar a participação de cada um dos indiciados nas atividades criminosas.
Ainda, segundo a denúncia, foi possível identificar quatro grupos distintos de agentes criminosos.
"Dois deles voltados à prática conhecida como 'espólio de guerra', consistente na subtração de bens apreendidos em incursões policiais e posterior fornecimento de armas e munições a traficantes de drogas; um terceiro grupo em exercício de atividade conhecida como 'milícia', juntamente com a do mencionado 'espólio de guerra'; e um último conjunto de elementos adeptos à prática de 'segurança privada' de atividades criminosas".
Segundo o Tribunal de Justiça, o documento do Ministério Público mostra ainda que alguns dos indiciados fazem parte do comando de organização criminosa, "impondo verdadeiro regime de terror em determinadas comunidades carentes". Outros negociam a revenda de bens confiscados, resultantes de apreensões, junto a traficantes, realimentando o comércio ilícito de entorpecentes.
No último dia 7, foi decretada a prisão preventiva dos 45 acusados e a expedição de 48 mandados de busca e apreensão.
O desmembramento da ação penal, segundo o magistrado, além de fundamental para a defesa dos réus, ajudará também na celeridade processual.
+ Canais
+ Notícias em Cotidiano
15/02/2011 - 16h01 / Atualizada 15/02/2011 - 18h38

Entenda a Operação Guilhotina e suas implicações no Rio de Janeiro

Do UOL Notícias
Em São Paulo

Quem é quem nas operações no RJ

  • Fabiano Rocha/Agência O Globo "Essa é a primeira de muitas outras devassas que virão", afirmou o agora ex-chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Alan Turnowski, durante devassa na Draco (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado); após a operação, ele teve de deixar o cargo, sob suspeita de represália
  • Eduardo Anizelli/Folhapress "Ele goza da minha confiança, está sendo ouvido como chefe e daqui para a frente, com base no que for efetivamente coletado, vamos aguardar. Não vou fazer juízo de valor precipitado, esse tipo de hipocrisia --vamos analisar e tomar a decisão no momento oportuno", afirmou o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, sobre interrogatório de Turnowski na Operação Guilhotina
  • Rafael Andrade/Folhapress "É um constrangimento. Não há a menor dúvida", disse o alvo da devassa, o delegado titular da Draco, Claudio Ferraz; operação ocorreu sob determinação de Turnowski, depois que Ferraz participou da Guilhotina e prendeu seu braço direito, o delegado Carlos Oliveira, ex-subchefe de Polícia Civil no Estado
A Polícia Federal deflagrou no dia 11 de fevereiro, no Rio de Janeiro, a Operação Guilhotina, para prender policiais civis e militares acusados de corrupção e de manter ligação com traficantes.
Os integrantes do esquema seriam informantes das polícias civil e militar envolvidos com o tráfico de drogas, de armas e de munições, com a segurança de pontos de jogos clandestinos (máquinas de caça-níqueis e jogo do bicho), venda de informações a policiais e conchavo com milícias.
Segundo a PF, os presos também são responsáveis pelo roubo de produtos apreendidos durante operações policiais, como ocorrido na recente ocupação do Complexo do Alemão. Ao todo, 38 pessoas foram presas -30 policiais militares e civis.
No mesmo dia, a Secretaria Especial de Ordem Pública do Rio de Janeiro anunciou a exoneração do delegado Carlos Oliveira, ex-subchefe de Polícia Civil no Estado e um dos investigados. Subsecretário de operações da Secretaria Especial, Oliveira foi apontado como suspeito de fornecer informações de operações policiais a criminosos.
O chefe da Polícia Civil do Rio, Alan Turnowski, foi ouvido na sede da PF para prestar esclarecimentos sobre as investigações. “Ele goza da minha confiança, está sendo ouvido como chefe e daqui para a frente, com base no que for efetivamente coletado, vamos aguardar. Não vou fazer juízo de valor precipitado, esse tipo de hipocrisia --vamos analisar e tomar a decisão no momento oportuno”, afirmou o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, sobre o depoimento.
No domingo (13), outra operação ocorreu na Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Draco), que foi lacrada depois de uma determinação de Turnowski, que alegou ter recebido denúncia anônima de fraudes em licitações.
O delegado Claúdio Ferraz, que teria ajudado na Guilhotina a prender o braço direito de Turnowski (o delegado Carlos Oliveira), e um inspetor foram apontados como suspeitos.
Desgastado, Turnowski deixou o cargo nesta terça (15). Segundo a secretaria, a saída ocorre para "preservar o bom funcionamento das instituições".

Caça-níqueis e corrupção

Este não é o primeiro escândalo envolvendo a cúpula da polícia do Rio de Janeiro. O ex-deputado estadual Álvaro Lins (PMDB) está preso desde 2008. Ex-chefe da Polícia Civil no governo de Rosinha Matheus (PMDB), Lins é apontado como o chefe operacional de um esquema de pagamentos de propina dentro da estrutura da Secretaria de Segurança do Rio.
Ele responde a processo pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, facilitação de contrabando e formação de quadrilha armada. Lins também é acusado envolvimento com a máfia dos caça-níqueis.
Lins chegou a ser preso em flagrante no fim de maio durante a Operação Segurança Pública S/A, que desarticulou o suposto esquema, mas foi solto por determinação da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). Na ocasião, os deputados julgaram que o flagrante não estava configurado.
Com informações da Folha.com
28/03/2011 - 08h24 / Atualizada 28/03/2011 - 17h02

CPI das Armas do Rio ouve ex-delegado preso pela PF na operação Guilhotina

Daniel Milazzo
Especial para o UOL Notícias
No Rio de Janeiro
A CPI das Armas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) ouvirá nesta tarde (28) o ex-delegado Carlos Oliveira, preso pela operação Guilhotina da Polícia Federal. A CPI foi instalada no início do mês com o objetivo de investigar o tráfico de armas, munições e explosivos no Estado do Rio.
Oliveira foi preso no dia 11 de fevereiro acusado de comercializar o chamado “espólio de guerra”, isto é, armas, munições e drogas que a polícia apreende de traficantes durante operações. De acordo com a PF, Oliveira revendia a bandidos os armamentos apreendidos. Oliveira foi subchefe operacional da corporação no início da gestão de Allan Turnowski no comando da Polícia Civil. Turnowski caiu do posto em fevereiro após ser indiciado pela PF por vazamento de informações.
Partiu do próprio Oliveira a intenção de depor à CPI. Ele se manifestou através de seu advogado. O ex-delegado está preso no presídio Bangu 8, no complexo penitenciário de Gericinó, zona oeste do Rio. Ele também é acusado de envolvimento com a milícia na comunidade Roquete Pinto, em Ramos, zona norte do Rio.
Os integrantes da CPI decidiram que todos os 38 presos pela operação Guilhotina serão chamados para depor.
Inimigo interno
O sociólogo Antonio Rangel Bandeira, especialista dedicado ao estudo do tráfico de armas, compareceu à última sessão da CPI, realizada na segunda-feira passada (21). Ele destacou perante os membros da comissão que apenas 7% das armas comercializadas ilegalmente no Brasil vem de fora do país.
Bandeira argumentou que o mercado de munição é mais lucrativo que o de armas e salientou que já existe uma lei federal determinando a marcação das cápsulas, justamente para possibilitar a posterior identificação da munição. Caberá à CPI averiguar se a lei está sendo cumprida.
Consta no relatório final da CPI sobre Organizações Criminosas do Tráfico de Armas, concluído por parlamentares da Câmara dos Deputados em 2006, que 68% das 10.549 armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 foram vendidas legalmente em oito lojas no Estado do Rio. O ex-deputado federal pelo PPS-PE Raul Jungmann, que foi o relator da CPI das Armas realizada pelo Congresso, também será ouvido na Assembleia Legislativa. Claudio Vieira, diretor da Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (DFAE) da Polícia Civil também deve ser chamado.
Primeiros passos
A CPI já pediu à Secretaria estadual de Segurança Pública, às Forças Armadas, às polícias Civil e Militar, ao Corpo de Bombeiros e ao sistema penitenciário uma lista de todos os investigados por tráfico de armas nos últimos dez anos. Também foi pedida uma lista completa de todo o arsenal apreendido na megaoperação realizada em novembro do ano passado nos complexos do Alemão e da Penha.
Os parlamentares também investigarão o sumiço de dois fuzis cedidos pela Marinha à Secretaria estadual de Segurança. Um dos fuzis foi recuperado no Complexo do Alemão. A Secretaria estadual da Fazenda também será contatada a fim de fornecer informações sobre a tributação, origem e volume de armamentos negociados nos últimos treze anos.
A CPI é presidida por Marcelo Freixo (PSOL), o mesmo deputado que presidiu a CPI das Milícias. Zaqueu Teixeira (PT) é o vice-presidente e Wagner Montes (PDT) é o relator. Os parlamentares Fláio Bolsonaro (PP) e Luiz Paulo (PSDB) também integram a Comissão.
28/03/2011 - 17h21 / Atualizada 28/03/2011 - 22h14

Operação Guilhotina é "investigação racista", diz ex-delegado preso no Rio

Daniel Milazzo
Especial para o UOL Notícias
No Rio de Janeiro
O ex-delegado de Polícia Civil Carlos Oliveira, preso pela Polícia Federal (PF) na Operação Guilhotina em fevereiro, acusou a investigação de ser motivada por preconceito. "É uma investigação racista e direcionada. Porque não tenho ligações políticas e sou um homem pobre", afirmou Oliveira durante depoimento na CPI das Armas na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) nesta segunda-feira (28).
Preso no dia 11 de fevereiro, Oliveira é acusado de ser o chefe de uma quadrilha que comercializava ilegalmente o chamado "espólio de guerra", isto é, armas e drogas apreendidas após operações policiais, e de ter envolvimento com milicianos. Além disso, é acusado de apropriar-se de grande quantidade de munição e uma submetralhadora Uzi para defesa pessoal. O ex-delegado negas as acusações. Atualmente, ele está preso em Bangu 8.
Oliveira pôs em dúvida a lisura da operação Guilhotina ao revelar que naquele mesmo dia 11 de fevereiro ele daria depoimento no Ministério Público Federal devido a uma ação civil pública aberta para apurar a suposta ineficiência da PF no tráfico de armas no Brasil.
"Conclamo a qualquer jurista do país a verificar se meus direitos foram respeitados, se os requisitos para uma investigação telefônica foram respeitados. Nenhum direito meu foi respeitado", reclamou Oliveira durante a sessão. O apelo recebeu eco entre os parlamentares. Os deputados Zaqueu Teixeira (PT), Luiz Paulo (PSDB), Paulo Ramos (PDT) e Flávio Bolsonaro (PP) disseram que não encontraram provas substanciais contra Oliveira no inquérito final da Polícia Federal. Paulo Ramos foi o mais enfático. "Eu acredito na sua inocência”, afirmou.
Dizendo-se injustiçado, mas negando estar se sentindo humilhado, Oliveira questionou durante toda a sessão a legitimidade do informante que fez à PF acusações contra ele. "Arrumaram um X-9 viciado, alucinado. Nunca vi esse X-9 na minha vida. Não sabia o que estava falando e quem ouviu não sabia o que estava ouvindo.”

Freixo: julgamento cabe ao Judiciário

O presidente da CPI, deputado Marcelo Freixo (PSOL) frisou que cabe ao Judiciário, e não à comissão, julgar a culpabilidade de Oliveira. "As provas que constam no inquérito da operação Guilhotina sobre 'espólio de guerra' são muito contundentes. Não são provas de qualquer testemunha. São advindas de escutas telefônicas", afirmou Freixo.
Para o presidente da CPI, Carlos Oliveira foi evasivo quando questionado sobre a Operação Guilhotina e não demonstrou muita disposição para falar do fortalecimento armado de grupos milicianos. Quando indagado sobre sua participação nas acusações que constam no inquérito da PF e sobre sua relação com os demais indiciados pela PF, Oliveira seguiu o conselho de seu advogado e afirmou que só daria declarações em juízo. O único comentário que fez a respeito foi dizer ter sido envolto num "turbilhão de uma briga de poder".
Freixo também questionou algumas respostas dadas por Oliveira. "Ele esteve à frente de uma delegacia especializada [Delegacia de Repressão às Armas e explosivos] e não sabe se a Baía de Guanabara é bem policiada ou não, é no mínimo estranho. Agora, ele teve relacionamento direto com policiais que estão sendo investigados.”
Não apenas contato, mas amizade, nas palavras do próprio Carlos Oliveira. Ele confirmou ter trabalhado e ser amigo de Cristiano Gaspar Fernandes, cujo pai é suspeito de ter ligações com milícia. Cristiano também foi preso pela PF.  "Amizade não quer dizer que eu sirva de habeas corpus", alegou o ex-delegado. Embora Oliveira não tenha dado detalhes de como armas chegaram às mãos de milicianos, ele acredita que as fontes são as mesmas que abastecem o narcotráfico, como o contrabando e o desvio praticado por agentes públicos.
Durante a sessão, Carlos Oliveira, que possui 25 anos de carreira policial, apresentou aos parlamentares os principais tipos de armas encontrados nas mãos de criminosos no Rio de Janeiro. Oliveira mostrou que armamentos oriundos dos EUA, de inúmeros países europeus, sul-americanos, de Israel e até da Arábia Saudita chegam aos bandidos do Rio. Ele argumentou que um dos maiores problemas encontrados no combate ao tráfico de armas diz respeito à dificuldade de rastreamento das armas.

Próximo passo

Ao final da sessão, os parlamentares decidiram convidar à CPI o Procurador da República Fábio Seguese, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, e o ex-superintendente da Polícia Federal no Rio, Ângelo Gioia, que estava no cargo quando a Guilhotina foi deflagrada. As datas, porém, ainda não foram definidas.
Além disso, será apresentada na próxima semana uma lista de todos os presos pela operação da PF que tenham envolvimento com o tráfico de armas. Será  pedida a quebra dos sigilos fiscal e bancário dessas pessoas.

terça-feira, 29 de março de 2011

29/03/2011 - 13h29

Comandante da PM do Amazonas é exonerado do cargo

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KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
O comandante-geral da Polícia Militar do Amazonas, coronel Dan Câmara, deixou o cargo a pedido do governador Omar Aziz (PMN), informou nesta terça-feira (29) o governo estadual.
Unicef condena violência policial contra menino
Polícia prende mais um PM acusado de agredir garoto
Comandante da PM diz que garoto deveria estar preso
Garoto agredido por policiais no AM recebe proteção do governo
Imagens mostram policiais atirando contra adolescente em Manaus
A exoneração acontece uma semana depois que um vídeo mostrou policiais militares atirando à queima-roupa num adolescente de 14 anos. As imagens foram divulgadas pela TV A Crítica. A ação aconteceu em 17 de agosto de 2010, no bairro Amazonino Mendes, na zona norte de Manaus.
Sete policiais estão presos. O garoto e quarto membros de sua família foram incluídos no programa estadual de proteção a testemunhas.
A exoneração do coronel será publicada amanhã no "Diário Oficial" do Estado. Assume o cargo o coronel Almir Davi Barbosa, que deixará a coordenação do Grupo de Gestão Integrada da Secretaria da Segurança de Estado.
Segundo o governador, a saída de Câmara já estava prevista e não tem relação com o episódio da agressão ao adolescente. Câmara assumirá um posto estratégico de segurança durante a realização de jogos da Copa 2014 em Manaus.

sábado, 26 de março de 2011

Militares que entregaram jovens festejaram com funk
21 de novembro de 2008 02h18 

pós entregar três jovens moradores do Morro da Providência, no Rio, a traficantes do Complexo de São Carlos, onde foram torturados e mortos no dia 14 de julho, os militares acusados do crime teriam 'comemorado' dançando um funk em 'homenagem' ao Terceiro Comando Puro (TCP), em um palanque na Providência. A denúncia consta em depoimentos de testemunhas à Justiça.

» Militares responderão à Justiça Militar
» Delegado: vazamento prejudica ação
» Tenente teria rido ao entregar jovens
» Leia mais notícias do jornal O Dia
Segundo um dos relatos, a música vinha do celular do terceiro-sargento Leandro Maia Bueno. Ainda consta no documento que, quando o grupo do Exército voltou à Providência, o sargento teria dito que os rapazes haviam sido deixados com bandidos.
Antes de serem mortos, Wellington Gonzaga Ferreira, David Wilson da Silva e Marcos Paulo Campos foram conduzidos a um quartel do Exército, no Santo Cristo. Seus parentes e amigos seguiram para lá. Em depoimentos, eles disseram que chegaram a ver os jovens sendo obrigados a fazer exercícios de agachamento continuamente. A irmã de um dos rapazes alega que o sargento Maia chegou a dizer a ela para que se despedisse do irmão porque ele seria entregue ao tráfico. No entanto, o jovem teria dito que voltaria para casa porque não tinha nada a esconder.
Para preservar a integridade das testemunhas, as audiências estão sendo feitas por meio de videoconferência - os 11 réus ficam em uma sala, onde assistem os depoimentos por uma TV, mas não vêem o rosto de quem fala.
Mês passado, no intervalo de uma das sessões, quando o juiz e o promotor deixaram a sala, o advogado de um dos réus simulou uma dança em frente à câmera da videoconferência diante das testemunhas que citaram a ¿comemoração¿ dos militares. Em outra sala, o tenente responsável pela escolta dos acusados respondeu com o mesmo movimento. Em seguida, conversaram pelo celular. O juiz Erik Navarro Wolkart informou o episódio ao Comando Militar do Leste, Ministério Público Militar, Ministério Público Federal e OAB. O fato será analisado como possível tentativa de intimidação às testemunhas.
O Dia
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Brasil

Sexta, 25 de Março de 2011 - 08h19

Juiz decreta prisão de PMs que atiraram em adolescente

O juiz plantonista criminal Antonio Bismarck Leite decretou, na tarde desta quinta-feira (24), a prisão preventiva dos sete policiais militares da Força Tática que no dia 17 de agosto de 2010, agrediram, humilharam e atiraram contra um adolescente de 14 anos.
De acordo com o despacho do magistrado, a preventiva foi em acordo com a “brutalidade e violência das imagens que toda a sociedade assistiu”. “Para nos acautelarmos de qualquer investida contra a conveniência da instrução processual criminal; pela periculosidade dos indiciados, e para manter a segurança da aplicação da lei penal”, explicou o magistrado ao sustentar a decisão pela prisão dos PMs.
As prisões preventivas foram em favor de André Luiz Castilhos Campos, Wesley Souza dos Santos, Rosivaldo de Souza Pereira, Marcos Teixeira de Lima, Wilson Cunha, Alexandre Souza Santos e do cabo Janderson Bezerra.
Todos já estavam presos administrativamente desde a quarta-feira (23).
Do acritica.com de Manaus
http://www.portalcorreio.com.br/noticias/matler.asp?newsId=175909

Mãe de morto por traficantes fica surpresa com absolvição de militares

Nove dos 11 militares foram absolvidos por juiz; dois vão a júri popular.
Militares são acusados de entregar três jovens de favela a traficantes.

Do RJTV 
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A notícia da absolvição e liberação de nove, dos onze militares do Exército acusados de entregar jovens do Morro da Providência a traficantes de uma facção rival ao morro onde moravam, surpreendeu a mãe de uma das vítimas. Lilian Gonzaga da Costa ainda mora no local onde o filho foi morto.
Em julho de 2008, Wellington Gonzaga da Costa Ferreira, David Wilson Florenço da Silva e Marcos Paulo Rodrigues Campos foram assassinados por traficantes do Morro da Mineira, depois de serem entregues por militares que na época ocupavam o Morro da Providência.
Segundo o juiz, os nove militares eram subordinados e apenas cumpriam ordens. “Eu achei que eles (os militares) estavam juntos. Por que no dia eles não ligaram para o quartel, não chamaram alguém? Deixaram aqueles garotos na Mineira e viraram as costas”, disse Lilian.
Os onze militares, que participavam de uma missão no Morro da Providência, foram acusados de entregar os três rapazes a traficantes do Morro da Providência. Os jovens foram torturados e mortos. Dois deles vão a júri popular.
Na acusação, o Ministério Público Federal pede que todos os militares sejam levados a júri popular pelo homicídio dos três rapazes.
Os promotores dizem que “os denunciados, com intenção de matar, entregaram as vítimas aos traficantes de forma consciente e voluntária”. E que fizeram isso “por motivo torpe, já que procuravam se vingar de um suposto desacato das vítimas”.
Mas pela decisão do juiz Erick Navarro Wolkart, apenas o tenente Vinicius Ghidetti e o sargento Leandro Bueno, que comandavam o grupamento, serão levados a julgamento por homicídios triplamente qualificados.
Segundo o juiz, a ação foi “dolosa dos denunciados com a entrega das vítimas a traficantes que resultou em três homicídios”.
O tenente Vinicius e o sargento Leandro estão presos em uma guarnição do Exército, onde vão aguardar o julgamento aqui na Justiça Federal. Eles são agora considerados réus, e como a acusação é de homicídio serão levados a julgamento em júri popular, que por enquanto não tem data marcada.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/05/mae-de-morto-por-traficantes-fica-surpresa-com-absolvicao-de-militares.html
Terça, 17 de Junho de 2008 - 09h56

Jobim repudia ação de militares que entregaram jovens a traficantes no Rio

O ministro Nelson Jobim (Defesa) repudiou a ação dos 11 militares acusados de entregar três jovens do morro da Providência (região central do Rio de Janeiro) aos traficantes do morro da Mineira, no sábado (14). Os três jovens foram encontrados mortos no domingo no lixão de Gramacho, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense).
Jobim qualificou a ação dos militares como inconseqüentes e inadmissíveis e afirmou que os autores deverão ser repreendidos "de forma exemplar". Ontem, três militares --um tenente, um sargento e um soldado do Exército-- afirmaram, em depoimento no Comando Militar do Leste, ter levado os rapazes à facção do morro da Mineira.
David Wilson Florêncio da Silva, 24, Wellington Gonzaga Costa, 19, e Marcos Paulo da Silva, 17, foram presos acusados de desacato à autoridade e levados ao quartel do Exército no morro da Providência, mas foram liberados.
Para o delegado da 4ª Delegacia de Polícia do Rio (Central), Ricardo Dominguez, que investiga o caso, o tenente não gostou da decisão de seu superior de liberar os jovens. "O oficial superior não quis registrar a queixa e punir os jovens, mas o tenente não acatou e decidiu, por conta própria, cometer o crime e deixar os jovens na mão dos traficantes no morro da Mineiro", afirmou Dominguez.
O delegado disse ainda que o tenente não se mostrou arrependido com o crime durante o depoimento. "Ele não mostrou arrependimento, essa é a verdade", disse o delegado.
Os outros oito militares presos deverão prestar depoimentos à polícia nesta terça-feira (17), segundo o delegado. O nome dos 11 militares presos não foi divulgado pela polícia.
Punição
Nelson Jobim não descartou que os militares sejam acusados de homicídio caso seja confirmada a hipótese de que a causa da morte dos jovens tenha como origem sua entrega a uma facção rival. "Corre-se aí uma indagação: se a causa final da morte dos rapazes teve origem na entrega, pode-se falar inclusive em eventual co-autoria."
"Veja o resultado de uma ação inconseqüente, inadmissível e que deverá ser repreendida de forma exemplar", disse.
O ministro não esclareceu se os 11 militares serão expulsos do Exército. Para ele, a leitura das declarações dos envolvidos à polícia leva à indignação", mas deve-se esperar que o processo seja conduzido dentro dos trâmites judiciais.
"A leitura dos depoimentos no leva à indignação, mostrando a absoluta falta de respeito à pessoa humana desempenhado por esses personagens, e isso deverá ter uma reação não só na sociedade, mas do Poder Judiciário, de forma radical."
Protesto
Após participar do enterro dos três rapazes do morro, os moradores realizaram um protesto em frente ao prédio do Comando Militar do Leste, centro do Rio. Soldados do Exército e manifestantes entraram em confronto.
Durante o protesto, os soldados arremessaram bombas de efeito moral contra cerca de 400 manifestantes. Ao menos um homem foi preso.
Um cordão com 200 soldados foi feito na entrada do prédio do comando. Quando os moradores se aproximaram, os soldados atiraram as bombas, segundo a Polícia Militar.
Vias próximas ao prédio foram parcialmente interditadas com a confusão. A avenida Marechal Floriano ficou bloqueada para a passagem de veículos. Não há registros de feridos com gravidade durante o protesto.
Ocupação
Nesta segunda-feira, o Exército repudiou o ato dos 11 militares e negou que tenha feito uso de violência ou implantado toque de recolher no morro da Providência, conforme relataram moradores. Segundo a denúncia, os militares que ocupam a favela desde dezembro do ano passado agem com violência e truculência contra a população local.
O Exército também afirmou que continuará a ocupação na favela até, ao menos, dezembro deste ano, prazo inicial para o fim das obras no local.
Os militares foram deslocados para o morro da Providência para realizar a execução do projeto Cimento Social, que consiste na elaboração do projeto básico; execução e fiscalização das obras; revitalização das fachadas e telhados; além da segurança das áreas das obras.
O Ministério das Cidades repassou R$ 1,9 milhão ao Ministério da Defesa para a realização das obras, que são feitas em esquema de mutirão pelos moradores.
UOL
RIO DE JANEIRO

Tenente do Exército entregou jovens a traficantes, diz polícia

O governador do Rio, Sérgio Cabral, declarou ontem, da Alemanha, que os militares acusados de entregarem os três rapazes a traficantes são "marginais" e que não honraram a farda da corporação

17 Jun 2008 - 00h34min
Após o enterro dos três jovens, moradores da Providência protestaram e entraram em confronto com policiais e soldados do Exército (Foto: MARCOS D' PAULA/AE)
A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou ontem que um jovem tenente capixaba teria arquitetado a entrega dos três rapazes do morro da Providência aos traficantes do morro da Mineira, no último sábado, a fim de dar um corretivo e não perder o prestígio. O oficial está entre os 11 militares presos apontados como os responsáveis pelo crime. A favela da Mineira é controlada pela facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA), rival do Comando Vermelho (CV), que controla o morro da Providência.

"Não há dúvidas que eles entregaram os jovens. A explicação do oficial é que foi um corretivo porque houve um desacato. Os jovens teriam ofendido os militares e ele os levou a um superior, que teria ordenado a liberação dos rapazes. Por conta própria e com medo de ter a moral abalada, o tenente ordenou à tropa que entregassem as vítimas ao traficantes", revelou o delegado da 4ª Delegacia de Polícia do Rio, Ricardo Dominguez. Segundo ele, os militares aparentavam tranqüilidade e o tenente "não demonstrou arrependimento".

Dominguez afirmou que o tenente e outros dois militares ouvidos ontem confessaram ter entregado os jovens - David Wilson Florêncio da Silva, 24, Wellington Gonzaga Costa, 19, e Marcos Paulo da Silva, 17 - aos traficantes da Mineira. Os três jovens foram encontrados mortos no lixão de Gramacho, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), no último domingo.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, chamou de "marginais" os militares do Exército suspeitos, em declaração feita ontem, em Berlim, na Alemanha, onde o governador cumpre agenda oficial. "A Polícia Civil atuou com firmeza no caso desses 11 'marginais' que não honraram a farda do Exército Brasileiro. Eles estão apenas travestidos com a farda, portanto devem ser tratados como criminosos", declarou Cabral. (das agências de notícias)


CONTEÚDO EXTRA
Entenda o caso

Beltrame diz que Exército não é preparado para segurança pública

Exército divulga nota oficial sobre acontecimentos no Rio

Ministro da Defesa repudia atitude de militares
www.opovo.com.br/conteudoextra
http://www.opovo.com.br/www/opovo/brasil/797123.html

[OFF] Contribuição da GTO a flooders desocupados

Mais uma contribuição para vocês. Faz tempo que não posto vagabundo para vocês descerem a lenha virtualmente. A playboyzada parou de queimar índio e espancar doméstica, mas enfim, vamos ao Judas virtual da vez. Profile do Tenente, que junto com outros militares, entregaram os três rapazes aos traficantes no Rio de Janeiro. Não vou entrar em detalhes. Todo mundo que tem uma TV ou lê jornal sabe do que se trata. Os militares que fazem a segurança das obras de um projeto social no Morro da Providência, no Rio de Janeiro, abordaram três rapazes e, segundo eles, foram desacatados pelos mesmos. O quê os soldadinhos fizeram para mostrar aos rapazes que eles deveriam ter respeito pelas suas fardas???? Levaram os três jovens para uma favela inimiga e entregaram para traficantes rivais. Resultado: Os três foram barbaramente mortos. Caixão fechado. Sabe-se que pelo menos dois dos caras tinham passagem pela polícia, o que não justifica absolutamente NADA a ação adotada pelos militares.Tá aí o profile do cara que admitiu ter comandado:
Clique aqui para floodar.
Não vai mudar nada, mas é bom para você que está estressado aí no escritório dar àquela extravasada. Esse país é uma merda. São por coisas assim que eu não acredito na Ordem e Progresso. Desde quando falam em Ordem e Progesso? Proclamação da República? Ah! Sei lá. Só sei que no início, o lema positivista de nossa nação ia ser Amor, Ordem e Progresso, mas resolveram limar o Amor da história que culminou, como diz o rapper B. Negão, em "Ordem para o povo e Progresso para a burguesia". Aqui quem deveria proteger e servir ao povo, muitas das vezes faz o contrário e o quê acontece? Na maioria das vezes nada, ou então pegam penas brandas que em nenhum país civilizado seria considerada justa, frente ao crime cometido. Viva a anarquia, a Justiça Popular e patriotismo é o caralho. Chupa Exército!!!!! A justiça popular Orkutiana é foda. O profile apareceu na Globo. Comecei a escrever tinha 2 mil e poucos scraps, agora tem 7 mil e cacetada em questão de meia hora.
UPDATE:
Senti nojo ao abrir os comentários desse post. Uns fascistas falando que esse milico de merda está certo. Então justiça não se aplica a quem mora na favela? Por isso que esse país é uma merda. Uma parte do povo que alimenta uma mentalidade dessas, tem mais que se fuder mesmo. Não é atoa que se fode todo dia e não faz nada para mudar. Não, não se engane. Não defendo bandido, muito pelo contrário... Esse militarzinho de merda e seus comandados são tão bandidos quanto os traficantes aos quais eles foram cúmplices. O cara usando a farda de seu país, que deveria usar para proteger seu povo, estando de conchavo com traficantes e tem gente que acha certo??????? Essa opinião é apenas falta de uma boa escola, de uma boa educação familiar ou será apenas leitores de Mainardi, o playboy reacionário que vive em um Brasil fictício e forma a opinião da juventude vazia e sem ideologia brasileira????Lamentável. Tem gente que aceita pacificamente ligações entre forças armadas e tráfico de drogas??? Deveriam rever seus conceitos de justiça. Senhores, os militares estão na jaula, mas aonde estão os traficantes????? Tão soltos, vendendo maconha de 2 e pó de 5. Inversão total de valores³³³³³³ Lamentável. "Ordem, Progresso e Perdão, na terra onde quem rouba muito não tem punição". 
http://www.tolicesdoorkut.com/2008/06/off-contribuio-da-gto-flooders.html
29/07/2006 às 00:00:00 - Atualizado em 19/07/2008 às 16:15:42

Inocente morto em perseguição

Valéria Biembengut
Foto: Elizio Siqueira/Jornal União
Rildo e Valdemir têm antecedentes criminais.
Tiros disparados durante uma perseguição policial mataram o auxiliar técnico de ar-condicionado Orlando José Kleszer, 46 anos, por volta das 12h de ontem, na Avenida Afonso Camargo, Cajuru. Pouco depois, policiais militares prenderam dois homens, acusados de furtarem um tacógrafo e de terem reagido à prisão, atirando. Valdemir de Jesus Abadia, 27 anos, e Rildo Aparecido Vieira, 39, foram autuados em flagrante pelo delegado Douglas Vieira, da delegacia de Campina Grande do Sul, por furto, e negaram estar armados. Às 11h45, um caminhão estava estacionado no quilômetro 236 da Rodovia do Caqui, quando dois homens estacionaram o Astra placa BJT-5993.
Um deles desceu e foi até o veículo, estourando o “miolo” da fechadura.
Em seguida, furtaram o tacógrafo. “O proprietário do caminhão viu quando um dos ladrões entrou no Astra e acionou a polícia”, contou o delegado Douglas Vieira, titular da DP de Campina Grande do Sul.
Perseguição
A placa do Astra foi anotada e passada para policiais militares, que localizaram o veículo na BR-116, em sentido a Curitiba. Segundo a polícia, os bandidos atiraram contra a viatura e os PMs revidaram. A perseguição iniciada na rodovia foi até as proximidades do viaduto no Jardim Botânico. Depois, seguiu pela Avenida Afonso Camargo. Sem saber o que estava acontecendo, o auxiliar técnico de ar-condicionado, Orlando Kleszer, saía para o almoço, quando foi atingido por alguns disparos de arma calibre ponto 40. A vítima, que não tinha nenhum envolvimento com a confusão, foi socorrida pelos próprios policiais militares e encaminhada ao Hospital Cajuru, mas não resistiu.
Prisão
Valdemir, que já tem passagens pela polícia por tráfico de drogas, e Rildo, que tem antecedentes criminais por tráfico e receptação, foram presos pelos PMs na seqüência, e conduzidos à DP de Campina Grande do Sul, onde ocorreu o furto.
“Eles confessaram o furto, mas negaram que estavam armados e trocaram tiros com os policiais”, contou o delegado Douglas Vieira. Ambos foram autuados pelo furto. A troca de tiros deverá ser investigada pela própria Polícia Militar e pela Delegacia de Furtos e Roubos ou pelo 6.º Distrito Policial (Cajuru), no âmbito da Polícia Civil.
Investigações
O tenente Wagner de Araújo, da assessoria de imprensa da Polícia Militar, disse que já foi instaurado inquérito policial militar para apurar de qual arma saíram os tiros que atingiram o trabalhador.
“As armas dos policiais foram recolhidas e serão periciadas. Também serão ouvidas testemunhas que presenciaram o tiroteio”, informou o tenente. Após a prisão dos ladrões, policiais militares fizeram buscas para encontrar a arma que estaria sendo usada por eles. “Provavelmente eles a dispensaram antes de serem presos”, concluiu Araújo.

http://www.parana-online.com.br/editoria/policia/news/190312/?noticia=INOCENTE+MORTO+EM+PERSEGUICAO

Repressão não é agressão. Mais um inocente morto pelo estado.

Estava eu no Rio de Janeiro, tirando uns dias de folga, mas andando desconfiado e com receio como um bom morador do interior, quando tomei conhecimento através do jornal local que um policial do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), tropa de elite da polícia militar carioca, por engano, acabou por matar um morador, nessa ocasião inocente, do morro do Andaraí, zona norte do Rio.
Na quarta-feira passada, Hélio Ribeiro estava no terraço de sua casa, pregando uma lona com uma furadeira para proteger o local da chuva, quando um dos policiais que estavam realizando operação no local, teria confundido a furadeira com uma submetralhadora e teria atirado contra o morador, matando-o instantaneamente.
Enquanto o comando do BOPE lamenta o erro do policial, lamenta a sociedade por mais uma família que foi desmantelada. Vemos que já não se tem liberdade e nem segurança em lugar algum, nem mesmo dentro da sua própria casa. Conversando com pessoas nas ruas, algumas chegaram e me dizer que isso ocorreu por falta de cautela da vítima, pois esta não deveria usar uma furadeira enquanto a polícia realizava operação no morro. Pra ser sincero, não concordo com esse ponto de vista, mas, como disse acima, sou do interior e desconheço a realidade de quem vive na capital, penso que o medo constante da violência deve fazer com que as pessoas mudem de opinião. Inclusive, em tempo, vale acrescentar, me disseram que a morte de um inocente é comum em situação de risco como esta. Eu, porém, jamais aceito esta idéia.
Pesquisando sobre, li especialistas afirmando que a polícia, em geral, é treinada através de um método denominado "Método Garibaldi", onde são doutrinados a determinar alguns comandos ao cidadão, porém, visando a todo custo o ataque letal. Todavia, os mesmos especialistas afirmam que, na capital carioca, os policiais não são treinados desta forma, mas sim, agem como se estivessem em plena guerra, ou seja, atira primeiro e pergunta depois.
Não estou aqui para discutir a técnica de trabalho da polícia carioca, mas, se é um método usado em boa parte do mundo, sendo inclusive recomendado pela Cruz Vermelha, é porque deve ser eficaz.
Em contra partida, entendo perfeitamente a situação em que vivem os policiais, são atacados por todos os lados, não sabem quem é bandido e quem é cidadão de bem, todos vão fazer criticas ou elogios, porém, defendo método de repressão sem severa agressão. Que seja determinado pela policia que a pessoa coloque as mãos pra cima, que seja o cidadão revistado, que em não obedecendo que leve um tiro no joelho, mas, jamais alvejado com um tiro na cabeça sem justo motivo.
É fácil de se falar, fácil tentar entender e mais fácil ainda de se aceitar tal situação enquanto a injusta agressão não ocorre dentro da nossa família ou círculo de amigos, mas a vida perdida é irreparável e as conseqüências de tal perda é incalculável, é mais um filho sem pais, sem referências e que vão crescer nas ruas e a mercê de traficantes e bandidos de toda a espécie, é mais um pai ou mãe sem filhos, sem esperança, com sobrevida social, moral, espiritual, acreditando na injustiça, acreditando na descrença.. em breve chegaremos ao fim dos tempos..
Finalizando, desta feita a vítima foi o morador do morro do Andaraí, amanhã poderá ser eu, você ou um dos nossos.
Região de Curitiba

Inocente é morto e mãe e filha feridas durante blitz policial

18/06/2008 | 20:08 | Gladson Angeli
Um homem foi morto por policiais na Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) durante uma blitz na zona rural do município de Balsa Nova, na região metropolitana de Curitiba, na tarde desta quarta-feira (18). De acordo com a polícia ele não obedeceu a ordem de parar dada pelos policiais. No veículo ainda estavam uma mulher e uma criança que ficaram feridas. A própria polícia admitiu que a vítima era inocente.
Segundo nota divulgada pela Polícia Civil, os policiais foram até o local para barrar um carregamento de aproximadamente 140 quilos de maconha. A informação teria sido obtida pela polícia com ajuda de escutas telefônicas dos membros da quadrilha. O motorista João Mochinski, de 50 anos, que dirigia um Passat teria se recusado a parar na blitz e fugiu, segundo a versão policial.
A polícia perseguiu o veículo por cerca de um quilômetro. Outra equipe montou uma barreira no caminho, na Estrada dos Pessegueiros, para bloquear a passagem do carro. Ainda segundo a nota da polícia, Mochinski teria acelerado e diante da reação, os policiais dispararam tiros para deter o veículo.
Mochinski foi atingido no tórax e morreu. Eziane Batista Veiga Zebleski e a filha, que também estavam no carro, ficaram feridos. A mulher foi atingida de raspão no braço e a criança na bacia. A mulher que está internada no Hospital São Lucas, em Campo Largo. Ela estaria de carona com Mochinski.
Os policiais da Denarc confirmaram que nem o homem e nem a mulher têm ligações com a quadrilha. 


http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=777869&tit=Inocente-e-morto-e-mae-e-filha-feridas-durante-blitz-policial
 
Incidente lamentável'

Beltrame vai procurar viúva de inocente morto por policial do Bope que confundiu furadeira com arma

Publicada em 20/05/2010 às 17h44m
O Globo e Extra Nós e você. Já são dois gritando. Clique e participe
Viúva de inocente morto pelo Bope chora ao sair da delegacia. 19/05/2010 Foto: Gustavo Azeredo/ Extra RIO - O governador Sérgio Cabral disse, em entrevista ao RJTV, que o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, deve procurar a viúva de Hélio Ribeiro, morto por um policial do Bope depois de ter confundido uma furadeira com uma arma , no Andaraí. De acordo com o governador, o secretário irá prestar solidariedade e apoio material. Segundo ele, está sendo estudada a possibilidade de a família receber uma pensão.
De acordo com o Blog Casos de Polícia, do Extra, Beltrame disse que a morte no Andaraí "foi um erro grave, irreparável, uma vida que foi perdida através de um erro do Bope" e que "o Bope é a polícia que mais treina e dá instrução para outros policiais do país, mas é composto por seres humanos e seres humanos também erram."
O corpo de Hélio Ribeiro foi enterrado na tarde desta quinta-feira, no Cemitério do Caju, na Zona Norte do Rio. Autor dos disparos, o cabo Leonardo Albarello, será indiciado por homicídio doloso , quando há intenção de matar. Ele ficará afastado das ruas por tempo indeterminado e passará por acompanhamento psicológico.
Casa no Andaraí onde supervisor foi morto. Foto de arquivo de Gustavo Azeredo
A Polícia Militar admitiu que foi um erro a atitude tomada pelo policial, mas explicou que o agente não tinha a intenção de matar um inocente. A delegada que investiga o caso não descarta a possibilidade de fazer uma reconstituição do crime.
(O episódio mancha a reputação do Bope? Dê a sua opinião) Entre os 2133 leitores que votaram na enquete do site do Globo, a maioria (47,73% ) acha que a morte do supervisor não mancha a imagem da PM porque operações policiais estão sujeitas a incidentes. No entanto, 40,65% dizem que sim, pois mostra a falta de treinamento dos policiais da tropa de elite da PM. Para 8.44%, não mancha a reputação do Bope porque o batalhão já não tem boa imagem. Os demais 3,19 % responderam sim, cria uma barreira para a implantação da UPP na comunidade.
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Mais um inocente morto pela polícia em Goiânia


Polícia assassina mata mais um inocente. Até quando ficaremos calados?????FODA-SE A POLÍCIA!!!!A POLÍCIA É UM ERRO!!!!!

Família denuncia execução de rapaz

Parentes acusam policiais do Giro de terem matado Warley
Benevides com um tiro no peito enquanto era levado para o Hugo

A família de Warley Solon de Oliveira Benevides, de 28 anos, denuncia que ele foi morto na tarde de sábado por policiais do Grupo de Intervenções Rápidas e Ostensivas (Giro). Segundo os familiares, Warley teria sido abordado pelos policiais na Rua Benjamin Constant, na Vila Abajá, e posteriormente executado com um tiro no peito quando era levado em um carro da polícia para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

A denúncia da família foi baseada na informação de uma testemunha que presenciou a abordagem do rapaz, quando ele ia para o Ginásio de Esportes de Campinas jogar basquete. A testemunha, que está escondida por medo, disse ter visto quando os policiais, em duas motocicletas, abordaram Warley, que estava de bicicleta e tinha preso ao peito uma mochila com uma bola de basquete.

O rapaz, segundo relato de uma tia, foi jogado da bicicleta em cima da calçada e, em seguida, levou um tiro na coxa, que perfurou apenas o músculo, e que não colocaria em risco a vida dele. O relato da testemunha, segundo a tia, dá conta de que a seguir um dos policiais colocou um revólver sob o corpo do ferido, pegando-o de volta pouco tempo depois. Na Delegacia de Homicídios, onde os policiais se apresentaram ainda no sábado, eles entregaram um revólver 38, de numeração raspada e com quatro cartuchos, alegando que foi apreendido com o morto. A reportagem, entretanto, não teve acesso à versão dos policiais, porque a ocorrência não estava disponível.

A tia, que pediu para não ter o nome divulgado, disse que Warley morava na Vila Abajá desde que nasceu e, portanto, era conhecido de todos os moradores. Depois que ele foi baleado, muitos vizinhos se ofereceram para dar socorro ao rapaz, mas foram impedidos pelos policiais. Warley foi socorrido em uma veículo Gol, de cor branca e descaracterizado, no qual foi levado para o Hospital de Urgências.

Segundo a tia, toda a família já estava no Hugo quando os policiais chegaram com Warley, já morto. O rapaz havia levado um tiro no peito, que estourou os dois pulmões, atingiu a artéria a aorta e saiu pelas costas. A tia disse que três carros da Rotam e 10 motocicletas do Giro chegaram ao Hugo acompanhando o veículo que socorria Warley. A revolta tomou conta da família. ?Warley nunca foi bandido, nunca usou arma e nunca maltratou ninguém?, desabafou a tia. Ela garantiu que o rapaz foi preso uma única vez por uso de droga. A mulher diz que a família vai até o fim para conseguir a punição dos responsáveis. A testemunha que disse ter visto tudo prometeu que dará seu depoimento

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/07/257676.shtml

8 agentes da PRF presos em operação contra corrupção



http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=8-agentes-da-prf-presos-em-operao-contra-corrup-0402993272C0C18327