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segunda-feira, 31 de maio de 2021

VÍDEO: Vereador bolsonarista de Belém festeja o assassinato de colega

 Um vereador de Belém, Sargento Silvano, divulgou um vídeo nas suas redes sociais comemorando a morte do colega de Ananindeua Deivite Wener Araújo Galvão, conhecido como Gordo do Aurá.

Publicado em 23 fevereiro, 2019 8:33 am

Gordo do Aurá estava com sua mulher na noite de quinta-feira (22), retornando para casa em um táxi, quando foi surpreendido por um grupo de homens em outro veículo que realizaram 17 disparos.


De acordo a Polícia Civil, respondia por dois crimes: em 2006, foi apontado como suspeito de homicídio, e em 2011 foi preso por tráfico de drogas e associação ao tráfico, no distrito de Mosqueiro.

Silvano, do PSD, é PM há 25 anos, bolsonarista e acusado de ser ligado a milícias.

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sábado, 29 de maio de 2021

Fãs brasileiros da polícia de Nova York passam vergonha na imprensa internacional

 "Vergonha no débito e no crédito". Fãs brasileiros da polícia de Nova York circulam pela cidade de SP com viaturas e uniformes customizados

EUA27/MAI/2021 ÀS 11:23

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Atordoados pelo redemoinho de luzes vermelhas e sirenes estridentes, os pedestres confusos que avistam carros e motos do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) circulando pelas ruas da cidade de São Paulo podem precisar de um segundo para se orientar.

Por trás do espetáculo está um grupo de fãs obcecados por uma das forças policiais mais reconhecidas do mundo, cujo hobby é reformar carros e motos como sendo da Polícia de Nova York, inspirados por filmes e séries policiais como “Law & Order”.

Na verdade, é uma confusão às vezes“, disse Fabio Denzin, dono não só de um Ford Crown Victoria pintado como um carro da polícia de Nova York, mas também de uma van e uma moto.

Algumas viaturas o pessoal até pensa que é a polícia real de Nova York que está fazendo patrulhamento, ou que veio ajudar a polícia do Brasil em alguma ação específica.”

Embora se passar por policial seja crime no Brasil e em muitos países, Denzin e outros fãs da polícia de Nova York dizem que não se enquadram, porque não estão se passando por policiais brasileiros.

O Brasil tem um histórico de crimes envolvendo falsificação de identidade policial, incluindo um assalto em 2019, no qual investigadores reportaram que os ladrões usavam trajes da Polícia Federal para entrar em um aeroporto e roubar 40 milhões de dólares em ouro e outros metais.

Leia também: Jovem finge ser PM para “dar orgulho à família” e é presa na Bahia

É a nossa paixão. Alguns gostam de carros militares, outros de barcos e nós gostamos de uniformes da polícia”, disse Eduardo Tai, que iniciou sua réplica do carro da polícia de Nova York há 11 anos. Ele comprou uma versão civil de uma Crown Victoria, depois foi comprando aos poucos os acessórios da polícia de Nova York em sites como o eBay.

Ele e seu grupo se acostumaram com a atenção.Muita gente aborda e vem falar em inglês conosco, então você tem que desempenhar um pouco, para falar um pouco de inglês“, disse Johnny Brito, vestido com um uniforme original da NYPD que comprou online, sentado em uma moto Harley-Davidson Road King com a marca da polícia de Nova York.

Assista ao vídeo:

Fãs brasileiros da polícia de Nova York passam vergonha na imprensa internacional

Policial que denunciou assédio de coronel é exonerada da PM

 Jéssica explicou que passou a ser perseguida dentro da polícia após as denúncias de assédio sexual, ameaças de morte e humilhações

27/MAI/2021 ÀS 09:00


Jéssica Paulo do Nascimento (Imagem: reprodução)

Jéssica Paulo do Nascimento, de 28 anos, foi exonerada da Polícia Militar nesta quarta-feira, após decidir deixar a carreira. A soldada tomou a decisão um mês depois de denunciar um tenente-coronel por assédio sexual e ameaças de morte e estupro.

Entenda: Soldada denuncia coronel da PM por assédio sexual: “Acabou com a minha vida”

mulher contou que tomou a decisão após sofrer pressão de seus colegas e dos superiores, justamente devido à repercussão do caso. “Pensei que denunciando eu teria alguma paz, mas foi diferente. Sofri uma pressão muito difícil“, declarou em entrevista ao G1

Jéssica relatou ter sido perseguida na corporação. Ela contou que foi desarmada, escalada para trabalhos na rua à noite mesmo denunciando ameaças de morte, recebeu negativas para pedidos de transferência e foi chantageada sobre as férias às quais teria direito.

Foi uma decisão difícil. Eu saí do meu estado, Rio de Janeiro, para realizar esse sonho em São Paulo. Logo agora que tomei coragem para expor o que passava, não tive mais paz“, disse.

A soldada revelou ter recebido advertências internas por dar entrevistas sobre a denúncia e que pediu afastamento por abalo psicológico, mas foi informada pelo médico da Polícia Militar que “só lhe daria alguns dias se o comandante dela autorizasse

Jéssica deu print’s das conversas com o coronel (Imagem: Acervo Pessoal)

Foi a melhor decisão a ser tomada”, considerou. “Saio com ótimo comportamento, não respondendo a processos. Se eu ficasse, eu iria tomar advertência atrás de advertência e seria expulsa, manchando minha reputação.”

Relembre o caso

Jéssica denunciou em abril o tenente-coronel Cássio Novaes, que foi afastado enquanto a investigação é conduzida pela Corregedoria da PM. Ele atuava na capital paulista enquanto Jéssica está atualmente lotada no 45° Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPM/I), em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

De acordo com a soldada, em 2018, quando Novaes assumiu o comando do Batalhão da Zona Sul de SP, ele passou pelas companhias para se apresentar aos policiais. Após conhecê-la, o tenente-coronel teria convidado Jéssica para sair na primeira oportunidade em que se viu sozinho com ela.

Ela disse ao superior que era casada e tinha filhos, recusando o convite. “Depois desse dia, minha vida virou um inferno“, desabafa a soldada, que relatou a humilhação em frente aos seus colegas e até sabotagem por parte de Novaes.


Soldada chegou a afastar-se

Jéssica ficou dois anos e meio afastada do serviço para evitar contato com o tenente-coronel. A licença foi encerrada no mês retrasado e ela precisou voltou ao trabalho. Na sequência, Novaes teria conseguido o telefone dela e recomeçado o assédio.

Segundo ela, o comandante prometia sustentar os filhos da soldada, dar uma promoção para ela dentro da corporação e a transferência que ela queria para o litoral paulista.

Eu pensei que precisava de provas porque ele sempre ia fazer isso e ninguém ia acreditar. Entrei em contato com um advogado e ele me orientou a ver até onde ele iria, deixando ele falar”, conta. “Foram coisas muito baixas. Me ameaçou de estupro“, afirmou ao G1.

Leia também: Coronel Cássio Novaes pode ser expulso da PM e preso, diz ouvidor

Há também ameaças de morte por áudios. Em uma das falas, o comandante afirma que “não existe segredo entre dois, um tem que morrer” e “quem não tem problema na vida, está no cemitério“.

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Policial que denunciou assédio de coronel é exonerada da PM

Policial denuncia que pediu para ser exonerada após sofrer assédio

 Ela diz que também foi ameaçada de morte por um tenente-coronel

Uma soldado da policia militar de São Paulo, que denunciou sofrer assédio sexual e ameaças de morte, de um tenente-coronel, decidiu deixar o cargo. De acordo com a agora ex-PM, ela pediu para ser exonerada por conta das pressões que vinha sofrendo dentro da corporação.

Colegas PMs debocham de filho de soldado e adicionam berinjela em foto

 Policiais publicaram foto do bebê recém-nascido com berinjela e conotações sexuais. Soldado expôs o caso em depoimento corajoso. Corporação afirmou que “não compactua com nenhum tipo de discriminação”

POLÍCIA MILITAR28/MAI/2021 ÀS 16:31


O soldado da Polícia Militar (PM) de São Paulo, Guilherme Ferreira Vicente, acusa um sargento e outros policiais militares da corporação de homofobia e difamação por fazerem insinuações sobre sua sexualidade. As informações são do G1.

Segundo Guilherme, que se identifica como heterossexual, agentes da PM colocaram um emoji de berinjela em uma foto onde ele aparece segurando o filho, ao lado da esposa.

A figura do legume substitui o rosto da criança e, de acordo com Guilherme, foi usada com conotação sexual seguida de ofensas homofóbicas em grupos dos policiais no WhatsApp.

Em um vídeo, o soldado Vicente, como é conhecido internamente na corporação, afirma que as ofensas começaram após ele ter publicado um stories em uma rede social dizendo que estava com vontade de “comer berinjela”.

“Recentemente fiz um storie falando que estava com vontade de comer berinjela. Uma certa pessoa pegou o vídeo e começou a espalhar tentando atingir a minha sexualidade, dizendo que ‘eu sou gay’ por causa da berinjela. Um sargento, que eu não tenho intimidade, pegou o vídeo e fez comentários me difamando em um grupo cheio de polícia”, disse.

Embora Guilherme se apresente como heterossexual, ficou claro, segundo ele, que o sargento e outros PMs tiveram atitudes homofóbicas.

No vídeo, o soldado ainda mostrou uma mensagem que recebeu no grupo de WhatsApp que dizia: “Quando esse aí peida sai o cheiro de jontex”, uma alusão a uma marca de preservativo masculino.

Guilherme e a esposa Ana Carolina, ambos de 25 anos, têm imagens segurando o filho. Foi justamente uma dessas fotos que passou a circular entre os PMs com ofensas diretas ao soldado.

Nesta quinta-feira (27), a Polícia Militar informou que “não compactua com nenhum tipo de discriminação” e que apura a denúncia.

“A Polícia Militar é uma instituição legalista e não compactua com nenhum tipo de discriminação. A PM esclarece que o policial militar ainda não formalizou a denúncia, entretanto o comandante do 13º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, ao tomar conhecimento do vídeo, imediatamente adotou providências para apurar os fatos apresentados”, informa o comunicado da corporação.

VÍDEO:

 

Colegas PMs debocham de filho de soldado e adicionam berinjela em foto









URGENTE: Polícia Militar ataca manifestantes anti-Bolsonaro no Recife

 PM promove agressão covarde contra participantes de ato pacífico no Recife. Governo de Pernambuco diz que repressão não foi autorizada e policiais agiram por conta própria. Mulheres, crianças, estudantes e trabalhadores precisaram se esconder em lojas para escapar da violência

NOTÍCIAS29/MAI/2021 ÀS 14:56

manifestantes anti-bolsonaro recife

Policiais militares de Pernambuco reprimiram de maneira covarde a manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Recife. Os policiais atiraram bombas e balas de borracha e usaram spray de pimenta contra os manifestantes nas proximidades da ponte Duarte Coelho, região central da cidade. Em todo o Brasil, as manifestações ocorrem com tranquilidade e com as pessoas respeitando as recomendações de segurança.

O protesto em Recife seguia pacífico e cumpria as recomendações de uso de máscaras e distanciamento entre manifestantes. Durante a caminhada, o Batalhão de Choque interrompeu o ato com violência.

As faixas carregadas pelos participantes do ato tinham frases como “estou na rua porque Bolsonaro recusou mais de 150 milhões de vacinas”, “fora Bolsonaro” e “fora Bolsonaro genocida”. Na caminhada, os manifestantes se organizaram em filas, para tentar respeitar um distanciamento social mínimo e prevenir o contágio pela Covid.

A vereadora Dani Portela criticou a truculência policial. “Isso é um absurdo. Nós estamos aqui protestando contra o governo Bolsonaro, cobrando vacina e auxílio emergencial e somos recebidos dessa forma pela Polícia Militar. Não podemos admitir isso”, disse.

O historiador Jones Manoel também denunciou a violência. Segundo ele, várias pessoas foram agredidas e mulheres, estudantes e trabalhadores precisaram se esconder em lojas para escapar da violência. “O batalhão de choque tá fazendo circulação pela rua da aurora e prendendo todo mundo. Estão passando o rodo e batendo em todo mundo. O governador Paulo Câmara quer mostrar serviço ao presidente Bolsonaro?”, denunciou.

A vice-governadora Luciana Santos (PCdoB) afirmou que a repressão policial ocorreu à revelia do governo do estado.

“Isso não foi autorizado pelo governo do estado. O governador Paulo Câmara tem se pautado pelo diálogo. Nós condenamos esse tipo de atitude dos policiais e o acontecido terá consequências”, afirmou.

IMAGENS E VÍDEOS:






Comandante de ação violenta contra manifestantes em PE é afastado

Governador afirma ter aberto procedimento para apurar responsáveis

atualizado 29/05/2021 16:51

Agência JCMazella/Sintepe

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, disse neste sábado que o comandante da ação violenta contra manifestantes que protestavam contra Jair Bolsonaro em Recife foi afastado do cargo.

Na operação, policiais dispararam balas de borracha e gás de efeito moral, além de terem detido alguns dos manifestantes. Um soldado também disparou spray de pimenta no rosto da vereadora do PT Liana Cirne Lins.

Câmara afirmou também que a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social já instaurou procedimento para investigar os responsáveis.

Segundo a vice-governadora do estado, Luciana Santos, a operação não havia sido autorizada pelo governo.

RECIFEPAULO CÂMARA

Comandante de ação violenta contra manifestantes em PE é afastado

Abordagem policial violenta a Youtuber negro gera revolta nas redes

 Celular que gravava manobras de bicicleta registrou ação policial em que militar sacou a arma para o ciclista Filipe Ferreira

29/05/2021 10:37 - atualizado 29/05/2021 11:08



O registro de uma abordagem violenta da Polícia Militar de Goiás a um cidadão na Cidade Ocidental, município no entorno do Distrito Federal, vem indignando o país.
 família
Filipe Ferreira estava gravando imagens de manobras de bicicleta em um parque para postar em seu canal do Youtube, quando uma viatura policial chegou.

Um militar exaltado desceu do veículo e deu ordem para que Filipe colocasse as mãos na cabeça. Ao ser questionado sobre o motivo da abordagem, o policial sacou a arma e apontou para o cidadão, que não representava nenhuma ameaça.

(foto: Reprodução)
O policial ficou ainda mais desequilibrado quando foi questionado por Filipe sobre o motivo de estar apontando uma arma para a sua cabeça. “Este é o procedimento, coloca a porra da mão na cabeça”, respondeu o militar, ainda com a arma em punho.

O cidadão tirou a camisa para mostrar que não portava nenhuma arma, mas, ainda assim, a ordem do policial foi para que ele virasse de costas para ser algemado. Ele questionou a necessidade de ser algemado, quando foi novamente ameaçado pelo militar, que ainda afirmou “este é o meu procedimento”.
Abordagem policial violenta a Youtuber negro gera revolta nas redes - Nacional - Estado de Minas

Vídeo: Vendedor de açaí desmaia ao ser agredido pela PM em São Paulo

 'Vocês o estão machucando!', grita autora das imagens; Secretaria de Segurança Pública da capital paulista nega que trabalhador tenha sido agredido

20/01/2021 13:11 - atualizado 20/01/2021 15:02

Abordagem policial de vendedor de açaí em São Paulo revoltou usuários do Twitter nesta quarta-feira (20/1)

(foto: Twitter/Reprodução)
Imagens da abordagem policial de um vendedor de açaí na capital paulista causaram revolta nas redes sociais nesta quarta-feira (20/1). O vídeo, que circula no Twitter, mostra a apreensão da mercadoria do trabalhador por fiscais da prefeitura de São Paulo e pela Polícia Militar (PM). 




O autônomo aparece sendo contido por dois policiais, que o seguram por trás, pelos braços. O homem é solto e se afasta de seu carrinho, momento em que a câmera deixa de enquadrá-lo. Segundos depois, ele volta a ser filmado, desta vez, encurralado por três militares. Um deles passa o braço em volta do pescoço do ambulante.

A pessoa que filma a cena começa a gritar: "Vocês o estão machucando! Ele tem problema! Solta! Se ele enfartar, a culpa é de vocês!". O vendedor então cai no chão e permanece deitado. 

Outra versão

Procurada pelo Estado de Minas, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) negou que o autônomo tenha sido agredido pela PM e que tenha enfartado durante a abordagem policial. 

Segundo o órgão, a ocorrência foi registrada em 15 de janeiro, na Sé, Região Central da cidade. A SSP alega que a PM, na ocasião, auxiliava agentes da prefeitura na fiscalização da área, para dispersar aglomerações. O ambulante de 48 anos teria sido abordado pelos fiscais, que verificaram que ele não tinha licença para trabalhar e determinaram o recolhimento do carrinho de açaí dele. 

Diante da apreensão, o homem teria ficado nervoso e pegou uma placa de madeira, com a qual acertou uma Kombi do município. Por esse motivo, precisou ser contido pelos militares. De acordo com a SSP, ele foi levado à delegacia, onde os policiais registraram contra ele um boletim de ocorrência por dano e, em seguida, o liberaram sem ferimentos ou alterações em suas condições de saúde.   

Vereadora negra do RJ critica abordagem policial com xingamento e armas apontadas..

 

Fábio Grellet

Rio

28/05/2021 21h41


A vereadora do Rio Tainá de Paula (PT), de 38 anos, foi abordada por quatro policiais militares, na noite de quinta-feira, 28, e chamada de "vagabunda" pelos agentes. Durante uma revista de rotina em uma rua da Tijuca (zona norte), os PMs mantiveram armas apontadas para ela e as outras três pessoas, segundo relatou a vereadora. Ela e os demais ocupantes do veículo são negros.

Tainá havia saído da Câmara Municipal e seguia para casa, em um carro blindado, acompanhada por dois assessores e o motorista, por volta das 21h. "Quando estávamos na Mem de Sá, uma pessoa em uma moto começou a nos seguir", contou a vereadora. "Era uma moto comum, não tinha identificação da PM, apenas um luminoso vermelho, e a pessoa não chegou a dar nenhuma ordem para que parássemos. Mesmo se desse, seria imprudência parar, porque não havia nenhuma identificação."

Quando o carro estava na Rua Doutor Satamini, na Tijuca (zona norte), na altura da Rua Domício da Gama, segundo a vereadora, três policiais, um em cada moto, se juntaram ao homem que estava na moto não identificada. Mandaram o carro parar. Para isso, interromperam todo o trânsito na rua.

"Havia três homens e uma mulher, que mandaram a gente descer do carro, com as armas apontadas para nós", relatou. "Fui chamada de vagabunda, e mesmo quando falamos que eu sou vereadora a conduta deles não mudou. Continuaram apontando as armas para nós", afirmou.

Segundo ela, no começo os policiais aparentemente duvidaram que ela fosse da Câmara Municipal. Vistoriaram o carro e conferiram os documentos de todos, e só no final se convenceram de que se tratava de uma parlamentar.

"Eles ainda reclamaram que o carro não parou quando foi abordado pelo primeiro PM. Ora, ele não deu nenhum sinal para parar, e não estava identificado", disse a vereadora. "Essa conduta não pode ser normalizada. Ficar com a arma apontada pra gente e ser chamada de vagabunda não tem cabimento."

Tainá disse que vai registrar uma reclamação por intermédio da Câmara. "Já falei com o (Carlo) Caiado (vereador pelo DEM e presidente da Câmara), e a Câmara vai oficiar à secretaria de Polícia Militar para que tome providências. Esse tipo de abordagem não pode continuar".

Uma coincidência tornou a abordagem mais assustadora. Aconteceu a apenas 800 metros do local onde a também vereadora Marielle Franco (PSOL) foi morta, em março de 2018.

Negra e criada na Praça Seca, na zona oeste do Rio, palco de constantes confrontos entre milicianos, traficantes e policiais, a vereadora conta que já foi vítima de abordagens truculentas outras vezes. "Mas isso não torna a atitude correta. Precisamos reclamar, toda vez que isso acontecer", reiterou.

Estadão pediu esclarecimentos à Polícia Militar. A corporação respondeu com uma pergunta: "A comunicante informou se formalizou algum registro na Ouvidoria ou Corregedoria da corporação?" A reportagem informou não ter conhecimento disso, e a PM não se manifestou mais, até a publicação desta reportagem.

Vereadora negra do RJ critica abordagem policial com xingamento e armas apontadas - 28/05/2021 - UOL Notícias

domingo, 23 de maio de 2021

Oficiais acusam delegado de desrespeito e defendem Comandante da PM

30 março 2019 - 11h40



Oficiais da Polícia Militar assinaram uma nota de repúdio em apoio ao Comandante de Policiamento da Capital, o tenente-coronel Francinaldo Machado Bó, na polêmica discussão que aconteceu na Delegacia de Homicídios de Palmas durante o depoimento do soldado Silvestre Vieira de Farias Filho, preso suspeito de atropelar e matar o adolescente Leandro Rocha da Cunha, no último dia 20 deste mês, na capital. 

A nota inicia lamentando a morte do adolescente e considera como "insano e leviano qualquer presunção de que os Policiais Militares do Tocantins saem por aí com objetivo de atropelar e matar pessoas".

Em relação ao episódio de discussão ocorrido na delegacia dias depois do atropelamento, a nota garante que o comandante não invadiu a delegacia, ele apenas acompanhava o soldado no momento em que ele seria interrogado. "Em casos como estes, a legislação em vigor assegura ao comandante que possa acompanhar o seu subordinado", argumenta. 

Ainda na nota, os oficiais acusaram o delegado responsável pelo caso de desrespeitar o comandante no momento em que ele chegou na delegacia quem segundo relato do documento, "em tom agressivo bradava “aqui o senhor não manda não”".

A nota assinada por 12 oficiais de alta patente finaliza repudiando o que classificou como "quaisquer narrativas que destilam inverdades sobre os fatos ou que tenham interesses escusos de denegrir a pessoa do profissional tenente-coronel Bó".


Entenda o Caso

Suspeito de atropelar e matar o adolescente Leandro Rocha da Cunha no último dia 20 na capital, o PM Silvestre Vieira de Farias Filho que conduzia a viatura no momento do acidente foi preso pela Polícia Civil na quarta-feira (27) em cumprimento a um mandado de prisão temporária por suspeita de homicídio qualificado.

Segundo familiares, o jovem foi atropelado quando seguia de bicicleta com destino à casa de sua namorada. Com o impacto, o corpo do garoto foi para numa lixeira. 

Na versão da Polícia Militar, uma equipe do 6º Batalhão fazia patrulhamento de rotina na região do Jardim Aureny IV quando percebeu uma pessoa em atitude suspeita e tentaram fazer a abordagem. 

Confira a nota na íntegra

“Quanto aos fatos que veiculam na imprensa relatando que na data de 27/03/2019 a sala de depoimentos da Delegacia de Homicídios de Palmas foi “invadida” pelo Tenente-coronel Francinaldo Machado Bó durante o depoimento do Soldado Silvestre, esclarecemos o seguinte:

Primeiramente é necessário frisar que lamentamos profundamente a morte do menor ocorrida durante um acidente de trânsito com uma viatura da Polícia Militar. Consideramos insano e leviano qualquer presunção de que os Policiais Militares do Tocantins saem por aí com objetivo de atropelar e matar pessoas.

Em segundo lugar, esclarecemos que não houve “invasão” de Delegacia, pois o Tenente-coronel Bó, cumprindo dever funcional de comandante do Soldado Silvestre, foi acompanhá-lo durante o momento de seu interrogatório o qual tratava dos fatos envolvendo o referido policial militar em serviço, ocorrido na noite de 20 de março no Jardim Aureny IV, em Palmas.

Em casos como estes, a legislação em vigor assegura ao comandante que possa acompanhar o seu subordinado enquanto é tomado o seu termo de interrogatório. No caso de prisão, esta mesma legislação prevê que o policial ficará sob a custódia da Polícia Militar, após encerrada a sua oitiva.

É importante ressaltar que ao chegar à delegacia, o tenente-coronel Bó foi recebido de forma desrespeitosa pelo delegado que atua no caso, pois questionou que, se ele não fosse o corregedor poderia ir embora, inclusive em tom agressivo bradava “aqui o senhor não manda não”.

Diante disso, o Tenente-coronel Bó argumentou que era o comandante do Soldado Silvestre e que teria o dever funcional de estar acompanhando o seu subordinado.

Curioso é que o delegado responsável pelo caso, a pretexto de cumprir a lei, descumpre-a deliberadamente ao constranger e causar tumulto pelo simples fato de o tenente-coronel Bó exercer o seu dever funcional ante o seu subordinado.

Do exposto, repudiamos quaisquer narrativas que destilam inverdades sobre os fatos ou que tenham interesses escusos de denegrir a pessoa do profissional tenente-coronel Bó.

Por fim, apoiamos e solidarizamos com o tenente-coronel Bó, oficial da mais alta estirpe da PM Tocantinense e que exerce a sua profissão há 21 anos.

Policial militar honrado e compromissado ocupa atualmente uma das mais nobres funções da PMTO, o Comando do Policiamento da Capital – CPC, o qual abrange a capital Palmas, Porto Nacional, Paraíso, Miracema além de outros municípios circunvizinhos".

Palmas-TO, 29 de março de 2019.

Assinam a nota:

Patrícia Murussi Leite – Tenente-coronel QOPM

Carlos Eduardo de Souza Farias – Tenente-coronel QOBM

Peterson Queiroz de Ornelas – Tenente-coronel QOBM

Dosautomista Honorato de Melo – Tenente-coronel QOPM

João Márcio Costa Miranda – Tenente-coronel QOPM

Márcio Antônio Barbosa – Tenente-coronel QOPM

Sólis Araujo Souza – Tenente-coronel QOPM

Cláudio Thomaz Coelho de Souza – Tenente-coronel QOPM

Alon Nery Amaral – Tenente-coronel QOPM

Wander Araujo Vieira – Tenente-coronel QOPM

Jerry Adriane de Araujo Godinho – Tenente-coronel QOPM

Sherlock Luis de Mesquita – Tenente-coronel QOPM 




1 comentário
Classificar por 
Uelinton Gomes
mandem eles fazerem uma nota quando o pm for condenado