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domingo, 2 de maio de 2021

Morre, aos 41 anos, influencer e personal trainer presa em operação em 2017

Helen Christy sofreu parada cardíaca; ela e o marido foram presos em uma operação que grampeava ilegalmente telefones no MT


26/04/2021 10:47 - atualizado 26/04/2021 11:39

Helen Christy, 41 anos, morre após duas parada cardíacas em Cuiabá (MT)


(foto: Reprodução/Instagram)
A personal trainer e influenciadora digital Helen Christy, 41 anos, morreu na noite desse domingo (25/4), em Cuiabá (MT), após parada cardíaca. Conhecida em 2017 pela prisão junto ao marido, o coronel da reserva Evandro Lesco, na operação “Esdras”, que investigava o esquema de interceptações telefônicas clandestinas.
Ainda na tarde de domingo, ela estava interagindo com amigos nas redes sociais, que reúne mais de 77 mil seguidores. A personal teria passado mal em casa e foi reanimada pelo marido, ex-chefe da Casa Militar. Ele levou Helen até um hospital particular de Cuiabá, mas no local, ela sofreu uma nova parada cardíaca e morreu.

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Helen era casada com o coronel da reserva da Polícia Militar e ex-secretário da Casa Militar, Evandro ...
6 dias atrás · Vídeo enviado por TV VILA REAL CANAL 10 CUIABÁ


Nas redes sociais, ela recebeu homenagens de amigos e familiares. “Meu Deus Helen!!! Sem ainda acreditar!!! Encontrei com você durante a semana passada e jamais poderia imaginar que iria partir! Que Deus te receba e que você tenha paz!!!! Que Deus ampare sua mãe, seu esposo e principalmente seu pai!”, escreveu uma colega. “Você partiu para sempre, mas nos corações dos que amam você, viverá eternamente. Descanse em paz!”, comentou um seguidor. 

Prisão

Em 2017, Helen ficou conhecida por supostamente atrapalhar as investigações do escândalo chamado de “grampolândia pantaneira”. O esquema, segundo a denúncia, pelo menos 80 pessoas tiveram as conversas grampeadas, sendo políticos de oposição do atual governo de Mato Grosso, advogados, médicos e jornalistas. A central clandestina vigorou entre 2014 e 2015 e era operada por policiais militares.

A denúncia foi apresentada à Procuradoria-Geral da República pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, que foi secretário de Segurança em 2015. Ele disse que recebeu denúncia do caso naquele ano e que alertou o ex-governador Pedro Taques.

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