Alemanha debate reeditar livro de memórias de Hitler...
O livro de memórias de Hitler, "Mein Kampf" ("Minha Luta"), que ajudou a difundir o nazismo, entrará em domínio público na Alemanha em janeiro de 2016, permitindo sua publicação sem pagamento de direitos autorais.
Mas o tema já movimenta o país, com autoridades debatendo o que fazer para impedir o mau uso da obra.
O governo da Baviera —que detém os direitos desde que Hitler morreu, sem herdeiros— investiu 500 mil euros (cerca de R$ 1,6 mi) em uma edição comentada, preparada pelo Instituto de História Contemporânea de Munique.
Acadêmicos alemães defendem a edição comentada como alternativa a leituras equivocadas ou exaltação à obra.
"Os leitores de hoje não estão familiarizados com muitos eventos políticos dos anos 1920 aos quais Hitler faz referência. Os comentários podem ser aplicados a palavras e expressões assim como à política e à ideologia nazistas", disse àFolha a historiadora alemã Edith Raim, uma das responsáveis pela versão.
Em dezembro o projeto quase veio abaixo. Políticos alegaram que não era "tarefa do Estado difundir a propaganda nazista", segundo disse a secretária de assuntos externos do governo bávaro, Christine Haderthauer.
Após debate intenso no parlamento estadual, o secretário da Cultura, Ludwig Spaenle, declarou que "não se pode atentar contra a liberdade científica" e que "o Instituto poderia publicar a obra por sua responsabilidade".
Segundo Raim, a versão continua a ser feita e estará pronta para ser publicada assim que os direitos autorais do livro expirarem.
Depois disso, o governo alemão poderá lançar mão do Código Penal, que criminaliza a incitação ao ódio racial, para impedir publicações do texto que julgar indevidas.
Para a historiadora da USP Maria Luiza Tucci Carneiro, a justificativa de que uma nova edição comentada evitaria publicações financiadas pela extrema-direita é ingênua. "O fato de os direitos autorais expirarem não quer dizer que as ideias racistas ali editadas tenham sua validade vencida. Uma reedição continuará incitando ódio a judeus e outras minorias", afirma.
"Embora a obra esteja na internet, o texto publicado tem um padrão de legitimidade que o texto on-line ainda não tem simbolicamente", diz a antropóloga da Unicamp Adriana Dias, que pesquisa o comportamento de neonazistas brasileiros na rede.
Além das versões na web (leia nesta página), edições antigas são facilmente encontradas em sebos e bibliotecas. Na rede on-line Estante Virtual, uma versão de "Minha Luta" vai de R$ 40 a R$ 8.400.
Uma que se diz em alemão gótico, com "foto e assinatura impressa de Hitler" custa R$ 2.800. Outra, com uma "insígnia do nazismo de ouro", é oferecida por R$ 8.400.
Para defensores da publicação da obra no Brasil, impedir o acesso é um atentado à liberdade de expressão.
"Duvido que o cara vá ler o livro e virar nazista, a não ser que já seja. Quem compra é para folhear", diz o advogado Alexandre Pires, que vende e-books em inglês da obra pela editora Montecristo.
"É como ter uma loja de roupas sem a cor amarela só porque você não gosta dela", diz Adalmir Caparrós Fagá, sócio da editora Centauro, que publicou o livro até 2008.
Na Alemanha, o livro está disponível em bibliotecas e pode ser consultado no local, para fins acadêmicos.
Quatro bibliotecas de São Paulo têm unidades do livro em catálogo, pouco consultadas nos últimos anos (48 empréstimos desde 2009).
Promotor da cultura alemã, o Instituto Goethe informou que "se recusa a disponibilizar esta publicação em suas bibliotecas" e que o livro só deve ser apresentado "no âmbito de seminários ou eventos de informação"
Minha Luta
(Mein Kampf)
Por Adolf Hitler
PDF (2,3 MB)
Prefácio
Dedicatória
PRIMEIRA PARTE
I - Na casa paterna
II - Anos de aprendizado e de sofrimento em Viena
III - Reflexões gerais sobre a política da época de minha estadia em Viena
IV - Munique
V - A Guerra Mundial
VI - A propaganda da guerra
VII - A Revolução
VIII - Começo de minha atividade política
IX - O Partido Trabalhista Alemão
X - Causas primárias do colapso
XI - Povo e raça
XII - O primeiro período de desenvolvimento do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães
SEGUNDA PARTE
I - Doutrina e partido
II - O Estado
III - Cidadãos e "súditos" do Estado
IV - Personalidade e concepção do Estado Nacional
V - Concepção do mundo e organização
VI - A luta nos primeiros tempos - A importância da oratória
VII - A luta com a frente vermelha
VIII - O forte é mais forte sozinho
IX - Idéias fundamentais sobre o fim e a organização dos trabalhadores socialistas
X - A máscara do federalismo
XI - Propaganda e organização
XII - A questão sindical
XIII - Política de aliança da Alemanha após a Guerra
XIV - Orientação para leste ou política de leste
XV - O direito de defesa
Posfácio
Ver mais No Endereço AbaixoMein Kampf/Minha Luta - Por Adolf Hitler - Radio Islam
Minha Luta (Mein Kampf) - Adolf Hitler
Informações sobre o livro
Título Traduzido: Minha Luta
Título Original: Mein Kampf
Autor: Adolf Hitler
Ano de Lançamento: 1925
Gênero: Autobiografia, Política, Guerra
Informações sobre o arquivo
Número de páginas: 642
Tamanho máximo: 4.7 MB
Formatos Disponíveis: .Epub .Pdf .Doc .Txt . Mobi
Idioma: Português
Sinopse
Mein Kampf (em português Minha Luta) é o título do livro de dois volumes de autoria de Adolf Hitler, no qual ele expressou suas idéias anti-semíticas, nacionalistas e racialistas, então adotadas pelo partido nazista. O primeiro volume foi escrito na prisão e editado em 1925, o segundo foi escrito por Hitler fora da prisão e editado no ano seguinte. Mein Kampf tornou-se um guia ideológico e de ação para os nazistas e também atualmente os neonazistas, sendo chamado de "Bíblia Nazista". É importante ressaltar que as idéias propostas em Mein Kampf não surgiram com Hitler, originaram-se em teorias e argumentos então correntes na Europa. Na Alemanha nazista era uma exigência não-oficial possuir o livro, porém, devido ao seu tamanho, muitos alemães na realidade, não o leram. Para se casar os noivos precisavam de um examplar do livro, todos os estudantes o recebiam na sua formatura em todos os colégios.
É importante notar que a flexibilidade conotativa e contextual da lingua alemã da palavra "Kampf", que traz diversas possibilidades de traduções do título para o português. A palavra também pode ser traduzida como "luta", "combate", ou até mesmo como "guerra" o que é evidenciado por vários exemplos como os nomes alemães de diversos tanques ("Panzerkampfwagen", "Veículo de guerra blindado") ou por números de bombardeiros ("Sturzkampfflugzeug", "Avião bombardeiro de guerra"). Muitos ainda acham "Minha Luta" a tradução correta, porém, de acordo com o texto, Hitler descreve as várias tribulações que ele e seu movimento experimentaram durante seus primeiros anos. Precedentes para essa tradução podem ser encontrados em títulos de outras obras literárias da época como "Der Kampf ums Recht" (A luta pela Justiça), de Rudolf von Ihering.
É importante notar que a flexibilidade conotativa e contextual da lingua alemã da palavra "Kampf", que traz diversas possibilidades de traduções do título para o português. A palavra também pode ser traduzida como "luta", "combate", ou até mesmo como "guerra" o que é evidenciado por vários exemplos como os nomes alemães de diversos tanques ("Panzerkampfwagen", "Veículo de guerra blindado") ou por números de bombardeiros ("Sturzkampfflugzeug", "Avião bombardeiro de guerra"). Muitos ainda acham "Minha Luta" a tradução correta, porém, de acordo com o texto, Hitler descreve as várias tribulações que ele e seu movimento experimentaram durante seus primeiros anos. Precedentes para essa tradução podem ser encontrados em títulos de outras obras literárias da época como "Der Kampf ums Recht" (A luta pela Justiça), de Rudolf von Ihering.
Prólogo
PREFÁCIO
No dia 1.° de abril de 1924, por força de sentença do Tribunal de Munique, tinha eu entrado nopresídio militar de Landsberg sobre o Lech.
Assim se me oferecia, pela primeira vez, depois de anos de ininterrupto trabalho, a possibilidadede dedicar-me a uma obra, por muitos solicitada e por mim mesmo julgada conveniente aomovimento nacional socialista.
Decidi-me, pois, a esclarecer, em dois volumes, a finalidade do nosso movimento e, ao mesmotempo, esboçar um quadro do seu desenvolvimento.
Nesse trabalho aprender-se-á mais do que em uma dissertação puramente doutrinária.
Apresentava-se-me também a oportunidade de dar uma descrição de minha vida, no que fossenecessário à compreensão do primeiro e do segundo volumes e no que pudesse servir para destruiro retrato lendário da minha pessoa feito pela imprensa semítica.
Com esse livro eu não me dirijo aos estranhos mas aos adeptos do movimento que ao mesmoaderiram de coração e que aspiram esclarecimentos mais substanciais.
Sei muito bem que se conquistam adeptos menos pela palavra escrita do que pela palavra faladae que, neste mundo, as grandes causas devem seu desenvolvimento não aos grandes escritoresmas aos grandes oradores.
Isso não obstante, os princípios de uma doutrinação devem ser estabelecidos para sempre pornecessidade de sua defesa regular e contínua.
Que estes dois volumes valham como blocos com que contribuo à construção da obra coletiva.
O AUTOR
Landsberg sobre o Lech, Presídio Militar.
OPINIÕES SOBRE O LIVRO
O Livro Secreto de Hitler
Timothy W. Ryback no recente livro "Os livros do Grande Ditador" (aliás, o título feio e confuso) fala em um capítulo de um livro que supostamente Hitler escreveu. Como se sabe, Hitler escreveu seu primeiro livro enquanto estava na prisão. Quando ele foi libertado deu escrevendo a segunda parte. Eventualmente, ambas as partes seria publicado em um único volume. Quando Mein Kampf foi concluída, Hitler foi contratado para escrever outro livro focado mais na política externa, mas também disse que queria escrever um livro de memórias de suas experiências à frente durante a Grande Guerra. Ryback diz em seu livro que Hitler escreveu 234 páginas em seis semanas em 1928. Ryback incorre o típico "pode-se dizer, com toda a probabilidade, que o manuscrito foi queimado, juntamente com a maioria dos documentos pessoais. Na primavera de 1945 ordenou que seu ajudante, Julius Schaub, para recolher documentos particulares que estavam em seu apartamento Munique e Obersalzberg e queimar tudo. "
Consultei as memórias de Christa Schroeder e alude a este fato:
"Desde 1925, Hitler começou a escrever, o maior segredo em um livro sobre a política externa . Ninguém sabia sobre a pilha de folhas que tinha revestidos sua letra pequena, quase ilegível. Só muito raramente, e só quando, comido de dúvida, aludiu à obra em que ele estava trabalhando em 1939, logo após a declaração de guerra, em um acesso de megalomania, informou Hess minha frente. "Agora, todo o meu trabalho está afundando.Eu escrevi o meu livro em tudo. "
John Toland também faz alusão a este livro. Mas, ao contrário Riback, diz-nos que era Hitler que proibiu a publicação do livro. Toland diz que "talvez temia que prova muito pesada para filosófica e seus seguidores, ou frágil e transparente para o educado."No entanto, Ryback diz em seu livro que o fato de que o livro não foi publicado foi devido a outros motivos. Diz Hitler virou-se para a política e encurralou o livro. Falar também que não foi publicado por questões comerciais , como as vendas de Mein Kampf não foram muito bons e os editores não viu Hitler saudou a publicação de um novo livro. Também menciona próprias dúvidas de Hitler sobre o livro.
Outro fato sobre o que encontramos nas últimas semanas da vida de Hitler. Desta vez, dirijo-me a David Irving. Nas últimas páginas de grosso "A Guerra de Hitler", diz Irving na própria boca de Hitler:
- Schaub, devemos destruir imediatamente quaisquer documentos que você tem aqui.Pesquisando gasolina.
"Com a mão trêmula, Hitler retirou as chaves fora da caixa, entregou-os a Schaub, e entrou em um pequeno quarto. Enquanto Schaub abriu a caixa ao pé da cama, e tem o seu conteúdo em uma mala marrom tinha colocar em cima da cama, Hitler tirou do bolso a pequena pistola Walther de 6,35 mm, e substituiu-o com outro Walther, mais letal, 7,65 mm, em seu criado-mudo. mala foi movido para cima. Com conteúdo das caixas de Chancery mais malas cheias. então foram esvaziados em uma cratera no jardim. Durante algum tempo, Hitler estava de pé ao lado de Schaub, observando as chamas consumiram os papéis de suas memórias, as suas notas e . as letras de estadistas de todo o mundo, então, Hitler lamentou: " Uma vez, disse Richelieu. "Tudo que eu preciso para me dar cinco linhas escritas por um homem" Que desperdício! Meus queridos memórias! Mas de qualquer maneira ... mais cedo ou mais tarde, é preciso dar-se dessas coisas. "
Note-se que Hitler menciona o livro duas vezes, uma em 1939, quando a guerra eclode, de acordo com a secretária, e um no final do mesmo, em 1945, quando a queima de documentos Schaub e seu assistente. Mas Hitler realmente escreveu o livro? Há muitas dúvidas. O que é incontestável é que o livro foi publicado depois da guerra com o título de "O Livro Secreto de Hitler." Ryback diz Hitler esqueceu que havia uma outra cópia do livro que havia sido mantido em um Publisher seguro Eher Verlag, no centro de Munique. O manuscrito datilografado tem 324 páginas e é composto por:
"Joseph Berg, que mora no número 35 da ScheubnerRichterstrasse, Munique, e foi o diretor técnico deste editorial, entregamos o manuscrito de uma suposta obra inédita de Adolf Hitler, escreveu mais de 15 anos atrás e salvou em uma caixa forte. Sr. Berg tinha ordens estritas para não imprimir ou mostrar a todos o manuscrito ".
Segundo Ryback Hitler disse Hanfstaengl em meados dos anos 30:
- Estou feliz que você não publicar este livro. Muitas complicações políticas causar-me neste momento. "
Amann Hitler tinha oferecido uma pré-visualização de um milhão de marcas e os direitos que você iria colher milhões. Ryback acredita que Hitler parecia muito risco em publicar o livro. A verdade é que a política externa de que Hitler foi forçado a tomar o poder, uma vez alcançado, que era muito diferente do que ele queria.
Havia um livro? Perante a evidência é muito provável. Outra questão muito diferente é o que foi publicado depois da morte de Hitler. Eu li apenas trechos. Outra vez eu vou falar sobre outro livro do curso atribuído a Hitler.
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