Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PMs mataram juíza para tentar evitar prisão, diz delegado

12/09/2011 - 13h31
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ITALO NOGUEIRA
DO RIO

Os três PMs apontados como responsáveis pela morte da juíza Patrícia Acioli, morta há um mês, planejaram o crime em uma tentativa de evitar que a vítima decretasse a prisão do trio --que era acusado de matar um jovem--, de acordo com o delegado Felipe Ettore, da Divisão de Homicídios do Rio.
A prisão dos três PMs, no entanto, foi decretada por Acioli horas antes de sua morte.
Ontem (11), a Justiça decretou a prisão do trio devido à suspeita de envolvimento na morte da juíza. Porém, o tenente Daniel dos Santos Benites e os cabos Sergio da Costa Junior e Jefferson de Araújo Miranda, todos lotados no 7º Batalhão (São Gonçalo), já estavam presos no BEP ( Batalhão Especial Prisional), em Benfica, zona norte, devido à decisão de Acioli.
Segundo o delegado, os PMs receberam no dia 11 a informação de que teriam a prisão decretada por participar da morte de Diego da Conceição Beliene, 18, em junho, no morro do Salgueiro, em São Gonçalo.
O crime tinha sido registrado na 72ª DP (São Gonçalo) como auto de resistência (morte em confronto com a polícia). No entanto, testemunhas afirmam que tratou-se de um assassinato.
O assassinato da juíza era uma tentativa de evitar a decisão, que eles não sabiam já estar oficializada.
Segundo Ettore, os policiais Junior e Benites aguardaram a magistrada sair do fórum de São Gonçalo e, a bordo de uma moto, seguiram Acioli até sua casa. Miranda se juntou ao grupo em momento não divulgado e participou da emboscada, segundo a polícia.
INVESTIGAÇÃO
O inquérito aponta que o crime foi planejado um mês antes, quando Acioli expandiu o número de investigados pela morte de Diego Beliene, em junho. Eles preparam o crime a ser deflagrado quando tivessem a indicação de que teriam prisão declarada.
As investigações apontam que os três usaram um veículo do 12º Batalhão (Niterói) para analisar o bairro onde a juíza morava. Eles escolheram um carro sem GPS.
A polícia ainda não concluiu as investigações. Eles receberam a informação da advogada que os representava no processo. Ettore afirmou que não poderia ainda dizer se ela pode estar envolvida no crime.

Editoria de arte/Folhapress

domingo, 11 de setembro de 2011

Revista inglesa diz que Alagoas é capital do crime com

"sua polícia corrupta"

Revista inglesa diz que Alagoas é capital do crime com "sua polícia corrupta"
A respeitada revista inglesa The Economist, publicou uma devastadora matéria que classifica Alagoas como a capital brasileira do crime, chama seus políticos de fracos e a polícia local de corrupta e de só querer saber “estar em greve”.
As palavras são duríssimas, e além das críticas, a revista aponta a desigualdade, a corrupção e as dívidas do Estado como causas para este quadro.
A revista vê ainda uma melhora na situação, e cita o fato do governador Teotônio Vilela ter tirado o comando da polícia das mãos de indicação política.
Veja abaixo a matéria na íntegra em inglês e português.
Murder in Brazil: Danger in Alagoas
THE road from Maceió, the capital of Alagoas state, to its airport passes luxury-car showrooms and shops selling outsize Jacuzzis. In the central reservation, indigent families live under plastic sheeting. Even by the standards of Brazil’s north-east, Alagoas is scarred by poverty and extreme inequality. With 107 murders per 100,000 people, Maceió is also the most violent state capital in Brazil, just as, with 60 murders per 100,000, Alagoas is the country’s most violent state (see chart). It is a place of sugar and cattle, where the sugarcane cutters settle scores with fists and knives and the well-connected escape punishment by using contract killers instead.
Year-round sunshine, beautiful beaches and coral reefs mean tourism offers Alagoas’s best chance of development. But its status as Brazil’s crime capital puts that at risk. State officials are desperate to point out that Alagoans kill each other, not outsiders, and in slums, not beauty spots. Victims and murderers are often indistinguishable: unemployed, illiterate, drug-addicted young men, says Jardel Aderico, the state secretary for peace, whose job title represents an aspiration.
Brazil’s murder rate barely budged during the past decade, at around 26 per 100,000. But the geography of murder changed, notes Julio Jacobo Waiselfisz of the Instituto Sangari, a think-tank in São Paulo. In 1998 São Paulo and Rio de Janeiro were more violent than average; Alagoas was not. Better policing and economic growth have seen the murder rate fall by nearly two-thirds in São Paulo and two-fifths in Rio over the decade. Criminals squeezed out of long-held strongholds followed the money to areas of new industrial development and tourist destinations. Illegal logging and land grabs, together with new cross-border routes for guns and drugs, stoked crime in the Amazon. And Alagoas, its state government debt-ridden and police force weak, corrupt and often on strike, was at times close to lawless.
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Things are starting to improve in Alagoas. The World Bank, which in 2009 lent the state $195m to stabilise its finances and improve its management, says the loan targets have been met. It is now working with the state on a plan to eradicate extreme poverty. Alagoas’s governor, Teotônio Vilela Filho, recently re-elected for a second term, has bought the police new cars and guns, and ended the practice of appointing police chiefs according to their political connections. Mr Aderico hopes that “peace lessons” in schools will create a less violent generation of Alagoans.
But in the short term the state’s best hope of moving down the murder rankings is for others to move up. Local politicians want to split Pará, a large Amazonian state, into three. If they succeed, Brazil’s map of violence will change once more. Marabá, which would become capital of south Pará, would inherit the title of murder capital and spare Maceió its shame.
Veja aqui o link para o site da revista que publicou a matéria na íntegra durante o dia de ontem
Assasinatos no Brasil: Perigo em Alagoas

No caminho de Maceió, capital do Estado de Alagoas, para o seu aeroporto passa carro de luxo, showrooms e lojas que vendem Piscina sob media, no acostamento, famílias indigentes vivem sob lonas de plástico.
Mesmo para os padrões do Nordeste do Brasil, Alagoas é marcada pela pobreza e extrema desigualdade. Com 107 assassinatos por 100.000 pessoas, Maceió é também a capital do Estado mais violento do Brasil, com índices que chegam a 60 homicídios por 100 mil, Alagoas também é o estado mais violento do país
É um lugar de açúcar e gado, onde os donos das usinas acertam contas com os punhos, facas e escapam da punição, usando assassinos contratados em seu lugar.
Sol o ano inteiro, belas praias e recifes de coral significam que o turismo oferece melhores chances de desenvolvimento de Alagoas. Mas o seu estatuto de capital brasileira do crine coloca em risco este potencial.
Funcionários do Estado estão desesperados, e os alagoanos se matam uns aos outros nas favelas que mancham a beleza da cidade.
Neste cenário de violência, vítimas e assassinos são muitas vezes indistinguíveis: “desempregados, analfabetos, viciada em drogas, homens jovens”, diz Jardel Aderico, o secretário estadual de paz, cujo cargo representa uma aspiração.
A taxa de assassinatos do Brasil praticamente não se moveu durante a última década, em cerca de 26 por 100.000. Mas a geografia do crime mudou, observa Julio Jacobo Waiselfisz do Instituto Sangari, uma ONG em São Paulo.
Em 1998, São Paulo e Rio de Janeiro foram mais violentos do que a média; Alagoas não foi. Um melhor policiamento seguido do crescimento econômico, fez com que houvesse uma queda da taxa de homicídio por quase dois terços em São Paulo e dois quintos no Rio durante a década.
Os criminosos, expulsos das fortalezas de longa data seguiram junto com o dinheiro para as áreas de desenvolvimento industrial e novos destinos turísticos.
A exploração madeireira ilegal e grilagem de terras, juntamente com novas rotas transfronteiriças de armas e drogas, levaram uma parte destes criminosos para a Amazônia. E Alagoas foi escolhido, pela fraqueza de um governo endividado e sem forças, além de ter uma polícia fraca, corrupta , muitas vezes em greve, e às vezes comandando o crime organizado.
A boa notícia é que as coisas estão começando a melhorar em Alagoas. O Banco Mundial, que em 2009 emprestou o estado de $ 195m para estabilizar suas finanças e melhorar a sua gestão, diz que as metas de empréstimo estão sido cumpridas.
Agora ela está trabalhando com o estado em um plano para erradicar a pobreza extrema.
O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, recentemente reeleito para um segundo mandato, comprou os carros de polícia e armas novas, e terminou a prática de nomear chefes de polícia que não tenham conexões políticas. O secretário Aderico espera que as "lições de paz" nas escolas criem uma geração menos violenta de alagoanos.
Mas, no curto prazo, a melhor esperança do Estado de sair de baixo no ranking assassinato é com a piora dos outros.
Os políticos locais querem dividir Pará, um grande estado amazônico, em três. Se forem bem sucedidos, mapa do Brasil de violência vai mudar mais uma vez. Marabá, que se tornaria capital do Pará, sul, herdaria o título de capital de assassinatos e pouparia Maceió desta vergonha.

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PM investiga corrupção entre policiais de UPP no Rio

11/09/2011 - 18h05

Atualizado às 18h45.

O comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Mário Sérgio Duarte (à dir.), admitiu neste domingo que a PM investiga denúncias de um esquema de corrupção de policiais na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) dos morros da Coroa, Fallet e Fogueteiro, no Centro do Rio. Duarte afirmou que vai afastar o comandante da UPP, Elton Costa, e o subcomandante, Rafael Medeiros Mais Fabio Rossi/Agência O Globo

A Polícia Militar do Rio confirmou neste domingo (11) que policiais de uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no centro do Rio são investigados sob a suspeita de receberem propinas de traficantes de drogas.
A informação de que o comandante e o subcomandante da unidade tinham sido afastados não foi confirmada em nota oficial divulgada pela PM.
A UPP dos morros da Coroa, Fallet e Fogueteiro, em Santa Teresa, foi instalada em fevereiro deste ano, com 206 PMs, e vinha tendo problemas desde junho. Na semana passada, um sargento e dois soldados da unidade foram presos com R$ 13 mil cuja origem não conseguiram explicar.
Hoje, o jornal carioca "O Dia" publicou que as prisões são parte de uma investigação maior, com 30 PMs da UPP suspeitos de receberem caixinha mensal do tráfico. Três soldados atacados por traficantes com uma granada há três meses, na Coroa, teriam se recusado a participar do esquema. Um deles teve a perna amputada.
O comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, e o chefe do Comando de Polícia Pacificadora, coronel Robson Rodrigues, confirmaram a investigação, sem dar detalhes.
Eles anunciaram que policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e do Batalhão de Choque ficarão "por tempo indeterminado" nos três morros de Santa Teresa, com cerca de 15 mil moradores.
O Bope o Choque foram enviados para "reforçar o policiamento" no local depois de um tiroteio entre PMs da UPP e traficantes, no início da noite de sábado. O confronto teria começado quando os policiais abordaram um grupo de dez pessoas, no Fallet. Um PM foi ferido no pescoço.
A investigação de corrupção na UPP de Santa Teresa, feita pela corregedoria interna do Comando de Polícia Pacificadora, é a maior do tipo a se tornar pública desde o início do programa de policiamento comunitário, em dezembro de 2008.
Especialistas ouvidos recentemente pela Folha já apontavam o problema e sugeriram medidas para evitar que ele se dissemine, entre elas rodízio de policiais nas UPPs e a realização de concursos específicos para UPP. Hoje, o curso básico de formação dos recrutas que vão para essas unidades é igual à de todos os PMs e só dura seis meses.
Os policiais de UPP ganham salário igual aos dos demais PMs, com piso de R$ 1,625,25. Recebem, além disso, uma gratificação mensal de R$ 500 para os soldados e R$ 1.500 para os comandantes, paga pela Prefeitura do Rio.
TRAFICANTES
A ação dos traficantes nas 17 favelas do Rio que têm UPPs também se tornou mais agressiva desde o início deste ano.
Na tarde de ontem, houve uma troca de tiros entre policiais e traficantes do morro da Providência, no centro. Na semana passada, um grupo de pessoas que saía de um baile funk cercou um dos postos da UPP da Cidade de Deus (zona oeste) e arremessou várias pedras. Um policial se feriu.
Nos últimos meses, houve ainda um capitão que se feriu em troca de tiros na Providência e dois PMs feridos na UPP do Borel, na Tijuca (zona norte).
De acordo com um policial lotado em uma dessas unidades que sofreu ataque e pediu para não ser identicado, o problema acontece por falta de efetivo para as rondas. Segundo o policial, há períodos em que ficam somente seis policiais no posto da UPP.
Em pelo menos duas UPPs visitadas recentemente pela Folha, Cantagalo (zona sul) e São Carlos (centro), os comandantes das UPPs estavam pedindo mais efetivos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

RJ: ONG faz protesto contra morte de juíza em praia de Niterói

20 de agosto de 2011 13h26 atualizado às 13h31

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Manifestantes protestam na Praia de Icaraí, Niterói (RJ), contra a morte da juíza Patrícia Acioli. Foto: Thony Serdoura/Futura Press Manifestantes protestam na Praia de Icaraí, Niterói (RJ), contra a morte da juíza Patrícia Acioli
Foto: Thony Serdoura/Futura Press

A ONG Rio de Paz realizou, na manhã desta sábado, uma passeata chamada "Luto pela democracia - quem silenciou a voz da Justiça", em protesto contra a morte da juíza Patrícia Acioli. A manifestação reuniu cerca de 100 pessoas na praia de Icaraí, em Niterói (RJ).
Os manifestantes começaram o ato fixando um cartaz com a palavra ¿democracia¿ em uma cruz preta de cinco metros de altura. Eles ficaram sentados em uma faixa de areia, em frente à rua Miguel de Frias, por 20 minutos, com uma faixa preta na boca.
O ex-marido da juíza, Wilson Maciel, afirmou que ele e seus familiares e amigos, a partir deste sábado, andarão com uma fita preta no carro, para demonstrar luto. Maciel convidou os participantes e aos interessados realizar a mesma ação.
Juíza estava em "lista negra" de criminosos
A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados pelo menos 15 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.

Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.
Com informações de O Dia

Morte de juíza foi comemorada com churrasco por PMs, diz primo

15 de agosto de 2011 13h25 atualizado às 15h29

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Movimento Rio de Paz protesta contra a morte da juíza Patrícia Acioli, em frente ao fórum de São Gonçalo. Foto: Tasso Marcelo/Agência Estado Movimento Rio de Paz protesta contra a morte da juíza Patrícia Acioli, em frente ao fórum de São Gonçalo
Foto: Tasso Marcelo/Agência Estado
O assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli, 47 anos, morta na última quinta-feira em Piratininga, região oceânica de Niterói (RJ), teria sido comemorado por policiais com um churrasco em São Gonçalo. A afirmação foi feita por Humberto Nascimento, primo da magistrada, durante protesto realizado no início da tarde desta segunda-feira por amigos e parentes da vítima em frente à 4ª Vara Criminal de São Gonçalo.
Humberto ainda criticou a postura do governo do Rio, que descartou a colaboração do Polícia Federal (PF) no caso. "Isso é uma decisão do governador, não podemos fazer nada a respeito. Queríamos a presença da PF pelo menos como observadora. Qualquer ajuda é bem-vinda. Se o governador decidiu assim, ele terá que dar uma resposta rápida", afirmou. Cerca de 50 pessoas se amordaçaram em frente à 4ª Vara Criminal com panos pretos e jogaram rosas com uma faixa com os dizeres: "Quem silenciou a voz da Justiça?"
Uma cruz que foi retirada neste domingo da Praia de Icaraí, zona sul de Niterói, vai ser recolocada no mesmo lugar, a pedido da população do município, que cobra uma solução para o caso. O Disque-Denúncia recebeu 72 ligações sobre o asassinato da juíza até a manhã de hoje. Segundo nota divulgada pelo serviço, todas as informações estão sendo encaminhadas diretamente para a Delegacia de Homicídios da capital, que investiga o crime. Quem tiver alguma informação a respeito dos autores do assassinato, pode ligar para o telefone (21) 2253-1177. O anonimato é garantido.
Juíza linha dura
Segundo o primo da juíza, ela tinha o perfil "linha dura". "Ela era considerada 'martelo pesado', sempre com condenações em pena máxima. Ela condenou gente ligada à máfia do óleo, máfia das vans, milícia de São Gonçalo e policiais envolvidos com desvio, corrupção e tráfico de drogas. Há cerca de quatro anos, ela teve a segurança retirada por ordem do presidente do Tribunal de Justiça do Rio da época", afirmou Nascimento.

Juíza estava em "lista negra" de criminosos
A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados mais de 20 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.

Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.
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Casos de abuso policial se espalham pelo país

Quatro militares foram afastados depois do confronto com moradores do Complexo do Alemão no início da semana. O comando do Exército admitiu excessos no uso de spray de pimenta e balas de borracha. Denúncias de abusos em ações policiais são cada vez mais comuns em todo o país. Visite o UOL Notícias