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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

RJ: ONG faz protesto contra morte de juíza em praia de Niterói

20 de agosto de 2011 13h26 atualizado às 13h31

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Manifestantes protestam na Praia de Icaraí, Niterói (RJ), contra a morte da juíza Patrícia Acioli. Foto: Thony Serdoura/Futura Press Manifestantes protestam na Praia de Icaraí, Niterói (RJ), contra a morte da juíza Patrícia Acioli
Foto: Thony Serdoura/Futura Press

A ONG Rio de Paz realizou, na manhã desta sábado, uma passeata chamada "Luto pela democracia - quem silenciou a voz da Justiça", em protesto contra a morte da juíza Patrícia Acioli. A manifestação reuniu cerca de 100 pessoas na praia de Icaraí, em Niterói (RJ).
Os manifestantes começaram o ato fixando um cartaz com a palavra ¿democracia¿ em uma cruz preta de cinco metros de altura. Eles ficaram sentados em uma faixa de areia, em frente à rua Miguel de Frias, por 20 minutos, com uma faixa preta na boca.
O ex-marido da juíza, Wilson Maciel, afirmou que ele e seus familiares e amigos, a partir deste sábado, andarão com uma fita preta no carro, para demonstrar luto. Maciel convidou os participantes e aos interessados realizar a mesma ação.
Juíza estava em "lista negra" de criminosos
A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados pelo menos 15 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.

Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.
Com informações de O Dia

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