Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Governo manda liberar arquivos da ditadura retidos em ministérios


A ação será coordenada pelo Ministério da Justiça, ao qual o Arquivo está subordinado. A pasta vai determinar aos outros ministérios que enviem todos os acervos. Eles serão catalogados e abertos à consulta. Não foi informado se há a intenção de digitalizar os papéis.
O governo decidiu enviar ao Arquivo Nacional todos os milhares de documentos produzidos pela ditadura militar (1964-1985) que, como a Folharevelou no domingo (3), estavam retidos em ministérios, fora do alcance imediato do público.
A reportagem de domingo mostrou que esse material inclui avisos, memorandos, ofícios, exposições de motivos e telegramas produzidos pelas mais altas autoridades do regime militar, incluindo os então ministros das três Forças Armadas, da Fazenda e da Justiça.
Veja documentos da ditadura retidos em ministérios
Casa Civil e Ministério da Justiça decidem liberar papéis da ditadura
Documentos da ditadura são retidos por ministérios
Ministro tinha plano contra 'infiltração comunista' na mídia

Guardados em pelo menos nove órgãos federais em Brasília, esses documentos não eram conhecidos até aqui por pesquisadores, a despeito da Lei de Acesso à Informação, que obriga que eles sejam tornados públicos.
O estudo dos papéis vai elucidar diversos pontos obscuros do funcionamento do regime e de seu aparato repressor --que prendeu, torturou e matou opositores.
Criada pela presidente Dilma Rousseff para elucidar essas violações aos direitos humanos, a Comissão Nacional da Verdade também desconhecia os arquivos descobertos pela Folha. Questionado, o colegiado, que está em reunião hoje em Brasília, ainda não se pronunciou sobre os papéis.
O anúncio do Ministério da Justiça de hoje vai na mesma linha do feito ontem pela Casa Civil, que, horas depois da publicação da reportagem, afirmou queliberaria para o público, por meio do Arquivo Nacional, documentos em seu poder negados antes à Folha.
Em 8 de janeiro, a reportagem pediu acesso a papéis produzidos pelo extinto Gabinete Civil durante a ditadura. A pasta foi ocupada por relevantes nomes do regime militar, como o general Golbery do Couto e Silva (1911-1987), um dos conspiradores do golpe de 64, que ocupou a pasta de 1974 a 1979.
Em resposta, a Casa Civil reconheceu a existência dos documentos, mas disse que não poderia atender ao pedido porque poderiam existir na documentação informações protegidas por sigilo. E o órgão não teria estrutura suficiente para analisar a documentação antes de liberá-la.
Após a Casa Civil negar dois recursos, a Folha também recorreu à CGU (Controladoria Geral da União), que analisa o assunto desde o último dia 14.
A súbita mudança de posição do órgão não foi justificada por nenhum argumento.
Assita à reportagem no 'TV Folha' sobre os arquivos retidos:

Assista ao vídeo em dispositivos móveis 
Editoria de Arte/Folhapress

Pinóquio ou Tucano? Acho que é a mesma coisa…

Por qual motivo eles mentem a todo tempo? Escolha mesmo em quem votar, quem sabe se um desses for eleito nas próximas eleições a próxima casa a ser invadida pela covardia policial não será a sua!

Diretor comandava morte e tráfico em presídio, denuncia promotor

Publicado em 25/09/2013
As investigações do Ministério Público de Eunápolis, com apoio das polícias Civil e Militar, apontaram que o diretor-adjunto do presídio do município, Jabes Santana, 38 anos, vinha liderado desde a inauguração do presídio, há quase um ano, uma quadrilha composta por agentes penitenciários envolvidos em uma série de crimes, como tráfico de droga, associação para o tráfico, assassinato e prevaricação - pois era permitida a entrada de celulares na carceragem.
Mais no RADAR 64 - www.radar64.com

Promotor acusado de pedofilia continua recebendo salário

Enviado em 27/11/2007 Promotor acusado de pedofilia continua recebendo salário do MP

Presa em Alagoas conviveu com 40 homens em cela

Enviado em 28/11/2007 Presa em Alagoas conviveu com 40 homens em cela

A menina presa com 20 homens virou testemunha e desapareceu


21/04/2010
 às 21:35 \ O País quer Saber


PRISÃO/VIOLÊNCIA SEXUAL
Na primavera de 2007, quando o monumento ao absurdo foi erguido, o policial Wallace ainda não trabalhava na delegacia de Abaetetuba. Mas ele sabe da história da menina que ficou presa durante 26 dias numa cela com mais de 20 homens. “Ela deixou a cidade, acho que está protegida pelo governo”, disse por telefone à jornalista Branca Nunes, que recorreu em seguida ao Conselho Tutelar de Belém. A funcionária Tatiane também conhece o caso, mas ignora o paradeiro da garota que tinha 15 anos, media 1m50 e pesava 38 quilos quando o pesadelo aconteceu. Aconselhada por Tatiane a procurar  o Conselho Tutelar de Barcarena, a repórter ali ouviu do funcionário Juarez a recomendação para que tentasse o Conselho Tutelar de Abaetetuba. “Ela entrou no programa de proteção a testemunhas”,  enfim ofereceu uma pista o funcionário Francisco. Como ensinam os filmes policiais americanos, quem entra num programa do gênero desaparece sem deixar rastros.
Essa é a única semelhança entre os programas brasileiros de proteção a testemunhas e o que o cinema mostra ─ e efetivamente acontece em países sérios. Não é o caso do Brasil. Se o administrado pelo governo federal é uma caricatura bisonha do modelo adotado nos Estados Unidos, os similares estaduais são uma paródia cruel. O caso da menina que há um ano e meio frequentou o noticiário com as iniciais L.A.B. é dramaticamente exemplar.  A Justiça e a polícia do Pará não conseguiram impedir que ficasse quatro semanas submetida à rotina de estupros e torturas. É improvável que consigam garantir-lhe proteção agora. L. decerto entrou na relação de testemunhas para ficar calada: o único crime que testemunhou foi o que fez dela a vítima. E nenhuma autoridade paraense aprecia a idéia de ouvi-la contando, com a própria voz, como foi a temporada no coração das trevas.
O horror começou em 31 de outubro de 2007, quando foi presa por tentativa de furto numa casa de Abaetetuba, cidade com mais de 130 mil habitantes a quase 100 quilômetros da capital.  Durante o interrogatório, declarou a idade à delegada de plantão Flávia Verônica Monteiro Teixeira. Por achar o detalhe irrelevante, a doutora determinou que fosse trancafiada na única cela do lugar, ocupada por homens. Já naquela noite, e pelas 25 seguintes, o bando de machos se serviu da fêmea disponível.
As tímidas tentativas de resistência foram dobradas pelo confisco da comida, por queimaduras com cigarros e cinzeiros e por outras brutalidades. As cinco ou seis relações sexuais diárias só foram suspensas nos três domingos reservados a visitas conjugais. Espantados com o que viam, alguns presos alertaram os carcereiros para a presença na cela de uma menor de idade. Os policiais cortaram rente à cabeça os cabelos longos e lisos e gostaram do resultado: como faltavam curvas acentuadas ao corpo mirrado, L. ficara parecida com um menino.
Depois de 10 dias de cativeiro, a garota foi levada à sala da juíza Clarice de Andrade. Também informada de que a prisioneira tinha 15 anos, a segunda doutora da história resolveu devolvê-la à cela. E ali ficaria muito mais tempo se um dos detidos não saísse da cadeia disposto a relatar o que ocorria ao Conselho Tutelar. Confirmada a veracidade da denúncia,  uma funcionária da entidade procurou o promotor Lauro Freitas, que foi à delegacia no dia seguinte. Os policiais haviam pressentido o perigo a tempo. A menina não estava mais na cadeia. “Fugiu”, disse ao promotor um delegado.
Quando Freitas a encontrou, os carcereiros providenciaram documentos falsos para transformar a adolescente numa mulher de 20 anos, e obrigaram os pais da vítima a assinar uma certidão de nascimento fraudada. A farsa foi implodida quando a história ultrapassou as divisas do Pará e pousou nos jornais e revistas da parte menos primitiva do país  (leia a reportagem de VEJA). E então vieram as providências de praxe. O Ministério Público do Pará denunciou por lesão corporal, ameaça, estupro e tortura cinco delegados, dois investigadores, três carcereiros e dois presos. A denúncia deu em nada. O Tribunal de Justiça do Pará decidiu que o comportamento da juíza Clarice não merecia qualquer reparo. A governadora Ana Júlia Carepa anunciou o afastamento das autoridades diretamente envolvidas.  Todas voltaram ao local do emprego quando a poeira baixou. Depois de admitir que outras cadeias do Pará serviam de cenário para o mesmo espetáculo da promiscuidade, Ana Júlia baixou um decreto proibindo que homens e mulheres dividam a mesma cela. Alguém deveria ter-lhe dito que isso é proibido há muito tempo. E sugerido que garantisse o cumprimento dos códigos em vigor no Estado que governa.
Durante um mês, valeu para uma menina de 15 anos apenas lei da selva. As leis destinadas à proteção de crianças e adolescentes só voltaram a valer depois de consumada a violência inverossímil. O corpo foi violado impunemente. A identidade não seria: o Brasil não pôde conhecer-lhe o nome nem o rosto.  Só as iniciais : L.A.B.  Ninguém soube como se chamava nem que aparência tinha a menina paraense que agora ninguém sabe onde está.
Texto publicado originalmente em 22 de maio de 2009


Caso Abaetetuba: Mãe da adolescente presa com homens foi desligada de programa de proteção

A punição da juíza que prendeu uma menina na jaula dos machos

21/04/2010
 às 21:36 \ Direto ao Ponto


Em 31 de outubro de 2007, uma menina com 15 anos, 1m50 de altura e 38 quilos foi presa por tentativa de furto numa casa de Abaetetuba, cidade paraense a quase 100 quilômetros de Belém. Durante o interrogatório, declarou a idade à delegada de plantão Flávia Verônica Monteiro Teixeira. Por achar o detalhe irrelevante, a doutora determinou que fosse trancafiada na única cela do lugar, ocupada por homens. Já naquela noite, e pelas 25 seguintes, o bando de machos se serviu da fêmea disponível.
Depois de 10 dias de cativeiro, a garota foi levada à sala da juíza Clarice de Andrade. Também informada de que a prisioneira tinha 15 anos, a segunda doutora da história resolveu devolvê-la à cela. A descoberta do monumento ao absurdo não reduziu a força do corporativismo criminoso: por decisão do Tribunal de Justiça do Pará, ficou esbabelecido que o comportamento da juíza Clarice não merecia qualquer reparo. A história, contada na seção O País quer Saber em 22 de maio de 2009, é republicada agora em homenagem ao triunfo da razão.
Nesta terça-feira, o Conselho Nacional de Justiça puniu a magistrada com a aposentadoria compulsória, proporcional ao tempo de serviço. O castigo parece brando. Mas a partir de agora e para sempre, Clarice de Andrade será aquela juíza voluntariamente reduzida a carcereira de uma menina do Brasil que, antes da liberdade, teve roubada a infância. O Brasil que presta ganhou mais uma.

Os algozes da menina estuprada na cadeia do Pará estão livres. Ela desapareceu

10/01/2014
 às 18:56 \ O País quer Saber


PUBLICADO EM 30 DE JULHO
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BRANCA NUNES
Em 21 de outubro de 2007, a menor L.A.B. foi presa em Abaetetuba, no Pará, sob a acusação de tentar furtar um telefone celular. Tinha 15 anos, menos de 40 quilos e um metro e meio de altura. Levada para a delegacia da cidade de 130 mil habitantes, a quase 100 quilômetros de Belém, passou os 26 dias seguintes numa cela ocupada por mais de 20 homens. Durante todo o tempo, o bando de machos serviu-se à vontade da única fêmea disponível. Estuprada incontáveis vezes, teve cigarros apagados em seu corpo e as plantas dos pés queimadas enquanto procurava dormir. Alguns detentos, aflitos com as cenas repulsivas, apelaram aos carcereiros para que interrompessem o calvário. Os policiais preferiram cortar o cabelo da adolescente com uma faca para camuflar a aparência feminina. A rotina de cinco ou seis relações sexuais diárias foi suspensa apenas nos três domingos reservados a visitas conjugais. O tormento só acabou com a intervenção do conselho tutelar, alertado por uma denúncia anônima.
De tão escabrosos, os fatos resumidos no parágrafo acima parecem extraídos de um filme de ficção. Mas o episódio aconteceu. E a realidade foi ainda mais apavorante.

Policial civil alega legítima defesa na morte de vigilante


Polícia 19h08, 30 de Abril de 2013

Danielle Silva


Reprodução
Policial civil da Deic é preso após assassinato de vigilante
Policial civil da Deic é preso após assassinato de vigilante
Depois da prisão do agente da Delegacia Especial de Investigação e Capturas (Deic), Luiz José Almeida Ramos Junior, acusado de assassinar o vigilante Edvaldo Siqueira dos Santos, de 33 anos, na última terça-feira, dia 23 de abril, oAlagoas24Horas teve acesso ao conteúdo do depoimento prestado pelo agente no dia 26 passado.
Acompanhado dos advogados, Luiz José Almeida Ramos Junior disse que o crime teria ocorrido em legítima defesa e relata que seus problemas com a vítima tiveram início após uma confusão em um conjunto na serraria, onde o policial adquiriu um terreno.
Ele conta que conheceu a vítima, conhecida como ‘Dedé’, que seria o encarregado de cuidar da água do condomínio e também trabalhava como vigia noturno. Seus problemas com Edvaldo tiveram início quando um vizinho lhe informou que haviam roubado a encanação do seu terreno na madrugada. Ao questionar Edvaldo sobre o ocorrido, ele teria se mostrado irritado. O policial mencionou, inclusive, uma frase da vítima: “Você está pensando que é dono do negócio porque é policial civil?” e continuou: “espera aí que vou pegar uma coisa para você”, teria dito a vítima em tom ameaçador.
Desse momento até o dia do crime, Luiz Ramos Junior afirma ter sofrido algumas ameaças veladas e disse que não registrou um Boletim de Ocorrência (BO), por acreditar que a situação seria esquecida.
Ainda de acordo com seu depoimento, o policial disse que teria descoberto sobre o passado de Edvaldo pelos vizinhos. Relembrou um crime cometido por Edvaldo em 2006, quando matou uma jovem e jogou seu corpo em um rio, na Barra de Santo Antônio, uma ocasião em que a Edvaldo desferiu alguns tiros em via pública durante um jogo de argolas e por fim afirmou que a vítima costumava andar armada, mesmo estando em cumprimento de pena em regime semiaberto.

Dia do crime

No dia do assassinato, ainda de acordo com o depoimento, o agente estaria negociando um serviço no seu terreno com um pedreiro quando Edvaldo se aproximou de moto, encarou o acusado e colocou a mão debaixo da camisa. “Ele fez gestos ameaçadores para intimidar”, disse o policial, acrescentando que Edvaldo parecia estar armado.
Na sequência os dois teriam parado no mesmo semáforo, na entrada do conjunto José Tenório. O policial relata que Edvaldo - que estava na moto à frente do seu veículo – ficava constantemente olhando para trás e ele decidiu descer para averiguar se estava mesmo armado.
Nesse momento o policial teria gritado: “polícia, polícia, polícia” e Edvaldo teria feito um gesto ameaçador. Foi nesse momento que o policial efetuou cinco disparos contra a vítima. Depois disso, o agente da Polícia Civil, entrou no carro e fugiu do local.

Câmeras

Apesar do relato da abordagem as câmeras de segurança da rua só mostraram o momento em que o policial desce do veículo e dispara contra a vítima pelas costas, sem chance de defesa.

Câmera flagra policial da Deic matando vigilante em Maceió


Agente da Deic foi quem matou a tiros vigilante na entrada do José Tenório

Uma câmera de videomonitoramento da Seds flagrou toda a ação na tarde desta quarta-feira

 25 Abril de 2013 - 10:13
Foto: Sandro Lima
Samu ainda tentou reavivá-lo, mas era tarde
Samu ainda tentou reavivá-lo, mas era tarde
Um dia depois do assassinato de um vigilante na entrada do conjunto José Tenório de Albuquerque Lins, no bairro da Serraria, em Maceió, nesta quinta-feira (25), a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) já desvendou quem o executou à queima-roupa.
Luís José Almeida Ramos Júnior, um policial lotado na Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic), foi apontado como autor dos disparos.
Ele perseguiu Ednaldo Siqueira dos Santos, de 33 anos, que estava de moto, chegando até o sinal que dá acesso à Avenida Menino Marcelo, a Via Expressa (leia mais aqui). 
No 'vermelho', o agente da Deic aproveitou para descer de seu veículo Volkswagen Fox preto, de placa OHC-5712/AL, e deflagrar os diversos tiros no início da tarde desta quarta (24). O local estava movimentado e o acusado fugiu pela contramão, em uma rápida embreada.
Mesmo assim, as câmeras de videomonitoramento da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) 'pegaram' o ato e o policial pôde ser identificado.
O delegado-geral da PC, Paulo Cerqueira, informou ainda que Luís José Almeida Ramos Júnior já foi afastado da Deic e determinou instauração de procedimento na corregedoria da polícia, que também vai apurar o caso.

Policial quebra carro, invade padaria e obriga homem a comer lixo no DF - 30/09/2013

Publicado em 30/09/2013 Homem obrigou dono do estabelecimento a beijar pés de funcionários. Armado, ele também forçou uma pessoa a beber água empoçada. Um policial civil armado rendeu funcionários e causou pânico em uma padaria na quadra 104 de Samambaia Sul, por volta das 7h30 desta segunda-feira (30), de acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal. Ele chegou a obrigar um homem a comer lixo e a beber água de uma poça. Segundo a PM, o homem quebrou os vidros do carro estacionado em frente ao estabelecimento e jogou lixo no interior do veículo. Em seguida, forçou um rapaz a beber água empoçada na rua e a comer dejetos que estavam em um container. Depois, ele entrou na padaria e fez o dono do estabelecimento beijar os pés dos funcionários, segundo a PM. Ainda na padaria, subiu ao segundo andar e quebrou pratos e copos do estabelecimento, além jogar alimentos contra as pessoas que estavam no local. Segundo o dono do estabecimento, o policial ficou no local por cerca de 15 minutos e o obrigou a tirar a camisa. Ele fez ameaças com a arma, segundo o dono da padaria. A situação só foi controlada com a chegada de homens da Polícia Militar. Segundo a PM, há a suspeita de que o policial civil teve um surto psicótico. Depois de contido, o homem foi levado para a 32ª DP, onde trabalha. A Polícia Civil informou que a ocorrência foi encaminhada à corregedoria da corporação, que vai apurar a conduta do agente. A Policia Civil informou que o agente encontra-se em tratamento psiquiátrico e que desde que o problema foi diagnosticado ele tem atuado em serviços administrativos. A corporação não informou se o homem será afastado ou preso.

Policial Civil Mata Professor Na Maior Covardia

Publicado em 24/11/2013 inscreva-se favorite de um jóinha

Delegado aponta arma para recepcionista e é rendido em hotel

Publicado em 11/10/2013
www.abordagempolicial.com

Portar arma de fogo fora de serviço todo policial pode portar. Ter condições técnicas, psicológicas e físicas, muitos não têm, embora sustentem e ostentem arrogantemente a prerrogativa. Foi o que aconteceu com o delegado da Polícia Federal a seguir

www.abordagempolicial.com

Procuradora atropela mulher e ainda dá risada

Enviado em 11/01/2011 Ela foi liberada mesmo sem pagar fiança, só porque é procuradora

PM é presa acusada de injuria racial, desacato, calunia e desobediência ao oficial

Enviado em 20/06/2010

Policial Civil é preso acusado de Tráfico de drogas

Enviado em 14/04/2010 Nós temos um dever a cumprir, infelizmente era uma pessoa da casa\\\" afirmou o Coordenador Moisés damasceno

Agente penitenciário é preso no bairro Pampulha

Enviado em 14/09/2010 Reportagem produzida para o programa Chumbo Grosso

PRISÃO DE AGENTE PENITENCIÁRIO

Enviado em 09/02/2010 Durante greve dos Agentes Penitenciários do Estado de Minas Gerais,Policiais Militares,sob o comando do Coronel Teatine,empregam o uso da força para prender um Agente Penitenciário,imobilizado com algemas teve o rosto esfregado contra o solo,sendo em seguida trancado no compartimento de presos de uma viatura da Polícia Militar.Após alguns minutos o manifestante preso foi liberado no local,sem registro de ocorrência e sem a devida apresentação do Agente Penitenciário à Autoridade Competente.É constrangimento e abuso de autoridade?

AGENTE PRISIONAL É PRESO - 18-01-2012

Enviado em 18/01/2012 Agente do sistema prisional Odenir Guimarães é preso quando tentava entrar no complexo com arma e munições.

Agente é preso ao tentar entrar com celulares em penitenciária de Bauru

Enviado em 15/06/2011

STF julga lei distrital sobre agente penitenciário

Enviado em 09/10/2009 Acompanhe o relatório e o voto do ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3916) ajuizada contra a Lei 3.669/05, do Distrito Federal, que dá a agentes penitenciários status de agente de polícia. O julgamento foi iniciado no dia 7 de outubro de 2009 e acabou suspenso por um pedido de vista da ministra Ellen Gracie.

Agente penitenciário é preso com Droga no presídio

Enviado em 21/07/2010 Agente penitenciário é preso com Droga no presídio

AGENTE PENITENCIARIO PRESO POR LEVAR DROGA

Enviado em 09/05/2008 AGENTE PENITENCIARIO EM CONTAGEM PRESO POR LEVAR DROGA E CELULARES PARA DENTRO DE PENITENCIARIA,MATERIA DO BALANÇO GERAL MG REDE RECORD MINAS

CASO ABAETETUBA.

Enviado em 08/08/2008 PARÁ RECORD_RECORD NORTE / REPÓRTER IGOR FONSECA. NAS GRAVAÇÕES DE CONVERSAS ENTRE CLIENTES E ADVOGADOS FEITAS COM UMA CÂMERA ESCONDIDA, A REVELAÇÃO DO CONTEÚDO DE UM DOCUMENTO EXPEDIDO PELO FÓRUM DE ABAETETUBA. O AGENTE PRISIONAL MARCOS ERICK PUREZA AFIRMA TER PROVAS DE QUE ESTEVE NO FÓRUM COM A JUÍZA CLARICE MARIA DE ANDRADE NO DIA TREZE DE NOVEMBRO DE 2007 PARA DENUNCIAR A SITUAÇÃO DA ADOLESCENTE PRESA COM MAIS DE VINTE HOMENS EM UMA CELA DA DELEGACIA LOCAL. MARCOS PUREZA -- AGENTE PENITENCIÁRIO. - "...EU FAÇO UMA DECLARAÇÃO NO INTERROGATÓRIO DA POLÍCIA CIVIL QUE EU FALEI A RESPEITO DESTE CASO DESTA MENINA PARA ELA...PARA A DOUTORA CLARICE. POR VENTURA ELA VENHA DIZER QUE EU NÃO COMENTEI COM ELA EU TENHO COMO COMPROVAR QUE EU ESTIVE AQUI...DE REPENTE UMA ALEGAÇÃO: - "NÃO, NEM AQUI ESTEVE ESTE FUNCIONÁRIO!"... ESTIVE, SIM, DOUTORA. TÁ ENTENDENDO? REPÓRTER: - "ESTE DOCUMENTO É DE ONDE?" MARCOS PUREZA -- AGENTE PENITENCIÁRIO. - "É DO FÓRUM. ELA QUE EMITIU UM OFÍCIO SOLICITANDO REPRESENTANTES DESTE MUTIRÃO PRA VIR AQUI. PRA RESOLVER A SITUAÇÃO DE TODOS ESTES PRESOS AQUI". NA ÉPOCA EM QUE O CASO COMEÇOU A REPERCUTIR NA IMPRENSA A CPI DO SISTEMA CARCERÁRIO REAGIU. PEDIU AO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA O AFASTAMENTO DA JUÍZA DE ABAETETUBA. A MAGISTRADA CLARICE MARIA ANDRADE PASSOU A SER INVESTIGADA POR OMISSÃO E POR FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS PÚBLICOS. A DATA DO OFÍCIO QUE PEDIU A TRANSFERÊNCIA DA ADOLESCENTE DE 16 ANOS PARA UMA PENITENCIÁRIA FEMININA TERIA SIDO ALTERADA, COMO FORMA DE ELIMINAÇÃO DE PROVAS DA OMISSÃO, AFIRMAVAM OS DEPUTADOS DA CPI. EM ENTREVISTA PUBLICADA EM JORNAL DE CIRCULAÇÃO LOCAL A JUÍZA SE DEFENDE: "EM TODA MINHA CARREIRA DE MAGISTRADA JAMAIS PRESENCIEI, AUTORIZEI, FIQUEI SABENDO OU CONSTATEI A PRISÃO DE HOMENS E MULHERES JUNTOS NA MESMA CELA". EM OUTRO TRECHO DA ENTREVISTA A MAGISTRADA AFIRMA NÃO TER CONHECIDO A MENINA DE 16 ANOS. "JAMAIS TIVE QUALQUER CONTATO PESSOAL COM A INDICIADA L.S.P, UMA VEZ QUE TODOS SEUS PROCEDIMENTOS ESTAVAM EM FASE DE INQUÉRITO". AS CONTRADIÇÕES PERMANECEM. SEM SABER QUE A CONVERSA ESTAVA SENDO GRAVADA MAIS UMA VEZ O AGENTE PENITÊNCIÁRIO AFIRMA QUE A JUÍZA SABIA DE TUDO E NÃO TOMOU PROVIDÊNCIAS. MARCOS PUREZA -- AGENTE PENITENCIÁRIO. - "...ELA NÃO DIZ QUE ELA NEM FOI NA DELEGACIA? NÃO SABE NEM ONDE É?... E FOI LÁ VÁRIAS VEZES!" O PROCESSO SEGUE EM SEGREDO DE JUSTIÇA. CINEGRAFISTAS FORAM PROIBIDOS DE ENTRAR NO FÓRUM DE ABAETETUBA. AS AUDIÊNCIAS SÃO FECHADAS E, POR TANTO, SOMENTE AS PARTES ENVOLVIDAS TEM ACESSO AOS INTERROGATÓRIOS. MAS, NOSSA EQUIPE CONSEGUE REGISTRAR OS BASTIDORES DA AUDIÊNCIA. MINUTOS ANTES DE DEPOR NO FÓRUM O NERVOSISMO TOMA CONTA DO AGENTE PENINTENCIÁRIO. MARCOS ERICK E BENEDITO DE LIMA TAMBÉM FORAM DENUNCIADOS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARÁ. A OMISSÃO É O QUE MAIS PESA NA ACUSAÇÃO DOS DOIS. EM NOVEMBRO DO ANO PASSADO A MENINA DE 16 ANOS FOI PRESA POR QUASE UM MÊS COM MAIS DE VINTE HOMENS NESTA CELA DA DELEGACIA DE ABAETETUBA. AQUI SOFREU ABUSOS SEXUAIS E HUMILHAÇÕES DE TODA ORDEM EM TROCA DE COMIDA. QUEM PRESENCIOU ALGUNS DESTES FATOS, AGORA, PREFERE O SILÊNCIO. SON. BENEDITO DE LIMA AMARAL -- AGENTE PRISIONAL. SON. JOÃO BOSCO -- ADVOGADO. O REFERIDO INQUÉRITO, HOJE, TEM 1496 FOLHAS, DISPOSTAS EM CINCO VOLUMES. NO TOTAL, FORAM OUVIDAS 71 PESSOAS, INCLUINDO 19 PRESOS DE JUSTIÇA, 25 POLICIAIS CIVIS E 5 AGENTES PRISIONAIS. AO FINAL DA APURAÇÃO POLICIAL, QUE DUROU QUATRO MESES E VINTE DIAS, FORAM INDICIADAS DOZE PESSOAS. ATÉ O FINAL DESTE MÊS O EX-SUPERINTENDENTE REGIONAL DA POLÍCIA CIVIL ANTONIO FERNANDO DA CUNHA E MAIS QUATRO DELEGADOS SERÃO OUVIDOS PELA JUSTIÇA. INCLUSIVE OS DOIS DETENTOS ACUSADOS POR ABUSO SEXUAL NO SISTEMA CARCERÁRIO DO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA. DURANTE A ÚLTIMA AUDIÊNCIA NO FÓRUM DO MUNICÍPIO, JUIZA E PROMOTORA DISCUTIRAM A NECESSIDADE DE TRAZER AO PARÁ A ADOLESCENTE VÍTIMA DOS ABUSOS PARA NOVOS DEPOIMENTOS. QUASE OITO MESES APÓS O INÍCIO DO ESCANDÂLO NO SISTEMA PENITÊNCIÁRIO, NO PARÁ AS CONDIÇÕES DE DETENTOS NA PENITÊNCIÁRIA DO BAIXO-TOCANTIS PERMANECEM SEM MUITAS MELHORIAS. FALTAM AGENTES PARA DAR CONTA DO SERVIÇO NA CARCERAGEM DE ABAETETUBA. NOSSA EQUIPE TEVE ACESSO ÀS DEPENDÊNCIAS DA CARCERAGEM. NO LOCAL ENCONTRAMOS ESTE FUNCIONÁRIO QUE SE DIZ CHEFE DA SEGURANÇA. COM A CAMERA ESCONDIDA REGISTRAMOS O DESABAFO DELE EM CONVERSA COM COM UM ADVOGADO. CHEFE DE SEGURANÇA DO PRESÍDIO DE ABAETETUBA. - "AQUI HOJE NADA MAIS É QUE UMA SECCIONAL MELHORADA... ENTENDE. AINDA AGORA CHEGOU UM PRESO IMUNDO, FEDORENTO,... TINHA ACABADO DE SER PRESO. ACHO QUE PEGARAM ELE ATÉ NUM BOEIRO. JOGA UM CARA DESSE NUMA CELA ONDE É HOJE PARA DOIS PRESOS E TEM OITO. ELE NÃO VAI NEM ENTRAR NA CELA". NA PENINTENCIÁRIA COM CAPACIDADE PARA OITENTA PESSOAS ESTÃO PRESOS 239 DETENTOS/. APÓS O DESABAFO DO FUNCIONÁRIO, A DIREÇÃO DO PRESÍDIO NÃO ACEITOU FALAR SOBRE O ASSUNTO.

CURRALINHO: MP emite parecer pela prisão domiciliar de jovem agressora

 CURRALINHO: MP emite parecer pela prisão domiciliar de jovem agressora
08082011
A promotora de justiça de Curralinho, Marilúcia Santos Sales, entregou hoje à Justiça a manifestação do Ministério Público sobre o pedido da Defensoria Pública para que seja colocada em liberdade provisória ou prisão domiciliar, a jovem Waldenilza Sabrina Silva Vilhena, presa por causar lesões corporais graves a uma adolescente de 16 anos no município.O parecer da promotoria foi no sentido da concessão da prisão domiciliar a Waldenilza Vilhena, para que a amamentação da criança não sofra interrupção.Além da necessidade de garantir a alimentação adequada da criança, a manifestação da promotoria também levou em consideração um termo de informação encaminhado pelo conselho tutelar de Curralinho, na sexta-feira, 5, comprovando que a acusada não tinha parentes no município e que a família do pai da criança alegou não ter condições psicológicas para cuidar do bebê. A Justiça deverá agora decidir se acata o pedido. A PRISÃO – A jovem foi presa acusada de lesão corporal grave, após ter agredido com uma adolescente de 16 anos durante uma briga, ferindo a vítima em várias partes do corpo. O motivo da briga seria por causa do ex-marido de Waldenilza Vilhena. Após ser detida por policiais, foi levada para a delegacia, onde passou a noite amamentando seu bebê, uma criança de 10 meses.Segundo consta do termo de declarações da mãe, esta teria sido presa por volta das 23h30 e conduzida por um policial para a delegacia, onde permaneceu algemada por 8h em uma sala, não tendo, em nenhum momento, sido levada para a carceragem da cadeia.
Texto: Edyr Falcão (Assessoria de Imprensa)

Curralinho nordeste do Pará território sem lei.......

Sábado, 6 de agosto de 2011



Parece que não aprenderam nada com o caso de Abaetetuba, depois todos querem tirar o corpo fora, será que em Curralinho tem delegado de polícia ou JUIZ de direito?

Bebê passa a noite na cadeia

Policiais impediram que parentes da criança de 10 meses a levassem para casa

Uma criança de 10 meses de idade passou uma noite em uma das celas da Delegacia de Curralinho, município localizado no nordeste do Pará, após sua mãe ser presa. Segundo moradores e parentes da mulher, o bebê ficou a noite toda na cela da unidade policial com a mãe porque a equipe de policiais não deixou que a criança fosse levada por outros familiares.

Uma moradora do município, que pediu para não ser identificada, viu Valdenize Sabrina Vilhena, de 21 anos, a mãe da criança deitada sobre um colchonete dentro da Delegacia de Polícia Civil de Curralinho, amamentando a menina. "A menina passou a noite na cela, dormindo em um colchonete. Elas (mãe e filha) ficaram em uma sala toda suja, imunda, com pernilongos, em péssimas condições de higiene", denuncia, indignada a moradora.

De acordo com a Polícia Civil, Waldenize foi presa em flagrante acusada de lesão corporal grave após ter agredido uma jovem de 16 anos a facadas, ferindo a vítima em várias partes do corpo. O suposto motivo da agressão: uma briga por causa do ex-marido de Waldenize.

Criança passa a noite em cadeia com a Mae

SEGUNDA-FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 2011

Insegurança pública - bebê de Curralinho

Um horror o que aconteceu em Curralinho. Acompanhe a matéria veiculada no último sábado (06.08) pelo jornal O Liberal. Estou recolhendo informações, estudando a necessidade de escutar os envolvidos neste caso e, em breve, trarei informações da situação.

2 comentários:

Anônimo disse...
Deputado,
É extremamente necessário, ouvir essa mulher e seus familiares. A imagem, mostra a mesma algemda a perna de um banco, um absurdo.
Fabio Assunção
Anônimo disse...
Deputado,
Cadê a repórter do Liberal Ediana Miralha, para dizer que esse fato marcou em sua vida profissional? Ou ela vai tratar o caso como uma questão pontual.

domingo, 29 de junho de 2014

Atriz morre no interior de SP após ser baleada por PM em blitz



Do UOL, em São Paulo

  • Divulgação/Facebook
    Luana durante apresentação em Sorocaba (SP) em maio deste ano
    Luana durante apresentação em Sorocaba (SP) em maio deste ano
A atriz e produtora cultural Luana Barbosa, 25, morreu após ser baleada por um policial militar na manhã desta sexta-feira (27) no bairro Vila Formosa, em Presidente Prudente (558 km de São Paulo). Ela estava na garupa da moto dirigida pelo namorado, o músico Felipe Barros, 29, e foi atingida por um disparo no tórax depois que ele não parou no bloqueio policial.
Luana foi levada pelo Resgate do Corpo de Bombeiros até um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos. O policial militar, o cabo Marcelo Coelho, 43, foi atuado em flagrante e foi levado ao presídio Romão Gomes, na zona norte da capital paulista, já que o protocolo de atuação da PM não prevê o disparo em situações deste tipo. Também foi aberto um IPM (Inquérito Policial Militar) para apurar as circunstâncias e motivos que envolveram a morte.
Segundo informações do jornal "iFronteira", de Presidente Prudente, o policial disse, em depoimento à Polícia Civil, que o músico desviou de um primeiro PM que lhe pediu para parar. Em seguida, de acordo com a versão do PM, o músico teria jogado a moto contra ele fazendo com que o capacete atingisse a mão do cabo. O choque teria provocado um disparo acidental.
O músico disse à Polícia Civil que não parou no bloqueio por estar com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa, de acordo com o jornal. Ele negou que tenha jogado a moto contra o cabo.
Luana atuava como atriz e produtora cultural na Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas e participava do grupo "Os Mamatchas", que faz apresentações de circo e teatro de rua. Ela havia completado 25 anos na última quinta-feira (26).
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Polícia pelo mundo11 fotos

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BRASIL - A polícia brasileira é dividida entre a militar, que é responsável pelo policiamento ostensivo, e a civil, que se encarrega das investigações dos crimes. As duas atuam nos Estados. O país também possui a Polícia Federal, de caráter civil e atuação nacional Ricardo Moraes/ Reuters
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/06/27/atriz-morre-no-interior-de-sp-apos-ser-baleada-por-pm-em-bloqueio.htm

Quatro anos depois, Justiça ainda não julgou promotor envolvido em acidente que matou 3


Fernando Porfírio
Especial para o UOL Notícias
Em São Paulo

Depois de quatro anos, o Tribunal de Justiça de São Paulo ainda não julgou a ação penal contra o promotor de justiça Wagner Juarez Grossi, que é acusado de homicídio culposo (sem intenção de matar) contra três pessoas –um casal e uma criança de 7 anos. Grossi, que dirigia uma caminhonete, se envolveu num acidente de trânsito que terminou na morte das vítimas, que estavam em uma moto. O acidente ocorreu em 7 de outubro de 2007, na altura do km 45,9 da rodovia Eliezer Montenegro Magalhães (SP-463), em Araçatuba.
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Velozes e perigosos: motoristas abusam e causam tragédias13 fotos

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Na noite de 17 de março de 2012, Thor Batista, 20, filho do empresário Eike Batista com a ex-modelo Luma de Oliveira, se envolveu em um acidente de trânsito que casou a morte do ciclista Wanderson Pereira dos Santos. Thor dirigia o carro Mercedes-Benz SLR a 135 km/h, segundo laudo da perícia divulgado pela Polícia Civil. A velocidade máxima permitida na rodovia é de 110 km/h Leia mais Nicson Olivier/Folhapress
O promotor de justiça é acusado pelo chefe do Ministério Público de dirigir embriagado e de provocar o acidente. No caso de ser condenado, a pena imposta será, no máximo, de quatro anos e o réu deverá ter direito a uma pena alternativa de prestação de serviço à comunidade.
O processo já esteve nas mãos de três desembargadores e um deles se aposentou compulsoriamente. Há quase um ano, a Justiça tenta ouvir uma testemunha de defesa que trabalha como promotor no Fórum da Barra Funda.
O advogado do promotor, Eduardo Carnelós, afirma que a tese da embriaguez não se sustenta, nem diante dos testemunhos, nem pela perícia. De acordo com o defensor, seu cliente sofreu “um apagão” e desmaiou ao volante. “O acidente não teve qualquer relação com bebida e o promotor de justiça desmaiou enquanto dirigia e ao acordar não se lembrava de nada”, afirmou Canelós em entrevista ao UOL Noticiais. Ainda segundo o advogado, o acidente foi uma fatalidade e foi causado pelo motorista da motocicleta, que tentou atravessar a pista num veículo sem as condições de fazê-lo.
Após o acidente, o promotor entrou de licença médica por 15 dias. Na época, o então chefe do Ministério Público paulista, Rodrigo Pinho, o afastou de suas funções pelo prazo de 60 dias. Mas Wagner Juarez Grossi continuou recebendo o salário em torno de R$ 20 mil. Wagner Grossi responde ao processo em liberdade e hoje atua em uma promotoria da capital.
Em maio de 2009, o promotor entrou com pedido para revogar a decisão que suspendeu sua habilitação para dirigir. O então relator do processo negou o pedido. Após entrar com recursos, o réu conseguiu ter de volta o documento.

Entenda o acidente

Segundo a denúncia, o promotor dirigia sua caminhonete pela rodovia no sentido Tietê-Araçatuba em velocidade excessiva e estava embriagado. Ainda de acordo com o chefe do Ministério Público, a rodovia apresenta traçado reto e plano, com pista simples com duas mãos de direção, separadas por traçado no solo. Também de acordo com a acusação, havia lombadas no local para redução de velocidade e estavam sinalizadas.
A tese da acusação é que, por causa do excesso de velocidade e da diminuição de atenção e de reflexo provocados pela embriaguez, o promotor passou com a caminhonete por uma dessas lombadas sem frear. “Essa mesma redução de reflexos e de atenção, somada à velocidade incompatível que Wagner imprimia a seu veículo, levaram o denunciado, logo após passar pela lombada, a invadir a pista à sua esquerda, passando a trafegar na contramão de direção”, diz a denúncia.
Logo depois, a caminhonete chocou-se com a motocicleta onde estava o casal e a criança. A moto foi arrastada por cerca de 30 metros e os três morreram no local. A moto era conduzida pelo metalúrgico Alessandro da Silva Santos, que transportava sua namorada, Alessandra, e o filho dela, Adriel.
Na delegacia e aos procuradores que investigaram o caso, testemunhas disseram que o promotor desceu do veículo sem saber o que tinha acontecido, com uma lata de cerveja na mão. De acordo com o Ministério Público, na caminhonete Ranger havia mais latas e uma garrafa de cerveja, que foram apreendidas. Um policial rodoviário que chegou ao local três minutos depois do acidente disse que Grossi estava "visivelmente embriagado, com odor etílico e fala mansa".
Levado ao plantão policial, o promotor se recusou a fornecer sangue para o exame de dosagem alcoólica, obrigando o delegado Paulo de Tarso de Almeida Prado a convocar um médico para fazer um exame clínico. O médico Maurílio Albertino de Castro constatou que o promotor estava em estado de "embriaguez moderada".
Grossi foi enquadrado no artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro, que pune o motorista por homicídio culposo e por dirigir embriagado. Ele não pôde ser autuado em flagrante porque, pela Lei Orgânica do Ministério Público, o representante da instituição envolvido em acidente ou alvo de investigação só pode ser preso em flagrante por ordem judicial ou por crime inafiançável.
A defesa contesta as afirmações do chefe do Ministério Público. Sustenta que todas as provas apresentadas não se sustentam e que as supostas testemunhas que apresentaram a versão de embriaguez e da lata de cerveja não mantiveram a mesma opinião diante do desembargador que dirige a ação penal.
O advogado Eduardo Carnelós também desconsiderou a perícia médica. Disse que a fala mansa descrita pelo médico, no caso, não pode ser considerada como prova de embriaguez. “O promotor não altera o tom de voz e sempre se manifesta com fala pausada e mansa”, contestou o advogado.
Ainda de acordo com a defesa, o promotor de justiça fez questão de procurar as famílias e selou acordos judiciais indenizando os parentes das vítimas pelos danos sofridos com as mortes.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/10/20/quatro-anos-depois-justica-ainda-nao-julgou-promotor-envolvido-em-acidente-que-matou-3.htm