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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Juiz adia interrogatório de policiais envolvidos em crime investigado na Operação Sexto Mandamento


A defesa dos réus alegou a necessidade da realização de um laudo pericial, pelo Instituto de Criminalística, que informará se houve ou não o disparo de arma de fogo no caso
O interrogatório de seis policiais militares acusados de um crime relacionado à Operação Sexto Mandamento, previsto para ocorrer na tarde desta quarta-feira (30/4), foi adiado pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Goiânia, Jesseir Coelho de Alcântara. Os subtenentes Fritz Agapito Figueiredo e Hamilton Costa Neves, o primeiro-tenente Vitor Jorge Fernandes, e os cabos Cláudio Henrique Camargos, Alex Sandro Souza Santos e Ricardo Rodrigues Machado são suspeitos de envolvimento na morte de Murilo Alves de Macedo, de 26 anos, em agosto de 2010, em Goiânia.
Segundo Jesseir, a defesa dos réus alegou a necessidade da realização de um laudo pericial, pelo Instituto de Criminalística, que informará se houve ou não o disparo de arma de fogo no caso.  O juiz acatou o pedido para a realização da diligência para evitar que eventualmente seja alegado cerceamento de defesa, o que poderia provocar nulidade processual.
Como a continuidade do processo depende da conclusão da perícia, ainda não há data prevista para a realização de um novo interrogatório.

Assassinato

Segundo as denúncias, Murilo Macedo teria sido assassinado porque estava no Honda Civic que teria sido roubado de um policial militar. Os policiais afirmaram que o rapaz foi morto durante um confronto com membros da Rotam. No entanto, conforme tomou-se conhecimento graças a escutas feitas pela Polícia Federal, Murilo foi abordado na GO-060, próximo ao Pit Rodeio Clube, momento em que os subtenentes Fritz Agapito e Hamilton Costa ligaram para o Copom. Em seguida, os militares ordenaram a Murilo que colocasse as mãos na cabeça e houve um disparo.
Ainda de acordo com as peças acusatórias, a equipe da Rotam chegou no local em seguida dando cobertura aos primeiros denunciados. Eles teriam alterado o local do crime e permitido a saída de Fritz e Hamilton do local do “confronto encenado”.


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