Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Tenente-coronel da PM pede afastamento em meio a rumores sobre carta

13.07.2012 | 20:23 | POLÍCIA

Goiasnet.com
O tenente-coronel Wellington de Urzêda Mota pediu afastamento de suas funções à frente do Comando de Missões Especiais-CME. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Comando da Polícia Militar do Estado de Goiás. Entretanto, o pedido ainda está sendo avaliado pela corporação, que só deverá se manifestar sobre o caso na próxima segunda-feira (16).
O afastamento do tenente-coronel ocorre em meio aos rumores provocados pela carta anônomia enviada à OAB nesta semana, que conteria suposta informações sobre dois assassinatos recentes que comoveram a opinião pública em Goiás, o do comentarista esportivo Valério Luiz de Oliveira e do advogado Davi Sebba Ramalho.
Na mensagem, um pessoa identificada apenas como "PM Indignado" atribuiu a autoria das mortes à ação de militares da corporação e que um menor seria apontado como suposto autor dos crimes. A carta cita ainda o nome de 13 policiais que, de acordo com o autor, estão lotadas em batalhões criados logo após a Operação Sexto Mandamento para remanjar os militares citados nas investigações.
Em nota divulgada no final da tarde desta sexta-feira (13), a Polícia Militar se manifestou a respeito da carta anônima (leia abaixo)
Leia abaixo a íntegra da nota:
A Polícia Militar do Estado de Goiás sempre promove a apuração de todas as denúncias encaminhadas ao seu conhecimento, mesmo as apócrifas, com o cuidado e a responsabilidade de não fazer juízo de valor precipitado sobre acusações anônimas em virtude dos direitos e garantias constitucionais dos envolvidos.
Ainda, é importante ressaltar que a Polícia Militar tem buscado fortalecer seus mecanismos de depuração interna e aperfeiçoar os trabalhos de polícia judiciária militar, contando com a participação cada vez mais presente e ativa do Ministério Público, dos órgãos de defesa dos direitos humanos e própria sociedade nesse importante processo de consolidação de um sistema correicional rígido, isento de corporativismos e, sobretudo, justo.
Assim, a Corregedoria da Polícia Militar adotará todas as medidas necessárias para apuração das denúncias, determinando a instauração de um Inquérito Policial Militar para escorreita elucidação dos fatos,  com a celeridade, transparência, respeito à legislação e zelo que sempre caracterizam o trabalho correicional castrense.
Em virtude do andamento dos procedimentos instaurados tanto no âmbito da Polícia Militar como da Polícia Civil e Polícia Federal, os detalhes dos casos concretos serão discutidos somente após a conclusão das investigações, especialmente, em benefício da justiça, para não incorrer em riscos de prejuízos irreparáveis com precipitações e leviandades. Por fim, qualquer informação que possa colaborar com o esclarecimento deste caso ou de qualquer outro sob investigação da Polícia Militar, pode e deve ser encaminhada para a Corregedoria da Polícia Militar, através do telefone: (62) 3201-2236 ou 3201-22-40, ou pelo site www.pm.go.gov.br


Nenhum comentário:

Postar um comentário