Qua, 21 de Março de 2012 11:24
Por Aldeia Sina
ntem, 21, comemorou-se o Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial. Hoje, 22, uma reunião no Auditório 1 do ICHS da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) marcará os 6 meses do assassinato do estudante africano Toni Bernardo da Silva, da UFMT, por dois policiais militares e um empresário, na pizzaria Rola Papo, no bairro Boa Esperança.
Com horário marcado para as 19h, o evento consta de esclarecimento jurídico quanto a morte de Toni, vídeo debate e encaminhamentos de ações e intervenções.
Segundo a professora Janaina Pereira Monteiro, testemunha no caso, “foram muitos socos na cabeça, no rosto e no pescoço. Ele já estava imobilizado não havia a necessidade de continuarem batendo”, afirmou.
Janaína, que é vizinha da pizzaria, ao perceber o tumulto no estabelecimento presenciou Bernado deitado de bruços e imobilizado por dois homens sendo “um branco e um negro”. Conforme o testemunho da professora um dos PM’s dizia aos gritos: “Você sabe por que está apanhando? Porque você é bandido”.
Para Marcemila Melo Reis, juíza da 3ª Vara Criminal de Cuiabá, o empresário e os dois policiais militares acusados de espancar Toni até a morte vão responder na Justiça pelo crime de homicídio.
O corpo do estudante foi levado para Guiné-Bissau, onde foi recebido por familiares. O fato gerou comoção no meio acadêmico, inclusive com protestos no local do crime.
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