O ajudante de eletricista Aleksander
Domingos Pinto Menezes, de 18 anos, morreu no hospital Ielar 22 horas após ter
sido espancado em Rio Preto
por um policial militar identificado como Milton Júnior. O caso aconteceu
segunda-feira, em frente à casa da namorada do rapaz, no bairro São Judas
Tadeu. Ele morreu na terça-feira. A mãe do policial mora na casa ao lado do
imóvel onde a agressão Aoconteceu. O Comando do Policiamento diz que uma
sindicância foi aberta para investigar o caso.
Aleksander foi enterrado ontem em Rio Preto, sob clima de revolta dos familiares e amigos
A agressão ocorreu por volra das 19h da segunda-feira. Com lesões em várias partes do corpo, a vítima ainda conseguiu comparecer à Central de Flagrantes às 20h do mesmo dia acompanhado da namorada para denunciar que havia sido espancado por um homem que, segundo vizinhos, seria policial militar. O acusado não usava farda no momento. Ao delegado Marcelo Goulart, o rapaz disse que apanhou porque era usuário de maconha.
Segundo a empregada doméstica Sônia Regina Vieira, mãe da adolescente e sogra da vítima, Aleksander segurava um pedaço de maconha quando foi espancado. De acordo com o boletim de ocorrência, o policial ainda sacou uma arma de fogo e desferiu diversas coronhadas na cabeça do rapaz. A mãe de Aleksander, Helen Domingos Pinto, contou ao Diário que o filho ligou para ela logo após a agressão pedindo socorro. “Fui até a casa da namorada dele e encontrei meu filho sentado na calçada, com a cabeça sangrando. Então o levamos para o Pronto Socorro Central”.
Na unidade de saúde, ele recebeu quatro pontos na cabeça e medicação para dor. Segundo nota da Prefeitura, Aleksander, no entanto, se negou a cumprir o período de observação, deixando o local antes de receber alta médica. Ele retornou para casa e durante a madrugada de anteontem passou mal novamente, com quadro de vômito e confusão mental. Diversas manchas avermelhadas também se espalharam pelo corpo. A Prefeitura afirmou desconfiar que os sinais podem estar relacionados a meningite ou dengue hemorrágica.
Aleksander foi enterrado ontem em Rio Preto, sob clima de revolta dos familiares e amigos
A agressão ocorreu por volra das 19h da segunda-feira. Com lesões em várias partes do corpo, a vítima ainda conseguiu comparecer à Central de Flagrantes às 20h do mesmo dia acompanhado da namorada para denunciar que havia sido espancado por um homem que, segundo vizinhos, seria policial militar. O acusado não usava farda no momento. Ao delegado Marcelo Goulart, o rapaz disse que apanhou porque era usuário de maconha.
Segundo a empregada doméstica Sônia Regina Vieira, mãe da adolescente e sogra da vítima, Aleksander segurava um pedaço de maconha quando foi espancado. De acordo com o boletim de ocorrência, o policial ainda sacou uma arma de fogo e desferiu diversas coronhadas na cabeça do rapaz. A mãe de Aleksander, Helen Domingos Pinto, contou ao Diário que o filho ligou para ela logo após a agressão pedindo socorro. “Fui até a casa da namorada dele e encontrei meu filho sentado na calçada, com a cabeça sangrando. Então o levamos para o Pronto Socorro Central”.
Na unidade de saúde, ele recebeu quatro pontos na cabeça e medicação para dor. Segundo nota da Prefeitura, Aleksander, no entanto, se negou a cumprir o período de observação, deixando o local antes de receber alta médica. Ele retornou para casa e durante a madrugada de anteontem passou mal novamente, com quadro de vômito e confusão mental. Diversas manchas avermelhadas também se espalharam pelo corpo. A Prefeitura afirmou desconfiar que os sinais podem estar relacionados a meningite ou dengue hemorrágica.
Reprodução
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Aleksander ainda
conseguiu comparecer à Central de Flagrantes para denunciar que havia sido
espancado
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Especialista ouvido pelo Diário, no entanto, acredita em outra possibilidade. Segundo o neurologista Márcio Tostes, manchas nessas circunstâncias indicam uma possível reação alérgica a medicamento. Levado à UPA Jaguaré, Aleksander sofreu duas paradas cardíacas, foi entubado e levado às pressas para o Ielar. No hospital, ele não resistiu à terceira parada cardíaca e morreu. Segundo laudo do Instituto Médico Legal assinado pela legista Marilda Gonçalves de Souza, as causas da morte foram pneumonia, choque séptico e agressão física.
PM vai investigar
Em nota, o setor de comunicação da Polícia Militar não confirmou que o agressor é um PM, mas informou que será instaurado procedimento investigatório, “verificando ainda se o autor dos fatos realmente é policial militar conforme mencionado em um dos boletins de ocorrência”. Se comprovado que o autor é integrante da PM - continua a nota - , será instaurado procedimento administrativo na esfera disciplinar, cujo resultado poderá ser a expulsão do Policial Militar.
Arquivo
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Delegado Renato
Pupo confirmou que o acusado é policial militar
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Delegado confirma
Em entrevista ao Diário ontem à noite, o delegado Renato Pupo, responsável pelo inquérito civil, adiantou que sua equipe de investigadores já confirmou que o agressor é realmente um policial militar. O delegado disse que o nome dele é Milton Júnior, conforme mencionaram os familiares da vítima.
“Já encaminhei ofício à Polícia Militar pedindo a qualificação completa do policial e fotos. Amanhã (hoje) me reunirei com a namorada da vítima e com a mãe dela na delegacia para que seja realizado o reconhecimento”, disse o delegado. A reportagem procurou o policial no endereço da mãe dele e por meio de um telefone celular, mas ninguém foi localizado para comentar o assunto.
Em entrevista ao Diário ontem à noite, o delegado Renato Pupo, responsável pelo inquérito civil, adiantou que sua equipe de investigadores já confirmou que o agressor é realmente um policial militar. O delegado disse que o nome dele é Milton Júnior, conforme mencionaram os familiares da vítima.
“Já encaminhei ofício à Polícia Militar pedindo a qualificação completa do policial e fotos. Amanhã (hoje) me reunirei com a namorada da vítima e com a mãe dela na delegacia para que seja realizado o reconhecimento”, disse o delegado. A reportagem procurou o policial no endereço da mãe dele e por meio de um telefone celular, mas ninguém foi localizado para comentar o assunto.
Noticias Cidades - Jovem morre um dia após ser espancado por policial- Diarioweb
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