sexta-feira, 26 de agosto de 2011
DHPP investiga brincadeira com arma que acabou em morte
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga a morte de um homem registrada na tarde de ontem dentro de uma oficina mecânica na Rua Imperial, em São José. O pintor de automóveis Edeílson Elísio da Costa, 38 anos, foi morto com um tiro de pistola calibre .40. O autor do disparo, que atingiu a testa da vítima, é Antero Ferreira da Silva Júnior, 18 anos. A pistola pertence ao capitão Alex Francisco da Silva, do 6º BPM, que teria deixado a arma em uma oficina vizinha de propriedade do pai do acusado.
O acusado foi encaminhado ao DHPP. Ao ser questionado pela delegada Vilaneida Aguiar se sabia manusear a arma, Antero respondeu que só tinha visto em filmes. Por ter se apresentado espontaneamente, foi liberado e deverá responder inquérito por homicídio com dolo eventual, por ter consciência do risco. O pai responderá por guardar uma arma indevidamente. O capitão Alex Francisco deve responder por negligência, em paralelo a um inquérito administrativo.
Antero Ferreira, pai do rapaz, contou que o policial deixou o veículo no estabelecimento e pediu que ele guardasse sua arma. Depois disso, ele teria saído do local e seu filho pegou a pistola. Segundo trabalhadores da área, o jovem passou o dia brincando com a arma. “Ele veio três vezes aqui com a pistola e eu o mandei embora guardá-la”, contou Adílson da Costa, irmão da vítima e dono da oficina onde Edeílson foi morto. Ele disse ainda que acusado e vítima não tinham desentendimentos anteriores.
Em depoimento, Antero Júnior disse que apontou a arma para a cabeça da vítima e começou a brincar. “Tirei o pente e fiz um teste (puxou o gatilho). Não saiu nada. Quando apertei de novo, ‘pou’! Saí correndo gritando ‘eu matei’”. Ele contou que, desesperado, entrou num ônibus e disse ao motorista e aos passageiros que tinha matado um homem. No bairro de Afogados, o condutor viu uma viatura da Polícia Civil e parou.
Com informações da Diario de Pernambuco
Fonte: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110826075805&assunto=70&onde=VidaUrban
O acusado foi encaminhado ao DHPP. Ao ser questionado pela delegada Vilaneida Aguiar se sabia manusear a arma, Antero respondeu que só tinha visto em filmes. Por ter se apresentado espontaneamente, foi liberado e deverá responder inquérito por homicídio com dolo eventual, por ter consciência do risco. O pai responderá por guardar uma arma indevidamente. O capitão Alex Francisco deve responder por negligência, em paralelo a um inquérito administrativo.
Antero Ferreira, pai do rapaz, contou que o policial deixou o veículo no estabelecimento e pediu que ele guardasse sua arma. Depois disso, ele teria saído do local e seu filho pegou a pistola. Segundo trabalhadores da área, o jovem passou o dia brincando com a arma. “Ele veio três vezes aqui com a pistola e eu o mandei embora guardá-la”, contou Adílson da Costa, irmão da vítima e dono da oficina onde Edeílson foi morto. Ele disse ainda que acusado e vítima não tinham desentendimentos anteriores.
Em depoimento, Antero Júnior disse que apontou a arma para a cabeça da vítima e começou a brincar. “Tirei o pente e fiz um teste (puxou o gatilho). Não saiu nada. Quando apertei de novo, ‘pou’! Saí correndo gritando ‘eu matei’”. Ele contou que, desesperado, entrou num ônibus e disse ao motorista e aos passageiros que tinha matado um homem. No bairro de Afogados, o condutor viu uma viatura da Polícia Civil e parou.
Com informações da Diario de Pernambuco
Fonte: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110826075805&assunto=70&onde=VidaUrban
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