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Publicação: 11/05/2009 19:14 Atualização:
Amigos e familiares da corretora de imóveis Tarciana Barbosa, desaparacida há um ano, fizeram uma passeata na tarde desta segunda-feira e cobraram a realização de exam de DNA |
Há exatamente um ano, a corretora de imóveis Taciana Barbosa, 34 anos, desaparecia de casa. Grávida de oito meses, ela foi vista pela última vez, na estação de ônibus de Rio Doce, em Olinda. Estava acompanhada do seu ex-companheiro e principal suspeito do crime, o ex-policial militar Marco Antônio de Medeiros. Meses depois veio a revelação. A corretora estava morta e seu corpo havia sido acorrentado e arremessado ao mar da praia de Jaguaribe, no município de Itamaracá. O cadáver nunca foi encontrado. O fato ficou conhecido como o Caso Tarciana.
Para lembrar a morte dela, amigos e familiares fizeram uma passeata na tarde desta segunda-feira do terminal de ônibus de Casa Caiada até a estação de Rio Doce, em Olinda. Com faixas, cartazes nas mãos, dois carros de som e vestindo uma camisa preta que dizia Basta de violência contra as mulheres. Queremos a punição dos culpados pelo desaparecimento de Tarciana. O estado e a sociedade estão juntos na mesma tarefa, os cerca de 70 participantes manifestaram seus sentimentos de revolta.
A mãe da corretora, Fátima Barbosa, lembrou que passou o primeiro domingo de Dias da Mães sozinha. “Foram muito tristes esses dias. A mobilização serve para mostrar que Tarciana não está esquecida”. Mas o protesto também foi para pedir agilidade de uma exame da DNA de um fio de cabelo da corretora encontrado no carro do ex-policial militar.
“Já faz um ano que o Instituto de Criminalística está com o exame e ainda não há resposta. Soubemos que o IC enviou para a Bahia, porque aqui em Pernambuco não se faz essa perícia. Nós o queremos para reforçar a acusação contra Marcos Antônio. Queremos que ele seja condenado à pena máxima. Ainda bem que está preso. É um alívio para a família. Se estivesse solto, com certeza, teria feito outras mulheres como vítimas”, desabafou a mãe de Tarciana. Marcos Antônio está preso no Centro de Triagem, em Abreu e Lima, desde o ano passado. Ele responde pelos crimes de seqüestro, homicídio triplamente qualificado, furto qualificado, ocultação de cadáver e coação de testemunhas.
O pai da corretora, Joatan Souza de Carvalho, também reforçou a necessidade do exame. “Se for comprovado que o fio de cabelo era da minha filha, será uma avanço no processo que, por sinal, caminha bem”. Em relação ao corpo desaparecido da filha, Joatan afirmou que a família desistiu de procurar. “O corpo da minha filha está no mar. Não tenho mais esperança de encontrá-lo. Tentamos até com mergulhadores particulares, mas não deu em nada”, contou. A última investida para achá-lo foi no final do mês passado, quase um ano depois do sumiço.
Para reforçar o coro dos pais, a representante do Fórum de Mulheres de Pernambuco, Margarida Jerônimo, que esteve a frente da passeata com o carro de som, afirmou que é necessário que o caso chegue ao final do processo de maneira cidadã. “Viemos reforçar o protesto para mostrar também que Pernambuco precisa agilizar os exames de DNA, pois enquanto isso, são várias famílias na angustia da espera”, disse.
Para lembrar a morte dela, amigos e familiares fizeram uma passeata na tarde desta segunda-feira do terminal de ônibus de Casa Caiada até a estação de Rio Doce, em Olinda. Com faixas, cartazes nas mãos, dois carros de som e vestindo uma camisa preta que dizia Basta de violência contra as mulheres. Queremos a punição dos culpados pelo desaparecimento de Tarciana. O estado e a sociedade estão juntos na mesma tarefa, os cerca de 70 participantes manifestaram seus sentimentos de revolta.
A mãe da corretora, Fátima Barbosa, lembrou que passou o primeiro domingo de Dias da Mães sozinha. “Foram muito tristes esses dias. A mobilização serve para mostrar que Tarciana não está esquecida”. Mas o protesto também foi para pedir agilidade de uma exame da DNA de um fio de cabelo da corretora encontrado no carro do ex-policial militar.
“Já faz um ano que o Instituto de Criminalística está com o exame e ainda não há resposta. Soubemos que o IC enviou para a Bahia, porque aqui em Pernambuco não se faz essa perícia. Nós o queremos para reforçar a acusação contra Marcos Antônio. Queremos que ele seja condenado à pena máxima. Ainda bem que está preso. É um alívio para a família. Se estivesse solto, com certeza, teria feito outras mulheres como vítimas”, desabafou a mãe de Tarciana. Marcos Antônio está preso no Centro de Triagem, em Abreu e Lima, desde o ano passado. Ele responde pelos crimes de seqüestro, homicídio triplamente qualificado, furto qualificado, ocultação de cadáver e coação de testemunhas.
O pai da corretora, Joatan Souza de Carvalho, também reforçou a necessidade do exame. “Se for comprovado que o fio de cabelo era da minha filha, será uma avanço no processo que, por sinal, caminha bem”. Em relação ao corpo desaparecido da filha, Joatan afirmou que a família desistiu de procurar. “O corpo da minha filha está no mar. Não tenho mais esperança de encontrá-lo. Tentamos até com mergulhadores particulares, mas não deu em nada”, contou. A última investida para achá-lo foi no final do mês passado, quase um ano depois do sumiço.
Para reforçar o coro dos pais, a representante do Fórum de Mulheres de Pernambuco, Margarida Jerônimo, que esteve a frente da passeata com o carro de som, afirmou que é necessário que o caso chegue ao final do processo de maneira cidadã. “Viemos reforçar o protesto para mostrar também que Pernambuco precisa agilizar os exames de DNA, pois enquanto isso, são várias famílias na angustia da espera”, disse.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Defesa Social (SDS), órgão cujo IC está subordinado, informou que o exame está em análise na Bahia, mas que a SDS não deixou, em nenhum momento, de acompanhar a situação de perto. “Nós enviamos peritos para a Bahia para verificar a perícia e eles ainda estão lá. Mas cada caso é um caso e o exame não é tão simples como as pessoas pensam, sem contar a demanda”, explicou a chefe da assessoria, major Paula.
Audiência - À noite, uma missa celebrada na Igreja de Maria de Assunção, em Rio Doce, marcou o primeiro aniversário da morte de Taciana. Nesta terça, ocorre mais uma audiência sobre o caso, na qual serão ouvidas testemunhas de defesa e de acusação do caso, no Fórum de Olinda, a partir das 12h. Depois dessa audiência, acredita a família, ocorrerá em breve o júri popular ao qual será submetido o acusado.
Por Vinicius Araújo do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
Audiência - À noite, uma missa celebrada na Igreja de Maria de Assunção, em Rio Doce, marcou o primeiro aniversário da morte de Taciana. Nesta terça, ocorre mais uma audiência sobre o caso, na qual serão ouvidas testemunhas de defesa e de acusação do caso, no Fórum de Olinda, a partir das 12h. Depois dessa audiência, acredita a família, ocorrerá em breve o júri popular ao qual será submetido o acusado.
Por Vinicius Araújo do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
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