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domingo, 26 de agosto de 2018

38 policiais indiciados por participação direta na chacina do Curió

NQUÉRITO CONCLUÍDO 07/04/2016

38 policiais indiciados por participação direta na chacina do Curió

O inquérito sobre a chacina será remetido ao Ministério Público. Investigação mostrou que execução de 11 pessoas foi praticada por policiais civis e militaresNOTÍCIA
23 COMENTÁRIOS
CHICO ALENCAR 12/1/2016
Os nomes das vítimas da chacina foram grafitados em muro da Escola Professora Terezinha Ferreira, no Curió
A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) indiciou 38 policiais, entre militares e civis, por participação direta na Chacina da Grande Messejana. A informação foi obtida pelo O POVO junto a fontes que participaram das investigações e falaram sob a condição de sigilo. O inquérito sobre o caso já foi concluído e será encaminhado ao Ministério Público do Estado (MPCE) na próxima segunda-feira, 11, véspera do dia em que a chacina completa cinco meses.
No dia 3 de dezembro, O POVO havia antecipado que pelo menos 35 policiais teriam protagonizado a matança, que fez 11 vítimas e deixou outras sete pessoas feridas. Já considerando o caso de agentes que teriam dado apoio, ou que não intervieram na ação criminosa, poderia chegar a 50 o total de servidores investigados. A CGD ouviu mais de 200 testemunhas.
“De fato, acreditamos que muitos outros policiais participaram da ação, mas a investigação não conseguiu chegar a todos os envolvidos, devido à dificuldade para levantar as provas. Alguns, infelizmente, não serão indiciados. Mesmo assim, é considerável o total de indiciados”, afirmou a fonte.
Na última segunda-feira, 4, o governador Camilo Santana (PT) afirmou que os laudos periciais balísticos sobre o caso, solicitados à Polícia Federal, já estavam prontos e que a pretensão era que o desfecho da apuração fosse divulgado “em breve”. No dia seguinte, Camilo recebeu uma comissão de delegados da CGD, no Palácio da Abolição, ocasião em que a conclusão do inquérito foi apresentada ao chefe do Executivo estadual. A informação foi divulgada pelo secretário Delci Teixeira.
“Tivemos uma reunião ontem à noite (terça-feira) lá no Palácio da Abolição. Eu, o governador e o pessoal da CGD, todos os que estavam na investigação. A CGD já concluiu o seu trabalho”, disse o titular da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, ontem, durante a divulgação do número de homicídios em março, na
sede da SSPDS.
Denúncias
O fato de 38 policiais terem sido indiciados não significa que todos serão denunciados e terão as respectivas prisões solicitadas pelo Ministério Público. Entretanto, segundo Delci Teixeira, a tendência é que o grupo de três promotores que atuam no caso corrobore com a conclusão da CGD.
“O Ministério Público vai analisar esse trabalho e vai dizer se é aquilo ou não. Eu estava conversando com o nosso procurador-geral de Justiça (Plácido Rios) agora e me parece que a ideia dos promotores de Justiça é realmente convalidar aquilo que foi apurado por essa equipe da CGD”, confirmou o secretário, ao detalhar que, “no máximo”, dentro de duas semanas, os detalhes do inquérito da CGD devem ser divulgados.
Saiba maisAs investigações a CGD apontam que as 11 execuções foram uma “demonstração de força” dos policiais, em retaliação à morte do soldado Valterberg Chaves.
Em carros descaracterizados e com o apoio de algumas viaturas da PM, eles teriam executado as vítimas, em locais diferentes, para dar a entender que as mortes decorriam do tráfico de drogas.
Duas outras linhas de investigação chegaram a ser consideradas para o caso. Elas apontavam para mortes em decorrência da disputa de território para o tráfico.
A Polícia Federal deu apoio científico à CGD, com a realização de exames balísticos em 11 cartuchos de munições de calibre 12, 380 e ponto 40 que foram recolhidos por testemunhas e entregues à controladoria e à Polícia Civil
11 pessoas foram executadas na Grande Messejana no dia 12 de novembro de 2015 
7 pessoas ficaram feridas durante a ação criminosa 
200 testemunhas, pelo menos, foram ouvidas durante as investigações
ESPAÇO DO LEITOR
JUSTIÇA JÁ 11/04/2016 11:52
Engraçado, chacina no Curio... ? E sobre uma população acuada perdendo pais de família por adolescentes cruéis e insanos ? SOU A FAVOR QUE BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO COM A BOCA CHEIA DE FORMIGA . MAIS RESPEITO COM OS GRUPOS DA POLICIA PM E PC . ISSO É CASO DE GLOBO . PROTEÇÃO Á BANDIDO ? FIZERAM UM FAVOR , TODOS OS DIAS PERDEMOS ALGUÉM DA CORPORAÇÃO POR MENORES DE IDADE . LADRÃO BOM É LADRÃO MORTO , QUEM DEFENDE ASSASINO É INSANO
JOAO 07/04/2016 22:11
é muita opinião e pouco conhecimento de causa,resultado: um monte de bobagens... "eles não tinham antecedentes, então não eram bandidos.."kkkkkkk tão assistindo mta televisão
DIEGO ALMEIDA 07/04/2016 17:59
E ESSA É A TURMINHA DO CAPITAO WAGNER, NO QUAL ELE TANTO DÁ A CARA DELE A BATER-SE, LAMENTAVEL UM POLITICO VIVER PRA DEFENDER UMA INSTITUIÇÃO FÁLIDA, CORRUPTA, DESMORALIZADA E A CEREJA QUE FALTAVA NO BOLO: ASSASSINA, ME DESCULPEM MAS É IMPOSSIVEL RESPEITAR PMS DAQUI PRA FRENTE. TENHO DITO.
MARCIO ROBERTO JANÚARIO DE MORAIS 07/04/2016 15:53
Então, o que acontece no mundo, principalmente em relação as ocorrências em fortaleza, é reflexo dos embargos de dinheiros que não chegam para os menos favorecidos.
MARCIO ROBERTO JANÚARIO DE MORAIS 07/04/2016 15:51
Caro Eduardo Barros Leal, não se pode misturar pensamentos de vinganças com a realidade, pois vale salientar que no meio proprio dos policiais tem aqueles que matam os seus companheiros por interesses particulares, portanto, com a sua propria linha de raciocínio, quem garante que os milhares de civis inocentes eram inocentes? Mesmo sendo inocente ou não não é justificativa de matança. Em vez em quando penso porque no mundo existe tantos pensamentos preconceituosos antes de saber as informações.
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