Ex-PM é condenado a 16 anos de prisão por morte de homem em posto de combustíveis

Conselho de sentença decidiu por unanimidade pela condenação

Por G1 PI

16/02/2018 10h47  Atualizado 16/02/2018 10h47

Ex-soldado da Polícia Militar é condenado a 16 anos de prisão por homicídio

Ygor Gabriel de Oliveira Araújo, de 24 anos e ex-policial militar, foi condenado a 16 anos e 15 dias de prisão, pelo Tribunal Popular do Júri de Teresina. Igor Gabriel foi considerado culpado de matar Alan Lopes Rodrigues da Silva em fevereiro de 2016. O crime aconteceu durante discussão em um posto de combustíveis na Avenida João XXIII, Zona Leste da Capital

O julgamento por júri popular aconteceu nessa quinta-feira (15) e por volta das 20h o resultado foi anunciado, tendo quase 12 horas de duração. Participaram do conselho de sentença seis homens e uma mulher que decidiram condenar o ex-policial militar a 16 anos e 15 dias de reclusão em regime fechado.

Ex-militar passou por julgamento nesta quinta-feira (Foto: Reprodução / TV Clube

A vítima era filho de um oficial de justiça e o PM era lotado em Avelino Lopes, Sul do Piauí. Igor Gabriel estava acompanhado do filho do prefeito do município quando aconteceu o crime. Muitos jovens estavam em uma loja de conveniência de um posto de combustível quando houve uma confusão, que vitimou Alan Lopes, de 26 anos. A vítima foi atingida por três tiros, dois nas costas e um no pescoço.

De acordo com o Ministério Público, a ação criminosa havia ocorrido por motivo insignificante. “O acusado Igor Gabriel cometeu o crime de maneira bárbara, por motivo fútil e fazendo o uso de recursos que dificultou a defesa da vítima, Alan Lopes”, disse o Promotor de Justiça Regis Marinho

A juíza do Tribunal do Júri, Maria Zilnar, disse que o fato de o pai da vítima ser oficial de justiça não foi o que fez diferença na decisão pela condenação ou decisão sobre a pena.

“Todo ser humano tem um pai e uma mãe, mas no julgamento de fato não interessa quem é este pai e nem esta mãe e nem a função que ocupam na nossa sociedade”, falou a magistrada.

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  Washington Magalhães
  

  HÁ 6 MESES

  A vida na república das bananas não vale nada! 16 anos, que na verdade não será cumprido na sua totalidade. Essas nossas " leis " estimulam o crime.