PM pode ser expulso após apoiar, em rede social, a ação de traficantes
O soldado Igor da Costa Martins, da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do morro do Amor, no Lins, zona norte do Rio teve a sua carteira e a sua arma recolhidas pela Polícia Militar do Rio.
O motivo: o jovem policial, recém chegado à corporação, foi punido por dar opiniões, em uma rede social, sobre a ação de traficantes na Rocinha, zona sul do Rio, no último dia 16, que acabou com dois oficiais feridos da PM carioca.
"Aeee, até que enfim os traficantes decidiram mirar e atirar nos comandos (comandantes) para eles sentirem na pele o que o Sd (soldado) sente todos os dias", escreveu o militar em sua página na rede social.
O comando da PM considerou que ele desrespeitou o seu comandante, o coronel Frederico Caldas, coordenador das UPPs. Martins será levado à comissão de revisão disciplinar e pode ser expulso da Polícia Militar.
No confronto ocorrido na Rocinha há 11 dias, o coronel Frederico Caldas e a major Pricilla Azevedo, que comanda a UPP da Rocinha, ficaram feridos após os disparos feitos pelos criminosos. O coronel teve o olho atingido por pedra, areia e plástico. Já a major feriu um dos pulsos.
A corporação justificou a abertura do procedimento interno relatando que o soldado teve uma "conduta incorreta, irregular e atentatória ao sentimento do dever, servindo de exemplo negativo aos seus pares", informou a Polícia Militar no documento que relata o início do processo.
O soldado Igor Martins é lotado no GTPP, uma espécie de grupo tático, implantado nas UPPs por seu comandante anterior, o coronel Paulo Henrique de Moraes, e que atualmente é o número 2 da PM do Rio. O grupo é responsável por patrulhar as comunidades ocupadas por UPPs em busca de armas e drogas. O morro do Amor, integra o chamado Complexo do Lins, onde há resistência de traficantes à implantação do policiamento no local. A UPP do Lins foi inaugurada em dezembro.
O motivo: o jovem policial, recém chegado à corporação, foi punido por dar opiniões, em uma rede social, sobre a ação de traficantes na Rocinha, zona sul do Rio, no último dia 16, que acabou com dois oficiais feridos da PM carioca.
"Aeee, até que enfim os traficantes decidiram mirar e atirar nos comandos (comandantes) para eles sentirem na pele o que o Sd (soldado) sente todos os dias", escreveu o militar em sua página na rede social.
Reprodução/Facebook/Igor Martins |
Reprodução facebook do soldado Igor da Costa Martins; ele pode ser expulso da PM do Rio |
O comando da PM considerou que ele desrespeitou o seu comandante, o coronel Frederico Caldas, coordenador das UPPs. Martins será levado à comissão de revisão disciplinar e pode ser expulso da Polícia Militar.
No confronto ocorrido na Rocinha há 11 dias, o coronel Frederico Caldas e a major Pricilla Azevedo, que comanda a UPP da Rocinha, ficaram feridos após os disparos feitos pelos criminosos. O coronel teve o olho atingido por pedra, areia e plástico. Já a major feriu um dos pulsos.
A corporação justificou a abertura do procedimento interno relatando que o soldado teve uma "conduta incorreta, irregular e atentatória ao sentimento do dever, servindo de exemplo negativo aos seus pares", informou a Polícia Militar no documento que relata o início do processo.
O soldado Igor Martins é lotado no GTPP, uma espécie de grupo tático, implantado nas UPPs por seu comandante anterior, o coronel Paulo Henrique de Moraes, e que atualmente é o número 2 da PM do Rio. O grupo é responsável por patrulhar as comunidades ocupadas por UPPs em busca de armas e drogas. O morro do Amor, integra o chamado Complexo do Lins, onde há resistência de traficantes à implantação do policiamento no local. A UPP do Lins foi inaugurada em dezembro.
comentários
Ver todos os comentários (3)jose
27/02/2014 19h37PensadorUfanista
28/02/2014 10h56tádsacanagem !
28/02/2014 11h05