Jéssica Antunes
jessica.antunes@grupojbr.com
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Chefe do Departamento de Logística e Finanças (DLF) do subcomando-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues protagonizou polêmicas. Responsável pela gestão voltada ao aparelhamento e ao pagamento dos militares, ele é conhecido por ter sido denunciado por crime sexual e embriaguez em horário de trabalho. Agora, foi preso suspeito de extorsão a empresários em operação do Ministério Público.
O coronel está na Polícia Militar há quase 30 anos. Ele já foi diretor de Execução Orçamentária e Financeira do Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal, do subcomando-geral da corporação, e comandante do Batalhão de Trânsito da PMDF. Hoje, ele é responsável por gerir compras, obras e reformas.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio das Promotorias de Justiça Militar (PJM), do Centro de Informações (CI) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou na manhã desta terça-feira (14) a Operação Mamon com objetivo de desmantelar uma associação criminosa, que praticava extorsão contra empresários que prestavam serviços à corporação.
A associação criminosa, integrada pelo coronel Feitosa, exigia pagamento de vantagem indevida para a liberação dos valores devidos pela PMDF aos serviços prestados pelos empresários. As investigações foram realizadas pelo MPDFT com apoio da Corregedoria da PMDF.
Histórico polêmico
Em fevereiro de 2014, Feitosa foi encontrado caído ao lado de uma viatura em uma rua de Águas Claras com uma pistola .40 na cintura e com supostos sinais de embriaguez. Uma sindicância foi realizada pela Corregedoria da PMDF, que concluiu que “ele estava sob efeito de medicamentos por estar passando por tratamento psicológico”.
Ele ainda foi indiciado pela Corregedoria da PM e denunciado pela Promotoria Militar denunciou por atentado violento ao pudor. Ele foi flagrado por câmeras de um bar em Vicente Pires tentando agarrar à força uma garçonete em agosto de 2012. Ele também teria tentado beijar uma sargento da PM que passava pelo local e que ameaçou prendê-lo.
O mesmo fato chegou à dois lados da Justiça: comum e militar. De um lado, como crime militar de atentado violento ao pudor. Do outro, contravenção penal de importunação ofensiva ao pudor. Ele foi julgado primeiro pela Justiça comum, que aplicou pena de prestação de serviços. Quando chegou à Polícia Militar, o fato já havia sido julgado e o processo foi arquivado.
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