Moradores de Ribeirão Preto (SP) registraram treinamento no meio da rua.
Polícia Militar diz que soldado está em férias, mas investigará o caso.
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O Comando de Policiamento do Interior (CPI3) em Ribeirão Preto (SP) instaurou uma sindicância para investigar a conduta de um soldado que aparece em uma fotografia supostamente ensinando dois adolescentes a atirar. A foto teria sido registrada nesta quarta-feira (19) por um morador do Jardim Palma Travassos, Zona Leste da cidade.
A imagem mostra o policial com um revólver na cintura ao lado de dois menores: um deles segurando uma suposta submetralhadora e outro com uma pistola. A imagem sugere que eles estejam atirando em um alvo, no meio da rua.
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Segundo o Coronel da Polícia Militar Renato Armando Alves, o suspeito alegou em depoimento que está em férias e que fazia um treinamento com o cunhado e o sobrinho, utilizando armas de brinquedo. O material foi apreendido e será encaminhado para perícia.
“O comércio e a fabricação de armas de brinquedo são proibidos desde 2003. Além disso, apesar de ele estar à paisana e de férias, está expondo a imagem dele e da corporação”, disse o coronel.
Justiça
O Juiz da Infância e Juventude de Ribeirão Preto, Paulo César Gentile, afirmou que convocará o policial para prestar esclarecimentos na próxima semana. Segundo Gentile, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina crime a venda ou o fornecimento de arma, munição ou explosivo a menores.
O Juiz da Infância e Juventude de Ribeirão Preto, Paulo César Gentile, afirmou que convocará o policial para prestar esclarecimentos na próxima semana. Segundo Gentile, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina crime a venda ou o fornecimento de arma, munição ou explosivo a menores.
Gentile explicou que o soldado poderá responder infração administrativa ou ser indiciado criminalmente, cuja pena varia de três a seis anos de prisão. “Crianças e adolescentes têm o direito de não serem expostos a situações como essa. São imagens muito fortes, principalmente nos tempos de violência em que nós vivemos", disse.
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