Corregedoria investiga PM que foi filmado agredindo mulher no ES
Policial agrediu mulher com tapa no rosto, nesta sexta-feira (1).
Polícia vai avaliar se ele será afastado da função.
A Corregedoria da Polícia Militar instaurou um inquérito nesta segunda-feira (4) para investigar a postura do policial que foi flagrado em vídeo agredindo uma mulher. Mesmo sem uma denúncia formal, ele e um outro PM, que também aparece nas imagens, foram identificados e intimados a prestar depoimento sobre o ocorrido. A polícia ainda vai avaliar se o autor das agressões será afastado do cargo.
O vídeo gravado por um morador flagra o momento em que o policial militar agrediu a mulher, que se recusou a obedecê-lo, no bairro Feu Rosa, na Serra, Grande Vitória, na sexta-feira (1).
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As imagens mostram o militar usando algo semelhante à capa de um facão para bater nas pernas da mulher. Em seguida, ele entrega o objeto a um colega e dá um forte tapa no rosto dela.
Segundo testemunhas, a confusão começou quando a mulher foi cobrar uma dívida e o devedor acionou a polícia. No momento da agressão, o PM estava acompanhado de um colega.
Segundo testemunhas, a confusão começou quando a mulher foi cobrar uma dívida e o devedor acionou a polícia. No momento da agressão, o PM estava acompanhado de um colega.
“Independente de qualquer explicação que o PM possa dar sobre esse tipo de ocorrência, o comando da Polícia Militar reprova esse tipo de atitude. O uso da força só é justificado para repelir, conter uma agressão física contra o policial, o que não aconteceu naquele caso”, disse o coronel Ilton Borges, corregedor da PM.
O corregedor explicou, ainda, que o outro policial militar também pode ser punido por não ter interferido no comportamento do colega.
“De certa forma ele pode ser responsabilizado por não ter adotado nenhum atitude em relação ao comportamento do colega. Ele deveria ter comunicado aos superiores”, explicou.
Quanto à punição, o corregedor disse que os dois policias envolvidos devem ser responsabilizados criminalmente e administrativamente.
“Muito provavelmente eles vão responder um processo criminal na justiça militar e no âmbito interno ambos vão responder um processo administrativo. O tipo de punição ainda não é possível adiantar”, disse.
Testemunhas
Vários pessoas da rua viram a discussão. "Naquela hora, estava tendo uma discussão, porque ela foi cobrar uma dívida e a pessoa chamou a polícia, que pediu para a mulher se retirar do local. Ela falou que não ia se retirar enquanto não resolvesse aquilo, porque era do direito ela. Então, ele virou e começou a bater na mulher", relatou uma testemunha.
Um morador que preferiu não se identificar disse que o policial é conhecido no bairro por agredir e ameaçar moradores.
"Vários amigos meus já tiveram problema com ele na rua. Outras pessoas também comentam o que ele faz, como bater em mulher grávida. Ele já me encostou na parede, jogou água na minha cara e me agrediu", contou.
Ameaça
Após compartilhar o vídeo da agressão em uma rede social, um homem recebeu uma ameaça por telefone. "Recebi uma ameaça para que retirasse o vídeo do facebook, porque, senão, ia ter problema para mim", disse.
A corregedoria orienta que quem for ameaçado deve procurar a Polícia Civil e fazer o registro da situação.
Vários pessoas da rua viram a discussão. "Naquela hora, estava tendo uma discussão, porque ela foi cobrar uma dívida e a pessoa chamou a polícia, que pediu para a mulher se retirar do local. Ela falou que não ia se retirar enquanto não resolvesse aquilo, porque era do direito ela. Então, ele virou e começou a bater na mulher", relatou uma testemunha.
Um morador que preferiu não se identificar disse que o policial é conhecido no bairro por agredir e ameaçar moradores.
"Vários amigos meus já tiveram problema com ele na rua. Outras pessoas também comentam o que ele faz, como bater em mulher grávida. Ele já me encostou na parede, jogou água na minha cara e me agrediu", contou.
Ameaça
Após compartilhar o vídeo da agressão em uma rede social, um homem recebeu uma ameaça por telefone. "Recebi uma ameaça para que retirasse o vídeo do facebook, porque, senão, ia ter problema para mim", disse.
A corregedoria orienta que quem for ameaçado deve procurar a Polícia Civil e fazer o registro da situação.
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