Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

domingo, 12 de agosto de 2018

Agentes do Estado confessam abuso de poder contra Lula, diz PT em nota

Entrevista do diretor-geral da PF, publicada neste domingo no Estado de S.Paulo, reforça provas de tratamento político no julgamento de Lula 
 
Foto: ABr
 
Jornal GGN - O Partido dos Trabalhadores publicou neste domingo (12) uma nota reforçando o abuso de poder de setores do Judiciário contra o ex-presidente Lula, preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal no Paraná.
 
No artigo, a diretoria do PT reforça as informações comentadas pelo diretor-geral da PF, Rogério Garollo, em entrevista publicada também neste domingo no Estado de S.Paulo, revelando que houve o envolvimento direto da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, antes da decisão contrária às regras institucionais, do presidente do TRF-4, Thompson Flores para barrar a decisão do então juiz de plantão do Tribunal, Rogério Fraveto, que acatou o pedido de soltura impetrado por três parlamentares do PT, no dia 8 de julho. 
 
"Soma-se a esse festival de parcialidade, ilegalidade e perseguição uma nota na revista Veja que narra confissão do desembargador Gebran Neto a amigos, dizendo ter agido “fora da lei” para “evitar o mal maior que seria soltar Lula”, pontuam os dirigentes do partido. A seguir, a nota na íntegra. 
 
NOTA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES
 
AGENTES DO ESTADO CONFESSAM ABUSO DE PODER CONTRA LULA
 
A entrevista do diretor-geral da PF, Rogério Garollo, ao Estado de S. Paulo expõe as entranhas do abuso de autoridade, da violência jurídica, da desfaçatez de quem tem de observar leis e regras e age por conveniência política.  É um verdadeiro retrato do sistema podre a que estamos submetidos.
 
O delegado revela que sofreu e aceitou pressões de Sérgio Moro, um alerta da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e uma ordem verbal do presidente do TRF-4, Thompson Flores, para desobedecer a decisão judicial de soltar Lula naquele domingo, 8 de julho. 
 
Soma-se a esse festival de parcialidade, ilegalidade e perseguição uma nota na revista Veja que narra confissão do desembargador Gebran Neto a amigos, dizendo ter agido “fora da lei” para “evitar o mal maior que seria soltar Lula”. 
 
A ilegalidade da prisão de Lula e da revogação do habeas corpus concedido a ele naquele domingo já haviam sido denunciadas pela comunidade jurídica. Mas é ainda mais escandalosa a desfaçatez de agentes do Judiciário e da Polícia Federal, ao expor em público sua conduta ilegal e as razões políticas que os moveram.
 
E não é menos escandaloso que a imprensa revele tudo isso sem acrescentar uma nota de crítica, como se fossem fatos naturais, endossando na prática a brutal perseguição ao maior líder político do país.
 
Foi a essa situação de barbárie que o Brasil foi levado pelo golpe do impeachment sem crime e pelo empoderamento irresponsável de delegados, procuradores e juízes fora da lei. Tudo feito com o objetivo de derrubar o governo eleito democraticamente e de tentar impedir, pela força e por medidas de exceção, a eleição de Lula em 7 de outubro.
 
O Partido dos Trabalhadores, em sintonia com a sociedade civil e as forças democráticas do País, exige que o Conselho Nacional de Justiça, o Ministério da Justiça e o Senado da República, responsável pela aprovação de Dodge no cargo, se pronunciem vigorosamente sobre as violações cometidas – e confessadas publicamente – por agentes do estado que deveriam defender a lei e fizeram o oposto.
 
O Brasil não pode mais conviver com a exceção, a ilegalidade e a injustiça. Não vamos aceitar passivamente a perseguição política e injusta ao presidente Lula, que envergonha o país aos olhos da comunidade internacional. Vamos exigir de todas as formas que seja respeitado o direito do povo votar em quem melhor o representa.
 
Lula Livre! Lula presidente pela vontade do Povo!
 
Gleisi Hoffmann - Presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores
Lindbergh Farias - Líder do PT no Senado
Paulo Pimenta - Líder do PT na Câmara
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário