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O livro de autoria do jornalista Carlos Dorneles, bem mais que “libelo contra os contumazes insufladores do preconceito de classe entre nós: o conjunto dos órgãos de comunicação social… aproveita PARA ressaltar o comportamento tíbio de certas autoridades em todo o trágico episódio: dois juízes de direito, alguns procuradores de justiça e o então secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo” (Fábio Konder Comparato) – revela como a Carreira de Delegado de Polícia acabou assassinada por alguns de seus membros.
O livro retrata o crime que ganhou as manchetes brasileiras como “BAR BODEGA”.
Todavia o pano de fundo PARA o cometimento das torturas e fabricação de “provas” contra inocentes, não foi tocado pelo escritor.
As autoridades e agentes policiais – muito mais do que a vaidade, competição, pressão da sociedade, da imprensa e da política – construíram a farsa motivados pela corrupção. Pela manutenção das “cadeiras” que lhes proporcionavam vantagens ilícitas ou, na melhor das hipóteses, pelo egoísmo do apego ao cargo de comando, ou seja, “autocorrupção” decorrente de interesse pessoal.
Delegados de Polícia não perdem o emprego por não lograrem êxito na elucidação de crimes. Podem perder o emprego pela omissão do dever de empenhar todo o esforço e diligência na busca da demonstração de todas as circunstâncias e autoria.
Mas podem perder a “cadeira”, ou seja, a titularidade de determinado órgão.
Na prática, em termos salariais, sem maiores prejuízos; salvo o sentimento interior, resultante da forma, nestes casos, em que acabam removidos.
Sob o estigma da incompetência.
E o ponto chave intocado pelo escritor: pelo medo de perder a cadeira – sob a pressão direta da hierarquia policial – acabam rasgando o Direito; atropelando todos e quaisquer princípios.
Perdem a “humanidade”; mostrando a sua essência.
Mercenários, nada além de mercenários.
O Relatório do Delegado, de fls. 223/234, datado de 23 de outubro de 1996, foi o nosso atestado de óbito.
O Doutor João Lopes Filho matou a Carreira; não fosse toda a empulhação “fabricada” PARA pronta satisfação aos superiores – a sociedade pouco importa; é tão periférica quanto os nove investigados transformados em autores do crime – apenas uma pequena frase em seu relatório já demonstraria o total desprezo pelas funções.
A egocentria o levou afirmar: “além desta autoridade, atuaram diretamente no caso o ilustre delegado de polícia assistente deste D.P. Dr. José Eduardo Jorge, o qual digitou, sob a presidência desta autoridade que subscreve todas as oitivas e interrogatórios…”.A egocentria o fez transformar outro Delegado num mero digitador.
Se ele – absolvido que foi – não torturou os inocentes, torturou o Direito; torturou o vernáculo, torturou o respeito que deveria guardar pela sua Carreira (digo o conjunto de Delegados de todo este Estado).
O relatório deve ser lido por todos os colegas que guardem amor ao próprio nome; mesmo aqueles que não tenham o mesmo sentimento pela Carreira.
Deve ser lido e jamais imitado.
É uma peça que atesta total falta de profissionalismo; isto PARA dizer pouco.
As conseqüências objetivas do hediondo inquérito “retombado” (“sic”), ao referido Delegado:I. Uma Lei reprimindo a tortura aprovada de afogadilho;
II. A criação da Superintendência da Polícia Científica(Decreto nº 42.847/98);
III. A posterior assunção do Diretor do DHPP como Delegado Geral.
As conseqüências subjetivas indiretas: quem ler o livro fará a comparação entre o Delegado de Polícia, o Promotor de Justiça e o Juiz.
A conclusão dos leitores: Delegado de Polícia não é; nunca foi e não merece ser considerado “Operador do Direito”.
E o relatório, conseqüentemente todo o inquérito, deve ter passado pelo crivo do Dr. ALBERTO ANGERAMI – na ocasião Diretor do DECAP.
E o insigne PHD deve tê-lo aprovado; com todo o saber jurídico que lhe é próprio.
Tanto que o autor da peça foi, naquela ocasião, promovido por merecimento.
Afinal, o seu trabalho representava – e representa até hoje – o estilo de prelados do sacro colégio pontifício da Polícia Civil.
O estilo típico dos empulhadores do Direito e dos direitos; cuja máxima é traduzida nesta formula:
NÃO HÁ DIREITOS E GARANTIAS ABSOLUTOS…
Não há garantia individual absoluta; exceção à garantia ao absolutismo por eles defendido…
Ninguém possui direito a vida, a integridade física, à prole, ao pensamento e livre manifestação; portanto torturar ou matar -pobre, puta, veados e pretos - é natural.
Tão natural quanto afirmação de que em Embu e Taboão da Serra “prospera é apenas a pobreza e a super população, fatos que por si só endereçam as pessoas PARA a marginalidade e as drogas” (“sic”, fl. 224)…Enquanto na Polícia Civil, aparentemente, prosperam apenas a pobreza de princípios e a superpopulação de corruptos.
Enquanto Promotores de Justiça retombam inquéritos e mais inquéritos como o do Caso Bodega, os últimos Delegados de Polícia ainda compromissados com a Justiça…Tombam indefesos.
(foto: Cassio Gabus Mendes – um dos donos do Bar Bodega – interpretando o famigerado bate-pau engravatado denominado PAPA).
- O Caso Bodeganarrado por Rogério Schietti Machado Cruz
Promotor de Justiça do MPDFTNa madrugada de 10 de agosto de 1996, criminosos assaltaram uma choperia chamada Bodega, no bairro de Moema (São Paulo) e mataram a estudante de Odontologia Adriana Ciola, de 23 anos, e o dentista José Renato Posada Tahan, de 25. O caso teve grande repercussão na mídia e alguns dias depois policiais do 15º Distrito Policial do Itaim, comandados pelo delegado João Lopes Filho, prenderam nove rapazes, como sendo os autores do hediondo crime. Incumbido do caso, o promotor de justiça Eduardo Araújo da Silva, encontrando inúmeras falhas nas investigações policiais, enfrentou com serenidade a indignação da opinião pública, influenciada pela mídia e pelas declarações da Polícia, e decidiu que não denunciaria os primeiros suspeitos do latrocínio na “Choperia Bodega”, postulando a liberdade provisória de todos, por acreditar que haviam confessado o crime mediante tortura. Uma semana depois, os verdadeiros cirminosos foram localizados e presos, graças às investigações encetadas pelo próprio membro do Parquet e por outra Delegacia de Polícia. Em 24 de março deste ano, o juiz Ernesto de Mattos Lourenço condenou quatro dos seis acusados dos crimes, em sentença de quarenta laudas, em que não poupou críticas à Polícia e à mídia paulista.Trata-se, sem dúvida alguma, de um exemplo de coragem e determinação de um promotor de justiça, cuja atuação foi decisiva PARA evitar-se o que poderia vir a ser o maior erro judiciário da história brasileira.Fonte: Revista da Associação Paulista do Ministério Público, ano 1, nº 4 (março/97)Os desdobramentos do caso“Promotor denuncia 11 policiais no caso Bodega”Num longo relatório de 43 folhas, onde retrata em detalhes as torturas e constrangimentos sofridos por 10 rapazes e um segurança durante a investigação dos crimes do Bar Bodega, o promotor público José Carlos Gobbis Pagliuca denunciou ontem formalmente 11 policiais civis. O documento foi encaminhado ao juiz Pedro Luiz Aguirre Menin, da 14ª Vara Criminal de São Paulo.Os policiais são acusados de tortura, seqüestros, abuso de autoridade, lesões corporais dolosas, formação de bando armado, maus-tratos, constrangimento ilegal e atentado violento ao pudor.O promotor Pagliuca pediu ainda a decretação da perda dos cargos públicos e a inabilitação dos denunciados para o EXERCÍCIO de qualquer outra função pública, pelo prazo de três anos.Se todas as teses do Ministério Público forem acolhidas, os policias poderão ser condenados a penas cuja duração varia de 10 a 30 anos de prisão.Os denunciados são os delegados João Lopes Filho, José Eduardo Jorge e Antonino Primante, que, na época do crime do Bar Bodega, 10 agosto de 1996, trabalhavam no 15.º Distrito, no Itaim-Bibi, zona sul de São Paulo. Além deles, foram citados a delegada Marina Abigail Schimith Carreira, do 37.º DP, no Campo Limpo, também na zona sul, e o delegado Carlos Alberto Felizardo, do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil de São Paulo.Foram denunciados ainda os investigadores Roberto Jorge Fugita, Alexandre Ferreira Victal, o Bahia, José Eduardo de Almeida, o Marcelo, Manuel Luiz Fructuoso, Alberto Sérgio de Castro Fernandes, todos do 15.º DP, e Jorge Alexandre Barbosa de Miranda, o Jorjão, do 37.º DP.Na denúncia, o promotor Pagliuca faz um relato do contexto histórico em que aconteceu o assassinato, a tiros, da estudante de Odontologia Adriana Ciola e do dentista José Renato Posada Tahan. Eles foram mortos durante um assalto, de madrugada, ao Bar Bodega, em Moema, zona sul. O estudante Milton Bertolini Neto foi baleado.“O crime aconteceu em plena época da campanha eleitoral à Prefeitura de São Paulo, o que não deixou de ser explorado pelos adversários do candidato apoiado pelo governo do Estado, que também foi criticado por inoperância ao combate à criminalidade”, sustentou Pagliuca, num trecho da denúncia.Pobres e negros – O promotor lembrou que os policiais, “agindo previamente conluiados”, prenderam, 15 dias após o crime, cinco suspeitos “porque eram jovens, pobres e negros” e viviam na periferia da capital.Pagliuca lembrou que os suspeitos foram apresentados aos jornalistas “como animais em exposição”, algemados e com placas dependuradas em seus corpos, “num espetáculo de degradação humana” que contou com a presença da cúpula da Polícia Civil e do secretário de Segurança, José Afonso da Silva. “Os policiais estavam unidos pelo propósito da promoção pessoal, funcional e outros não devidamente esclarecidos.”Outros cinco rapazes foram detidos posteriormente. No período de 24 de agosto a 23 de outubro, alguns deles foram submetidos a sessões de torturas com choques elétricos e violência sexual PARA que confessassem o crime. Um segurança do Bodega, Vivaldo Olímpio da Costa, foi torturado por não ter reconhecido os “suspeitos”.Os falsos acusados foram libertados, por falta de provas, a pedido do promotor público Eduardo Araújo da Silva. Os verdadeiros culpados foram presos, depois, pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). (O Estado de São Paulo, 26 de novembro de 1997).COBERTURA ARBITRÁRIA
O caso do bar Bodegaem 22/1/2008Bar Bodega: um crime de imprensa, de Carlos Dorneles, 264 pp., Editora Globo, São Paulo, 2008Livro-reportagem sobre um crime que mobilizou a opinião pública brasileira, Bar Bodega mostra como a violência e a barbaridade podem ser amplificadas pelo arbítrio das autoridades e pela ação negligente e sensacionalista da imprensa. A partir de um levantamento minucioso (entrevistas com os envolvidos nas investigações, exames de laudos processuais), o jornalista Carlos Dorneles reconstitui as circunstâncias do assassinato de dois jovens de classe média alta num bar de São Paulo, na madrugada do dia 10 de agosto de 1996, e do escândalo jurídico que o sucedeu.Naquela noite, um bando de homens armados entrou no bar Bodega, no bairro de Moema, iniciando um assalto que teria como desfecho os dois tiros a queima-roupa contra o dentista José Renato Tahan, de 26 anos (que entrara desavisadamente na choperia), e a morte da estudante de odontologia Adriana Ciola, de 23 anos (que estava no Bodega desde o início do assalto e foi alvejada de maneira gratuita no momento em que os assassinos fugiam).O fato de o crime ter ocorrido num bar freqüentado pela elite paulistana, de propriedade de atores conhecidos (Luis Gustavo e os irmãos Tato e Cássio Gabus Mendes), logo levou o caso PARA as primeiras páginas dos jornais. As manchetes falavam em pânico coletivo e epidemia de violência; os editoriais contestavam os defensores dos direitos humanos, descrevendo seus argumentos como catequese ideológica.Paralelamente, os familiares de Adriana Ciola lideraram a formação do movimento Reage São Paulo, com apoio da Fiesp, da Federação do Comércio e personalidades como Hebe Camargo, o rabino Henry Sobel e o presidente da Força Sindical, Luiz Antonio Medeiros, promovendo passeatas, manifestações no Ibirapuera e protestos em frente ao Palácio dos Bandeirantes.Nesse clima, com a polícia pressionada pela opinião pública, começam as primeiras prisões de suspeitos, imediatamente identificados como culpados por boa parte da imprensa: enquanto um jornal da capital anuncia “Presos assassinos do Bar Bodega”, uma colunista de outro grande diário escreve que os assaltantes são animais que matam por esporte, sentenciando: “São veneno sem antídoto, nenhum presídio recuperaria répteis dessa natureza. A vontade de qualquer pessoa normal é enfiar o cano do revólver na boca dessa sub-raça e mandar ver”.Papel da imprensaDentre os nove detidos estava Cléverson, menor infrator envolvido com drogas, acusado de assassinato e com passagem pela Febem. E é por meio da trajetória desse jovem delinqüente, atormentado e em busca de reconciliação com a vida familiar, que Carlos Dorneles consegue dar dramaticidade ao livro, sem prejuízo do rigor documental. Repórter da TV Globo desde 1983, o jornalista gaúcho acompanha nuances da biografia de Cléverson e mostra não apenas como a exclusão pode levar à criminalidade – mas como a condição de marginal pode levar à acusação por crimes não cometidos e à supressão dos direitos jurídicos mais elementares. Mostra, ainda, como o caso Bodega arrebatou as vidas de outros rapazes da periferia paulistana, jovens trabalhadores inocentes que, em meio a acus ações e ao terror policial, tornam-se também delatores, alimentando a violência em espiral.O clímax do episódio ocorre quando, alguns meses depois da detenção dos suspeitos e de sua execração pública, a verdade começa a vir à tona: sete dos nove presos são libertados por insuficiência de provas, constatando-se que confissões haviam sido obtidas sob tortura e com a conivência de uma população sedenta de vingança. Esta verdade, porém, seria reconhecida de maneira discreta pela imprensa, que omitiu seu próprio papel na legitimação do disparate jurídico.Quando finalmente são identificados e processados os autores dos assassinatos, verifica-se que “nas matérias telegráficas que a imprensa publicou, nenhum comentário sobre o fato de que os acusados anteriores eram negros ou mulatos, e não brancos como os verdadeiros assaltantes”. Ou seja, se num primeiro momento a polícia respondera aos apelos das manchetes, a imprensa foi pautada pela polícia e pelo preconceito vigente na sociedade brasileira.Como observa Dorneles, essa mácula na história do nosso jornalismo foi imediatamente identificada pelo juiz que proferiu a sentença (reproduzida no livro), mas suas referências à imprensa jamais foram publicadas ou sequer citadas pelos veículos de comunicação. Da mesma maneira, os jornais não acompanharam o destino dos acusados após o caso do bar Bodega – e por isso não souberam que alguns deles se sentem mais indefesos diante da imprensa do que da polícia, ou que, após atingir a maioridade, Cléverson voltara PARA a casa do pai e havia conseguido emprego, mas foi assassinado uma semana antes de completar 20 anos. Um crime que nunca foi investigado pela polícia e nunca foi manchete de jornal – mas que Carlos Dorneles nos apresenta como o desfecho de um episódio imprescindível PARA se analisar o papel da imprensa.O autorCarlos Dorneles nasceu em Cachoeira do Sul (RS) em 1954. É repórter da TV Globo desde 1983, após trabalhar na Folha da Manhã, no Zero Hora e na RBS-TV, em Porto Alegre. Foi correspondente internacional em Londres (1988-1990) e Nova York (1991-1992). É autor de Deus é inocente – A imprensa, não, publicado pela Editora Globo e classificado em terceiro lugar na categoria Reportagem e Biografia do Prêmio Jabuti 2003.EEm suma não deu em nada para os Policiais Toruradores que sob o manto da Justiça ou aprtexto de execer-la espmacaram pessoas inocentes sendo depois desmascarados .
motivo auto promoção seguida de pressão da mídia na época e cobrança de resultados imediatos ou sej se não é tu vai tu mesmo.Mais, uma episódio lamentavel da Instituição a qual sirvo como os senhoresPUTAB QUE PARIU ESTOUTOMANDOREIV MINHA 20 LONG NECK DE HEINEKEN HOJE MAIS60 MG DE FLUOXETINAE TIRAREI PLNTÇÃO ÀS 20::)))00E ESTOU MAIS SÓBRIO DO QUE MUITOS TITULARES ESECCIONAIS….DEUS ME PROTEJAE EU SOU ESTA MULHER BÊBADO MAS FUDENDO DOPOEMA….!!!!!!!!!MULHER QUE FOI DEIXADA PARA TRÁSAdemais, tudo é demais…
Nave à procura de um cais…Mulher que foi deixada PARA trás,
É a origem dos vendavais…
Seu choro forja o seu império
É a sua diferençaJá eu sou somente crença
Na força do despautérioAqui sou eu quem jaz
Ante tantos animaisAgora é que me dou inteiro aos templos
A roubar-lhes esmolas, pães e exemplosAmo a entrega instintiva do corpo e do espírito
Nada mais é em mim um conceito írrito
Não se pode viver na concretude
E nisso muito bem se ilude
Quem não constrói o fumo
De bem ser em razão de supra-sumoE muito amarga o gosto de necessitar
Por isso me atiro ao mar
E aos cães da hora presente
Meu espírito-puta que se ressente…Inconsistente, bem eu sei de mim
Largado às traças e fedorento
Com uma crosta por pele e ungüento
Crosta de anos de esfregar-me em jasmim…!Desterro é onde há uma fonte
Liberto-me impondo-me penas
Só assim é belo o horizonte
Onde descobri a bela Atenas…
- Dr.Guerra. Agora eu entendi porque você escreveu “carreira” com o “C” maiusculo em seu post. Bem sacado.
- Lamentável.Deveria ser obrigatório e de caráter eliminatório,( ou ao menos para critérios de capacidade laborativa…), a realização de periódicos exames de sanidade mental nos integrantes das carreiras policiais.Quem sabe assim, muitos desequilibrados não cometeriam (ou incitariam outros…) a perpetrarem tantos desatinos…
Ele como Delegado – pelos trechos do relatório que estão transcritos no livro – denegriu a Carreira.
Ele e o doutor Alberto Angerami, o qual teria feito um comentário desabonador sobre o Promotor afirmando que ao final do pedido de liberdade dos torturados procurou ao fim da peça a assinatura do advogado dos acusados. O Promotor estava absolutamente certo; diga-se que durante uma entrevista logo depois da soltura apenas respondeu:a Polícia Civil neste caso não foi feliz.