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quarta-feira, 13 de abril de 2016

PM que fornecia armas para facções é preso em venda nova.

DESCOBERTO

PM que fornecia armas para facções é preso em Venda Nova

O suspeito, de 32 anos, que é cabo do 49º Batalhão da PM, foi recolhido e está detido em um batalhão da corporação

PUBLICADO EM 13/04/16 - 13h29
Um policial militar apontado pela Polícia Civil como fornecedor de armas de fogo de uso restrito para diversas facções criminosas de Belo Horizonte e região metropolitana foi preso em flagrante, na última segunda-feira (11), no bairro Lagoinha, na região de Venda Nova.

O envolvimento dele no esquema de comercialização ilegal de armas foi descoberto após a prisão de um amigo do militar, no último dia 24 de fevereiro, durante a Operação Orlov. O homem que foi detido seria o comprador e distribuidor do armamento.
O suspeito preso na última segunda tem 32 anos e é cabo do 49º Batalhão da PM. No imóvel dele, os investigadores encontraram seis chaves seletoras para pistolas 9 m.m, uma luneta, um notebook, um rádio comunicador, seis aparelhos de celular, uma mira a laser e R$16 mil.
Segundo o suspeito, o dinheiro teria sido obtido após a venda de um veículo há 90 dias. No sítio do pai dele, também foram encontradas duas maletas usadas em venda de armas.

"Temos conhecimento de que ele vendia uma pistola Glock por cerca de R$12 mil. Cada pacote fechado com 50 munições custava de R$500 a R$1000 e as chaves seletoras ele vendia a R$2 mil cada uma", explicou o delegado Thiago Machado, da Departamento de Operações Especiais (Deoesp).
As investigações também apontam que, além de fornecer os equipamentos há pelo menos seis meses, o militar também repassava informações sobre as ações policiais ao colega. O envolvimento de outros militares no esquema, por enquanto, está descartado pela Polícia Civil.
"As investigações prosseguem para identificarmos qualquer outra pessoa que esteja envolvida neste crime, e para entendermos como esse material chegava às mãos dos suspeitos. Queremos saber qual destino era dado, para quem era vendido, e como eram utilizadas essas armas de alto poder de fogo", explicou o delegado Ramon Sandoli também do Deoesp.
Nesta quarta (13), o cabo não foi apresentado à imprensa, pois ele está recolhido em um quartel da PM, onde aguarda julgamento, conforme informou a Polícia Civil. O suspeito foi indiciado por associação criminosa e comércio ilegal de arma de fogo.
A equipe de reportagem procurou a Polícia Militar para comentar o assunto, mas até as 13h31, ainda não havia obtido resposta.
Segundo a Polícia Civil, as seis chaves seletoras Glock são utilizadas para alternar o funcionamento da arma para automática/rajada. 

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