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Justiça ouve cabo do Bope acusado de tentar matar ex-namorada, que é guarda municipal
O juiz Fabio Uchoa, do I Tribunal do Júri, ouvirá o cabo do Bope Adriano José de Souza Santos, de 37, às 15h desta quarta-feira, no Fórum do Rio, no processo que apura uma suposta tentativa de homicídio contra a guarda municipal Juliana da Silva Roos, de 25. O PM, ex-namorado da jovem, foi indiciado pelo crime e está preso no Batalhão Especial Prisional. Além de Adriano, o delegado responsável pelas investigações também irá prestar depoimento.
No dia 31 de agosto, o magistrado recebeu a denúncia do MP contra Adriano pelo crime de tentativa de homicídio e converteu a prisão para preventiva. De acordo com Uchoa, a prisão de Adriano “apresenta-se imprescindível para a conclusão das investigações”, por se tratar de um servidor público, autorizado a portar arma de fogo, fato que deixa a vítima e demais testemunhas em situação de risco. O juiz ainda alegou que o cabo possui “comportamento violento”, segundo os depoimentos prestados.
Na 34ª DP (Bangu), que investigu o caso, Juliana contou que, por volta de 7h do dia do crime, viu um Renault Duster verde musgo parado na Estrada do Taquaral, quando ia para o trabalho, na Zona Portuária. Ela disse que o carro a seguiu e, quando retornava para a casa da mãe, no Mangueiral, o mesmo veículo teria emparelhado com seu Palio branco.
Neste momento, Adriano teria abaixado o vidro e atirado, lhe acertando cinco vezes. Ela alega que o crime foi praticado por ciúmes, já que o militar não aceitava o fato de ela estar em outro relacionamento. Já Adriano nega participação na tentativa de homicídio. Ele alega que estava em uma festa longe do local no momento que Juliana foi alvejada. O advogado do cabo, Juliano Pereira Rosa, não quis se pronunciar sobre o