CAMPINAS E REGIÃO
Quatro policiais presos investigavam assalto na Protege em Campinas, SP
Também foram detidos um advogado e um suspeito de corrupção. Delegado, escrivão e investigador estão foragidos, diz força-tarefa.
Do G1 Campinas e Região
Quatro policiais que investigavam o caso da Protege foram presos nesta terça-feira (26) pela força-tarefa da Corregedoria da Polícia Civil e Ministério Público, em Campinasx (SP). Eles trabalhavam no 2º Distrito Policial do município. Foram detidos também um integrante de uma facção criminosa e um advogado. O mega-assalto ocorreu no dia 14 de março.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que cinco policiais que investigavam o roubo da Protege foram presos. Na verdade, entre os detidos quatro são policiais, além de um advogado e um integrante de uma facção criminosa. O erro foi corrigido às 17h17.)
Prisões
Ao todo, nove mandados de busca e prisão foram expedidos, sendo que seis pessoas foram presas e três estão foragidas. Entre os foragidos estão um delegado e um escrivão, que atuavam no 4º Distrito Policial, e mais um investigador do 2º Distrito Policial.
Ao todo, nove mandados de busca e prisão foram expedidos, sendo que seis pessoas foram presas e três estão foragidas. Entre os foragidos estão um delegado e um escrivão, que atuavam no 4º Distrito Policial, e mais um investigador do 2º Distrito Policial.
Ainda segundo as autoridades, os investigadores detidos nesta terça-feira são suspeitos de fazer "vistas grossas" com as investigações da Protege.
Além disso, uma grande quantidade de dinheiro foi apreendida na casa de um dos policiais, mas a origem e o valor não foram divulgados. As notas foram levadas para a 2ª Corregedoria Auxiliar em um saco e uma máquina faria a contabilidade das cédulas.
Roubo Protege
No entanto, não há confirmação de que os agentes públicos presos tenham envolvimento direto com o roubo da Protege e nem que o dinheiro tenha sido levado da empresa de valores.
No entanto, não há confirmação de que os agentes públicos presos tenham envolvimento direto com o roubo da Protege e nem que o dinheiro tenha sido levado da empresa de valores.
Mas, eles são suspeitos de corrupção ativa, passiva e formação de quadrilha por outros casos.
Protege
Caso seja comprovada a participação de policiais no roubo a empresa de valores, a Corregedoria assumirá as investigações do mega-assalto, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Caso seja comprovada a participação de policiais no roubo a empresa de valores, a Corregedoria assumirá as investigações do mega-assalto, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Escutas telefônicas
De acordo com o promotor Jandir Moura Torres Neto, as investigações chegaram até os agentes públicos durante acompanhamentos de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça para apurar uma quadrilha que age no estado de São Paulo.
De acordo com o promotor Jandir Moura Torres Neto, as investigações chegaram até os agentes públicos durante acompanhamentos de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça para apurar uma quadrilha que age no estado de São Paulo.
O promotor e a Corregedoria da Polícia Civil não puderam detalhar os crimes praticados pelos policiais, já que as investigações estão em andamento.
Mega-assalto
O ataque a uma empresa de transporte de valores no bairro São Bernardo, em Campinas, no dia 14 de março, levou pânico aos moradores vizinhos na madrugada desta segunda-feira (14). Houve intensa troca de tiros na região da Protege. Parecia um cenário de guerra, segundo testemunhas.
O ataque a uma empresa de transporte de valores no bairro São Bernardo, em Campinas, no dia 14 de março, levou pânico aos moradores vizinhos na madrugada desta segunda-feira (14). Houve intensa troca de tiros na região da Protege. Parecia um cenário de guerra, segundo testemunhas.
Os ladrões teriam levado cerca de R$ 50 milhões da empresa, segundo estimativa não oficial obtida pelaEPTV, afiliada da TV Globo. Ninguém foi preso.
A sede da empresa teve a fachada praticamente destruída e o telhado foi danificado. A quadrilha usou dinamites e armas de grosso calibre na ação. Os vidros de uma empresa localizada em frente à Protege foram todos quebrados.
Antes da fuga, a quadrilha queimou dois caminhões em alças de acesso para a Rodovia Anhanguera (SP-330) para quem segue de Indaiatuba para Campinas. Segundo a polícia, a ação foi para impedir a perseguição.
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