Suspeitos de integrarem grupos de extermínio em PB
Um total de 400 policiais estão envolvidos na Operação Squadre, que vai cumprir 45 mandados de prisão na capital João Pessoa e em outras duas cidades do Estado
09 de novembro de 2012 | 12h 56
Janaína Araújo, Especial para o Estado, JOÃO PESSOA
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta, 9, a Operação Squadre, na região metropolitana de João Pessoa e em duas outras cidades de Pernambuco, para prender policiais militares e civis suspeitos de integrarem grupos de extermínio, segurança privada clandestina e extorsão de traficantes. Um total de 400 policiais federais estão envolvidos para cumprir 45 mandados de prisão. As investigações começaram há ano.
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Até às 11h (horário de Brasília), 50 pessoas foram presas entre elas, dois agentes penitenciários, dois delegados, um funcionário do Detran-PB, um tenente-coronel e um major, além de policiais civis e militares. Os mandados de prisão são cumpridos em João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Santa Rita, Alhandra, Mari, Cajazeiras, na Paraíba, e Recife e Petrolina (PE).
De acordo com a PF, entre os presos na ação estão integrantes de três milícias diferentes. A primeira é de PMs e civis, um agente penitenciário e particulares, que atuavam para executar presos e ex-presidiários. A segunda é comandada por oficiais da Polícia Militar que usam uma empresa em nome de laranjas para fazer segurança privada clandestina, venda de armas e munições. O terceiro grupo formado por policiais civis e militares e um agente penitenciário extorquia traficantes de drogas, assaltantes de banco e criminosos.
A investigação tem apoio do Ministério Público Estadual e da Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba e a execução contou com a participação do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (COT) e dos Grupos de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPIs) de vários estados. Segundo a PF, as provas obtidas no curso das investigações devem ajudar na elucidação de vários homicídios praticados no Estado.
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