de policial a gerente de papelaria..
A chefia da Polícia Civil (PC) em Uberlândia já determinou a abertura de uma sindicância para apurar a suposta participação do investigador Caio Oliveira Rezende de Abreu, 25, em uma agressão contra um gerente de uma papelaria do bairro Fundinho, setor central, na tarde de terça-feira (8). Paralelo a isso, um inquérito policial, para ser entregue à Justiça comum, também será produzido para esclarecer a lesão corporal.
Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (9), o delegado regional, Samuel Barreto, disse que o policial civil, que já se apresentou à inspetoria, ainda será ouvido formalmente sobre a ocorrência. “Ele não será afastado do cargo”, disse. No entanto, ele pode ser remanejado do serviço externo. “Algumas providências internas serão tomadas, mas ainda é imaturo divulgar”, disse.
O agente suspeito de ter dado três coronhadas, com a pistola fornecida pelo Estado, em um homem de 27 anos por causa de uma desavença pessoal ingressou na corporação no fim de 2009. “Ele ainda está no estágio probatório. Caso seja comprovado o erro, será punido”, disse o delegado regional. É a primeira vez, segundo a corregedoria da PC, que o policial é citado por uma suposta transgressão.
A reportagem do CORREIO procurou, hoje, o investigador na inspetoria da 1ª Delegacia Regional de Uberlândia para saber se ele queria se pronunciar, mas ele não foi encontrado. Foi tentado também contato telefônico, porém, sem sucesso.
Caso
A suposta agressão do policial ao gerente de uma papelaria foi motivada por uma discussão de trânsito envolvendo a irmã do investigador e a mulher do comerciante, segundo a Polícia Militar (PM). Depois de trocas de ofensas entre as duas, a irmã do agente, segundo boletim de ocorrência, tirou fotos do carro da outra mulher e enviou ao policial para que ele descobrisse o endereço de algum familiar dela e fizesse alguma coação.
Em seguida, ainda segundo o PM, o agente foi ao estabelecimento que o marido da outra mulher, no bairro Fundinho, acompanhado de outras pessoas (supostamente familiares) e, com coronhadas e capacetadas, agrediu o comerciante. A PM foi chamada pela vítima, que encaminhou todos, exceto o investigador, que não foi localizado, ao plantão de delegacia. As duas mulheres assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e responderão pelas ofensas no Juizado Especial. Um inquérito para apurar a lesão sofrida pelo gerente também foi aberta.
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