Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Agressão Policial no Elevador do Tribunal


2010-03-24

(II)




O Ponto da Situação em 2010-03-22.


Este texto que relata uma ignóbil Agressão Policial foi enviado às seguintes entidades:


Procuradoria Geral da República (mailpgr@pgr.pt);

Amnistia Internacional (aiportugal@amnistia-internacional.pt);

Comissão de Direitos Liberdades e Garantias do Parlamento (com1cacdlg@ar.parlamento.pt);

- Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados(com.direitoshumanos@cg.oa.pt);

Observatório Permanente da Justiça (Centro de Estudos Sociais) (opj@ces.uc.pt);

- O.A., Dr. António Marinho e Pinto;

Comando da Polícia de Segurança Pública (PSP) (contacto@psp.pt);

Inspecção Geral da Administração Interna (MAI) (geral@igai.pt);

Inspecção Geral dos Serviços de Justiça (correioigsj@mail.igsj.mj.pt);

- D.I.A.P. (Departamento Central de Investigação e Acção Penal) (correio.dciap@pgr.pt);

ACED, Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento

- e a vários outros endereços de email da minha lista pessoal


Foi enviado, também, a muitos jornais, à Agência Lusa e a todas as estações emissoras de televisões de canal aberto, sem qualquer eco (a “seita” chega a todo o lado).


E foi publicado AquiAquiAquiAquiAquiAqui... que eu saiba

(Não adianta, como já tenho feito noutras alturas, usar as listagens de busca do google porque não encontrei, nem todos estes).


A “investida” policial repetiu-se, num autêntico acto de terrorismo que atingiu não apenas a visada mas também os familiares, como se relata aqui, com o mesmo rol de abusos, prepotências, maus-tratos, exceptuando apenas a agressão.

Atingindo os familiares porque estes, obviamente, ficaram em pânico quando souberam da prisão, devido ao facto de, na vez anterior, eu ter sido agredida e ter regressado com as marcas da agressão.



Quem respondeu e como?

A Procuradoria Geral da República não respondeu (e nem acusou a recepção) mas, ao que parece, enviou para investigação;

A Amnistia Internacional respondeu solicitando o preenchimento de formulário e questionou a Procuradoria (PGR). Informou mais tarde, através de carta, que a PGR terá respondido que o caso estava a ser investigado. E, logo a seguir, através de email, o seguinte:

"A Amnistia Internacional Portugal vem por este meio informar querecebeu, a 17 de Dezembro de 2009, uma comunicação da Procuradoria-Geral da República relativa ao seu processo.

Tomámos, assim, conhecimento de que presentemente corre a fase de inquérito do processo que intentou contra os agentes da PSP que alegadamente a agrediram. Fomos ainda informados de que outro processo chegou já ao término da fase de inquérito, tendo sido proferida contra a Sr.ª acusação por difamação agravada, injúria agravada e resistência e coacção de funcionários.

O mandato da Amnistia Internacional não permite a interferência nos trâmites de processos judiciais, pelo que somente podemos garantir que estes seguem os requisitos e prazos legais. Sendo esse o caso quanto à queixa que nos apresentou, nada mais podemos fazer para a ajudar neste momento.

Esperamos que o seu caso se resolva com brevidade. Não hesite em contactar-nos se fôr novamente necessário.

Sem mais assunto de momento e com os melhores cumprimentos, 

na Ferreira"


A Comissão Parlamentar NÃO RESPONDEU, não acusou a recepção, nem consta que tenha dado qualquer “seguimento”

A Comissão da O.A. NÃO RESPONDEU, não acusou a recepção e também não consta que tenha dado qualquer “seguimento”

O Observatório Permanente da Justiça NÃO RESPONDEU, não acusou a recepção e desconhece-se se “observou” alguma coisa;

O Dr. Marinho e Pinto Não Respondeu nem acusou a recepção (desconhece-se se, sequer, “tomou conhecimento” para os devidos efeitos).

Ao comando da P.S.P. foi solicitada a identificação dos agentes agressores: os agentes que me levaram do Governo Civil para o 5º juízo Criminal.


A resposta do Comando da P.S.P. (COMETLIS - Relações Públicas (rpub.lisboa@psp.pt)) “reza” assim:

“Informamos V.Ex.ª que a sua missiva foi recepcionada e analisada .

Uma vez que vai apresentar queixa, as identidades solicitadas serão fornecidas oficialmente ao Tribunal.

Mais se informa que a carta em apreço vai se enviada ao Ministério Público.

Com os melhores cumprimentos”

Ou seja: Os agentes tinham obrigação de se identificar. Mas recusam, faltando às suas obrigações. E o Comando faz exactamente o mesmo... Ou será que a obrigação de fornecer a identificação está subordinada à condição de o cidadão “não apresentar queixa”?

Mais palavras para quê?


A Inspecção Geral da Administração Interna respondeu, num primeiro email:

Num primeiro email o seguinte:

“Assunto: Informação

Encarrega-me o Exmo. Sr. Subinspector-Geral da Administração Interna de informar V. Exa. que foi solicitado esclarecimentos à Direcção Nacional da PSP sobre o teor da sua exposição.

Com os melhores cumprimentos,”


E num segundo email:

“Nossa referência:

PA 560/2009

Assunto: Informação – Arquivamento dos Autos

Em aditamento ao nosso email de 04-09-2009, encarrega-me o Exmo. Sr. Subinspector-Geral da Administração Interna de informar V. Exa. que por despacho do Senhor Inspector-Geral, de 2009-11-13, foi determinado o arquivamento dos autos, face aos esclarecimentos prestados pela Direcção Nacional de Policia de Segurança Publica.

Dionisio Passos

Inspecção-Geral da Administração Interna

Rua Martens Ferrão, n.º 11 - 3º

1050-159 Lisboa

Tel: 213583430 - Fax: 213583431

Mailto: geral@igai.pt"


Portanto, ficamos a saber que, para a IGAI, há coisas INEXPLICÁVEIS E INACEITÁVEIS... que podem ter “explicação”.

Já adivinhávamos, desde o ocorrido, que os autores da agressão tinham impunidade garantida. Caso contrário não teriam cometido o crime. Portanto esta resposta, vil, só vem confirmar as nossas “suspeitas”.

Compreende-se: “na seita... tudo tem explicação”.


A Inspecção Geral dos Serviços de Justiça respondeu assim:

“Encarrega-me o Senhor Inspector-Geral de relativamente à queixa em referência, informar V.Exa. de que a apreciação da mesma não é da competência da Inspecção-Geral dos Serviços de Justiça, uma vez que esta é um serviço do Ministério da Justiça, cujo âmbito de actuação se circunscreve aos órgãos, serviços e organismos integrados no Ministério da Justiça ou que funcionem no seu âmbito, bem como às entidades sujeitas à tutela do Ministro da Justiça., o que não é o seu caso.

Por esse motivo, foi determinado o arquivamento do processo a que a mencionada queixa deu origem, tendo a mesma sido reencaminhada para a Inspecção-Geral da Administração Interna, serviço competente para analisar a mesma.

Com os melhores cumprimentos”


Outras resposta não houve, a não ser de AMIGOS.


Entretanto, os polícias agressores (envolvidos na provocação e na Agressão) apresentaram queixa contra mim, invocando um ror de mentiras, INVENTANDO mais um processo para agravar a perseguição terrorista que me têm vindo a mover desde há muito tempo... e tiveram o cuidado de "informar" a Amnistia Internacional como se constata acima, no teor do email que a A.I. me enviou, solicitamente, a "informar" os termos da acusação, termos que eu desconhecia até à data da recepção do email da A.I....



Os nossos orgãos judiciais são assim: só servem para agravar, ARTIFICIALMENTE, os problemas, actuando criminosamente na perseguição dos cidadãos de bem e usando, para cometer os seus crimes, as instituições da justiça, PAGAS COM O NOSSO DINHEIRO.



Todos gostam disto, porque é isto que lhes garante pretextos para extorquir (ou mesmo roubar) o dinheiro aos cidadãos. Todos gostam disto e acham isto “natural”: 





os juízes (por motivos óbvios, pois recebem das custas); 





os polícias e quejandos porque é da sua natureza: não perseguem criminosos e têm de se entreter com alguma coisa, para além de que também recebem percentagem das "multas" aplicadas pelos tribunais e cobradas, COM COACÇÃO E CHANTAGEM, pela polícia.





Os advogados, porque é isto que lhes garante os proventos.



Portanto, para todos eles, que se danem os direitos dos cidadãos, desde que eles “encham” os bolsos, não importa à custas de que infâmias.


Transcrevo, a seguir, o teor do último email que enviei à A.I., donde se pode depreender o ponto da situação:

“Para

Amnistia Internacional

Antes de mais quero agradecer a vossa atenção e a vossa missiva.

Aproveito para esclarecer que, quando pedi que o assunto seja tratado, pela A.I., com o rigor adequado, tinha em mente a resposta do Direcção Geral da Administração Interna que começou por responder à minha participação dizendo que "foram pedidos esclarecimentos ao Comando da PSP" para, passado algum tempo, informarem que "em face dos esclarecimentos o processo foi arquivado". Ou seja, para estas entidades há "esclarecimentos" que podem "justificar" uma agressão policial daquela natureza sobre pessoa detida... E o que é mais grave é que os agressores só o foram porque contavam com isso, à partida, COMO É BEM EVIDENTE.

Além disso pareceu-me que a informação enviada à A.I. acerca do processo que me foi movido teria como objectivo obter a mesma "compreensão" e "explicar" este inexplicável caso. Portanto, o que pretendi significar foi que Portugal deve ser tratado, nos documentos e relatórios da A.I., ADEQUADAMENTE; isto é: como um país onde o Estado viola, desta maneira grosseira, malvada e ignóbil, OS DIREITOS HUMANOS, "MANDANDO" AGREDIR PACATOS CIDADÃOS, apenas porque estes têm a veleidade de dizer o que pensam e ousam não se submeter, de livre vontade, ao terrorismo da justiça com que se responde ao exercício da liberdade de expressão e de indignação.

Informo ainda que fui ouvida, hoje, na 4ª Secção do DIAP, que funciona no edifício F do Campus da Justiça no processo que resultou da queixa que apresentei relativa à agressão.

Falando francamente, pareceu-me perceber uma intenção de "não dar em nada" (expressão que ouvi, mais de uma vez, à técnica de justiça que escreveu as minhas declarações).

Foram-me feitas, insistentemente, perguntas que nada têm que ver com a questão específica da agressão, porque era óbvio que não tinha resposta para elas e, em consequência, a técnica repetiu aquela frase (não dar em nada) mais de uma vez.

Especificando: os vários processos que me foram movidos e em que o Processo que serviu de pretexto ao mandato de detenção se insere, decorreram de documentos (denúncias) que apresentei na PGR e na Ordem dos Advogados. O documento enviado à PGR foi recuperado de textos publicados, nomeadamente na NET, e refere vários nomes de pessoas importantes que podem ter sido mandantes da agressão. Espontaneamente, a técnica referida perguntou-me se eu acharia que a agressão teria sido instigada por alguém e por quem. Disse-lhe que não sabia os nomes e nem poderia especificar porque tratava-se de indícios, que qualquer pessoa percebe. Perante a ausência da referência concreta dos nomes, saiu-se com aquela do "não dar em nada".

Esses nomes foram enviados À PGR e a situação que então se vivia (e que se vai repetindo, de vez em quando) justificava que fossem investigados PELA PGR. E foram enviados porque o PGR de então, Souto de Moura, veio aos OCS dizer que não investigava porque não sabia os nomes (que toda a gente sabia), mas é forçoso reconhecer que é um tema que sai completamente do âmbito do actual processo de agressão e que veio ali, às declarações, com segundas intenções e materializando um estratagema "velho como a Sé de Braga" que pretendia me "convencer" de que o processo só poderia não dar em nada e que a culpa era minha que não dizia uns nomes que, ali, não têm cabimento.

Estou a relatar isto apenas por precaução, mas o meu sexto sentido diz-me que "isto" faz parte da estratégia anteriormente traçada para garantir impunidade aos agressores, de modo a que possam voltar a fazer o mesmo "alegremente". Por isso pedi rigor à A.I., pedido que repito.

Esperemos que eu esteja enganada!

Cumprimentos”



Apraz-nos saber que conseguimos garantir que há mais de 4 mil pessoas que, diariamente, têm contacto com esta denúncia.

É também por isso que o google passou a "censurar" todos os meus textos....


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APELO!

Atenção às campanhas mais recentes:

-- Petição Para Valoração da Abstenção

-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI

-- Denúncia de Agressão Policial

-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa

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