Em agressão policial a adolescente
04 Ago 2011 . 15:29 h . Kleiton Renzo . portal@d24am.com
Os soldados da PM Marcos Teixeira de Lima, Wesley Souza dos Santos e André Luiz Castilhos Campos, foram ouvidos pelo promotor do Ministério Público, Geber Mafra, com a presença dos respectivos advogados de defesa.
MANAUS - Os três últimos policiais envolvidos no caso do adolescente baleado, em agosto do ano passado, foram ouvidos na manhã desta quinta-feira, 4 de agosto, pelo juiz Mauro Antony, no Fórum Henoch Reis, no bairro do Aleixo, finalizando a primeira fase de coleta de informações e oitivas dos envolvidos. Antony acredita que no final do mês deverá dar seu parecer sobre o caso.
Os soldados da PM Marcos Teixeira de Lima, Wesley Souza dos Santos e André Luiz Castilhos Campos, foram ouvidos pelo promotor do Ministério Público, Geber Mafra, com a presença dos respectivos advogados de defesa. A intenção da defesa é também, conseguir relaxar a sentença e permitir que os acusados respondam ao processo em liberdade.
O pedido de relaxamento de prisão do PM Janderson Bezerra, que dirigia a viatura dos policiais, recebeu parecer favorável do promotor de Justiça, Raimundo David, na última quarta-feira. Para o promotor, o PM não apresenta risco à sociedade. Por outro lado, apenas o juiz do caso, Mauro Antony, vai decidir se relaxa ou não a pena dos acusados.
Tiro no muro
Durante depoimento, o PM André Luiz Castilhos Campos, acusado de homicídio contra o menor pelo MPE, disse que os disparos que ele efetuou foram em direção ao muro, e ao chão. Essa afirmação tenta encontrar suporte na alegação da defesa de que houve conflito e troca de tiros em momentos anteriores, e que o menor teria sido baleado antes, e não pelo policial, como deixa sugestivo nas imagens de acusação.
De acordo com o advogado de defesa, Glen Wilde, consta nos autos laudo da Polícia Federal (PF), imagens que mostram que houve primeiro disparos do grupo do qual fazia parte o menor de idade. E que isso teria levado à guarnição da PM à reagir em legítima defesa. "Existe vídeo em cores que mostra um dos meliantes atirando nos policiais. Não se pode linchar esses policiais como estão sendo linchados, por uma parte da imprensa. A defesa está fazendo uma defesa técnica, mostrando o que cada um dos policiais fez", disse.
Questionado sobre a razão de parte do vídeo que mostra a ação favorável aos policiais, nunca ter sido divulgado, o advogado disse que "tudo está nos autos". "Essa pergunta eu não sei responder, mas que houve confronto, houve. Tem laudo da Polícia Federal sobre isso. Se me for disponibilizado essas imagens eu posso ceder", disse.
Na manhã de hoje, ao final dos depoimentos dos últimos policiais envolvidos no caso, Mauro Antony, disse que irá definir se aceita ou não o relaxamento das penas e se os acusados vão a júri popular, apenas após a avaliação do Ministério Público. "Agora o processo vai para o MPE, e depois advogados de defesa. Após isso eu irei decidir se os acusados vão a júri. Se um, ou dois, se todos irão a juri. Até o final do mês eu terei essa resposta", explica.
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