Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

quarta-feira, 4 de março de 2020

Comando-Geral nega afastamento de Fim

06 DE JULHO DE 2001

Telma ElorzaDe Londrina


O setor de Comunicação Social do Comando-Geral da Polícia Militar do Paraná negou ontem que o tenente-coronel Robenson Máximo Fim seria afastado do comando do 5º Batalhão da PM (BPM) de Londrina, após a conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM) que será aberto nesta segunda-feita. O IPM vai apurar se houve possível crime de insubordinação da tropa na manifestação dos policiais militares, durante uma palestra no Com-Tour, quando cerca de 350 PMs viraram as costas ao comandante. As informações que circularam pela cidade, nos últimos dias, davam conta que Máximo Fim seria substituído pelo tenente-coronel Gilberto Kummer, que irá presidir o IPM e deixou ontem o comando do 4º BPM de Maringá.
O coronel Neuri Pires de Oliveira, chefe da Comunicação Social, afirmou que ‘‘por enquanto, isso é boato’’. Segundo ele, a decisão de trocar o comando de uma unidade é exclusiva do comandante-geral da corporação, coronel Gilberto Foltran. ‘‘Pelo que eu saiba, não existe nada a respeito’’, afirmou.
De acordo com Oliveira, mesmo que existisse a possibilidade, o comando do 5º BPM não seria assumido por Kummer. ‘‘Ele foi promovido a coronel este mês, só falta ser oficializado por decreto. E o comando de um batalhão é responsabilidade de tenente-coronel’’, explicou.
Questionado sobre a rotatividade no comando do 5º BPM, que nos últimos quatro anos teve três comandantes, o coronel justificou que foi ‘‘coincidência’’. Segundo ele, Londrina, por ter o maior batalhão do interior e ser a segunda maior cidade do Paraná, necessita de homens experientes no cargo. ‘‘Não dá para colocar uma pessoa despreparada, é muita responsabilidade. Infelizmente, por se encaixar nesse perfil, a pessoa pode estar concorrendo a uma promoção. E quando é contemplada tem que deixar o comando’’, disse.
Questionado sobre uma possível transferência, o tenente-coronel Máximo Fim afirmou que, como soldado, está à disposição do comando-geral. ‘‘Se meu comandante determinar que eu assuma qualquer outra atividade, o farei’’, disse.
O tenente-coronel espera ficar em Londrina até concluir os projetos e planos que traçou. ‘‘Temos uma série de mudanças que estamos implantando, como a construção do novo Centro de Operações, que deve ser realizado em parceria com a comunidade’’, afirmou.

Comando-Geral nega afastamento de Fim


Nenhum comentário:

Postar um comentário