O ex-capitão da Marinha argentina Alfredo Astiz, conhecido como "Anjo Louro da Morte" e já condenado por tortura e morte de presos políticos, deve ser julgado novamente a partir desta sexta-feira (11) em Buenos Aires.
Astiz já foi condenado à prisão perpétua à revelia na França em 1990, e na Itália, em 2007.
Astiz já foi condenado à prisão perpétua à revelia na França em 1990, e na Itália, em 2007.
Agora, ele enfrenta o banco dos réus acusado pelo sequestro e morte de duas freiras francesas durante a ditadura, Léonie Duquet e Alice Domon, há 32 anos. Astiz também teria tido envolvimento no desaparecimento da cidadã argentino-sueca Dagmar Hagelin e do escritor e jornalista Rodolfo Wash, entre centenas de casos de torturas e assassinatos.
O sequestro, a tortura e a morte de estrangeiros constam na ficha corrida do ex-capitão, considerado um dos símbolos das violações a direitos humanos cometidas na Esma (Escola de Mecânica da Armada) durante a ditadura militar argentina (1976-1983).
O sequestro, a tortura e a morte de estrangeiros constam na ficha corrida do ex-capitão, considerado um dos símbolos das violações a direitos humanos cometidas na Esma (Escola de Mecânica da Armada) durante a ditadura militar argentina (1976-1983).
Aos, 58 anos, preso no presídio de Marcos Paz (a 40 km de Buenos Aires), ele é acusado, junto com 18 militares, de crimes cometidos na Esma, um dos maiores centros de tortura e símbolo da repressão durante a ditadura argentina. Para lá foram levados 5 mil prisioneiros, muitos dos quais desapareceram. Atualmente, são conhecidos apenas 12 do total de sequestrados. Entre eles, as fundadoras das Mães da Praça de Maio, Esther Ballestrino de Careaga e María Ponce de Bianco. Os 19 julgados agora representam apenas uma parte daqueles que atuaram nesse centro de tortura. A Justiça argentina identifica 250 torturadores.
Na última quarta-feira (9), ele havia sido internado no Hospital Naval de Buenos Aires para exames, mas foi liberado no mesmo dia. Em 2004, foi operado de um tumor no fígado.
O julgamento de Astiz e dos outros 18 réus já foi adiado duas vezes. Originalmente, deveria começar no dia 6 de outubro.
Há duas semanas, a Justiça argentina começou o julgamento de 15 ex-militares acusados de cometer crimes contra os direitos humanos nos centros de repressão da ditadura argentina de El Banco, Club Atlético e Olimpo.
Na última quarta-feira (9), ele havia sido internado no Hospital Naval de Buenos Aires para exames, mas foi liberado no mesmo dia. Em 2004, foi operado de um tumor no fígado.
O julgamento de Astiz e dos outros 18 réus já foi adiado duas vezes. Originalmente, deveria começar no dia 6 de outubro.
Há duas semanas, a Justiça argentina começou o julgamento de 15 ex-militares acusados de cometer crimes contra os direitos humanos nos centros de repressão da ditadura argentina de El Banco, Club Atlético e Olimpo.
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