CPI para investigar autos de resistência da polícia terá Freixo e Bolsonaro
Por: Fabiana Paiva em
O presidente da Assembleia do Rio, Jorge Picciani (PMDB), definiu, nesta quarta-feira (21), a composição da disputada Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar os autos de resistência e as mortes decorrentes de ações policiais no estado.
E a "CPI bomba" tem tudo para pegar fogo. No mesmo grupo, de um lado, o defensor dos direitos humanos, Marcelo Freixo (PSOL). Do outro, Flávio Bolsonaro (PP), eterno padrinho dos policiais e único a votar contra a criação da comissão.
Autor da proposta, Rogério Lisboa (PR), vai presidir os trabalhos e Freixo será o relator.
Além de Flávio, as outras vagas foram ocupadas por Paulo Ramos (PSOL), Wanderson Nogueira (PSB), Lucinha (PSDB) e Waldeck Carneiro (PT). Luiz Martins (PDT) e Milton Rangel (PSD) são os suplentes.
A CPI foi aprovada pouco depois do caso do Morro da Providência, quando policiais foram flagrados alterando a cena de um crime e forjando um auto de resistência.
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