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terça-feira, 31 de julho de 2018

Cotas, ditadura, armamento e mais: internautas repercutem entrevista de Bolsonaro no Roda Viva

Pré-candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro esteve na noite dessa segunda-feira (30) no programa Roda Viva, da TV Cultura. A participação dele foi o assunto mais comentado do Twitter antes mesmo de a atração começar. O deputado federal também movimentou o Facebook, onde apoiadores e críticos repercutem as falas mais marcantes dele.
Na bancada de entrevistadores estavam Daniela Lima, editora da coluna Painel, da Folha de S.Paulo; Thaís Oyama, redatora-chefe da revista VEJA; Maria Cristina Fernandes, colunista do jornal Valor Econômico; Leonencio Nossa, repórter especial do jornal Estadão; e Bernardo Mello Franco, colunista do jornal O Globo.
Bolsonaro repetiu ao longo da entrevista suas posições já bastante conhecidas em relação às mulheres, ao racismo e à ditadura. Em meio a isso, tentou encaixar uma sinalização positiva ao mercado financeiro. Entrevistadores precisavam repetir as perguntas com bastante frequência, já que o pré-candidato muitas vezes as ignorava e acabava respondendo outras coisas.
Além de dizer não confiar nas urnas eletrônicas – ele disputa eleições há 27 anos, mas defende o voto impresso -, Bolsonaro também criticou as cotas raciais e afirmou que, caso seja eleito, vai propor uma redução no percentual de cotas nas universidades públicas reservadas a negros. Disse ainda não haver dívida histórica com a população negra e que os próprios negros entregavam os escravos, ao citar os portugueses e a África.
Em outro momento, o pré-candidato questionou se a ex-presidente Dilma Rousseff lutou realmente por democracia e negou que vai abrir arquivos da ditadura. “Esquece isso aí, é daqui para frente”, disse. “Não houve golpe militar em 1964. Quem declarou vago o cargo do presidente na época foi o Parlamento. Era a regra em vigor”, afirmou na sequência.
Sobre as comparações com o presidente Trump, ele disse considerar que o norte-americano “está fazendo um excelente governo no país”. “(…) Ele quer a América grande, eu quero o Brasil grande. Ele fala em Deus, eu também falo em Deus. Ele defende a família, eu também defendo a família”, ponderou.
Durante a entrevista, o deputado federal disse ainda que gostaria de ter estado mais vezes ao lado de Eduardo Cunha e negou ser corrupto, embora tenha feito parte do PP. O partido é o que mais tem denunciados pela Lava Jato. “Raras vezes eu tive ao lado de Eduardo Cunha, gostaria de ter estado mais vezes ao lado dele. Agradeço a ele a aprovação do voto impresso”, disse. “Não é porque estou naquele meio que sou corrupto”, defendeu-se.


Outro ponto bastante polêmico defendido pelo pré-candidato está relacionado ao armamento e à maioridade penal. Bolsonaro disse que anda armado e que costuma usar colete à prova de bala. Foi então que defendeu que policiais devem ter carta branca para matar e criticou instituições de reabilitação. Para ele, jovens que cometem crimes ficam “três anos de férias” nos locais.
oda Viva Publicado em 30 de jul de 2018 O Roda Viva recebe o candidato à Presidência da República pelo Partido Social Liberal (PSL), Jair Bolsonaro, que fala sobre seus planos para a presidência, caso venha a ser eleito. O deputado teve dois projetos de sua autoria transformados em lei, em 27 anos de atividade no Congresso Nacional. Um deles estende o benefício de isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para produtos de informática. Já o outro autoriza o uso da chamada fosfoetanolamina sintética, a "pílula do câncer". Desde que chegou ao parlamento, em 1991, apresentou 171 projetos; entre eles, de decreto legislativo, lei complementar e proposta de emenda à Constituição – as chamadas PECs. Em 2014, Bolsonaro foi reeleito pela 7ª vez como deputado federal. Na bancada de entrevistadores estão Daniela Lima, editora da coluna Painel, da Folha de S.Paulo; Thaís Oyama, redatora-chefe da revista VEJA; Maria Cristina Fernandes, colunista do jornal Valor Econômico; Leonencio Nossa, repórter especial do jornal Estadão; e Bernardo Mello Franco, colunista do jornal O Globo

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