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terça-feira, 17 de julho de 2018

Polícia invade escola do MST e dispara com armas letais

País: Brasil/ Repressom e direitos humanos/ Fonte: Diário Liberdade
Cerca de dez viaturas das polícias civil e militar invadiram a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), no município de Guararema (SP), na manhã desta sexta-feira (04). A ENFF é uma escola de formação do MST para militantes do campo e do movimento popular.
Os policiais chegaram disparando tiros para o ar que, segundo as pessoas que estavam no local, não eram de balas de borracha mas sim de balas letais.
Por volta das 9:25 os policiais chegaram na escola, fecharam o portão e pularam a janela da recepção. Vídeo gravado por um integrante do MST mostra a chegada truculenta da polícia, com tiros disparados e o desespero de homens, mulheres e crianças que se encontram no local.
Advogados dos sem teto conseguiram intervir e os policiais recuaram, permanecendo em frente à ENFF. Segundo o MST, a invasão policial ocorreu ilegalmente, porque sem mandato judicial.
No entanto, segundo repórter da Mídia NINJA no local, duas pessoas foram detidas. Uma delas é um senhor de idade, voluntário da escola, e a outra é uma artista que está de passagem, colaborando nos cursos de formação.
O movimento denuncia que essa operação faz parte de uma série de ações deflagradas pela Polícia Civil nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e agora em São Paulo. Os mandados de prisão contra militantes do MST passam por cima de sentenças do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que rejeitou a tese de que movimentos sociais seriam organizações criminosas, e também de denúncias de organizações de direitos humanos.



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Policiais invadiram a Escola do MST com armas letais de forma agressiva e violenta sem mandado de busca e apreensão.

“O MST repudia a ação da polícia de São Paulo e exige que o governo e as instituições competentes tomem as medidas cabíveis nesse processo. Somos um movimento que luta pela democratização do acesso a terra no país e a ação descabida da polícia fere direitos constitucionais e democráticos”, declarou o movimento, em nota.


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