Seis PMs condenados por morte de Patrícia Acioli têm recurso negado
Agentes tinham sido condenados em primeira instância e recorreram.
Assassinada em 2011, juíza tinha condenado PMs ligados a milícias.
O Tribunal de Justiça do Rio negou, por unanimidade, o recurso de seis policiais militares condenados em primeira instância pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, em 2011.
Com isso, foram mantidas as penas contra os envolvidos, como informou reportagem da GloboNews na tarde desta terça-feira (4).
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O tenente-coronel Claudio Luiz Oliveira e o tenente Daniel Benitez pegaram a maior pena: 36 anos de prisão em regime fechado. Charles Tavares, Alex Ribeiro Pereira e Sammy Quintanilha vão cumprir 25 anos, também em regime fechado. Já Handerson Lents foi condenado a quatro anos e seis meses em regime semiaberto.
A juíza Patrícia Acioli foi morta, com 21 tiros, na porta da casa onde morava, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio no dia 12 de agosto de 2011. Patrícia Acioli era titular da 4ª vara criminal de São Gonçalo, município vizinho a Niterói.
Ela foi responsável pela prisão de cerca de 60 policiais ligados a milícias e grupos de extermínio, fato que teria gerado insatisfação entre os grupos criminosos que atuavam na região. Ao todo, 11 policiais militares foram denunciados pelo ministério público por participação no crime. Todos já foram condenados em primeira instância.
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