MP diz que policiais do Bope presos pediam desculpas a traficantes
Eles foram detidos após investigações da Corregedoria e do MP mostrando avisos a bandidos sobre as operações
Rio
- Rodrigo Meleipe Vermelho Reis, que está foragido, integrava o
Grupamento de Proteção às Autoridades do Bope.Desde maio, ele foi
destacado para atuar na escolta do chefe de gabinete do secretário José
Mariano Beltrame, Marcelo Montanha Sousa. Segundo a Secretaria de
Segurança, no entanto, ele fazia a escolta entre o gabinete e a
residência de Sousa, sem ter acesso ao gabinete.
Durante as investigações foi constatado ainda que, quando o grupo não conseguia passar as informações corretas aos traficantes, os policiais pediam desculpas aos bandidos. “O líder, André Felizardo, trabalhou muito anos no Bope e orientava os colegas a como lidar com os traficantes. Eles deviam cumprimentar todos os dias e dar satisfações”, diz Angélica Glioche, promotora de justiça do Gaeco.
A operação “Black Evil”, feita em parceria pela Polícia Militar e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, também resultou na apreensão de aparelhos eletrônicos, armas, munições, granadas, agenda com telefones de traficantes e quase R$ 80 mil em espécie.
Logo pela manhã, foram detidos o cabo Maicon Ricardo Alves da Costa e o soldado Raphael Canthé dos Santos, ambos lotados no Bope. Um terceiro policial do batalhão, cuja identidade não foi revelada até o fechamento desta edição, foi preso à noite. Foram detidos também o terceiro-sargento André Silva de Oliveira, atualmente na Diretoria Geral de Pessoal (DGP), e o cabo Silvestre André da Silva Felizardo, do 15ºBPM (Duque de Caxias), apontado como o líder do grupo. Ambos são ex-membros do Bope.
O policial Rodrigo Meleipe Vermelho Reis, que está nos Estados Unidos, é o único foragido. Segundo as investigações, Meleipe era responsável por receber a propina de lideranças do tráfico em comunidades dominadas pelo Comando Vermelho. Os valores recebidos variavam entre R$ 2 mil e R$ 10 mil por semana, em cada comunidade. Ele teria avisado que se entregaria assim que voltar para o Brasil.
De acordo com o comandante do Bope, o tenente-coronel Carlos Sarmento, a falha em algumas ações do batalhão fez com que ele desconfiasse do vazamento de informações. “Achamos muito estranho, marcamos uma operação à meia-noite no Faz-Quem-Quer e, quando entramos na favela, não encontramos nenhum cachorro na rua, nenhum foguete. Estavam brincando com a nossa inteligência e percebemos que algo estava errado.”
Sarmento explicou que, desde a operação frustrada em Rocha Miranda, em maio, começou a investigar o caso, e “neutralizou” a atividade dos acusados. “Não os exoneramos de imediato para que pudéssemos recolher provas. Enquanto isso, separamos as equipes e vazamos informações falsas”, esclareceu o comandante, que elogiou o Serviço de Inteligência do Gaeco.
11 de dez de 2015 - Policiais do Bope vazavam operações e vendiam armas para traficantes ... Traficante preso em prédio na Barra seria elo entre a maior.
Durante as investigações foi constatado ainda que, quando o grupo não conseguia passar as informações corretas aos traficantes, os policiais pediam desculpas aos bandidos. “O líder, André Felizardo, trabalhou muito anos no Bope e orientava os colegas a como lidar com os traficantes. Eles deviam cumprimentar todos os dias e dar satisfações”, diz Angélica Glioche, promotora de justiça do Gaeco.
Na manhã desta
sexta-feira, o Bope fez operação no Morro da Covanca, em Jacarepaguá. O
coordenador de inteligência da PM, Fábio Galvão, explicou que a ação
buscou um dos traficantes que seria um contato dos policiais. Ele não
foi encontrado, mas três fuzis foram apreendidos. O grupo atuava nas
comunidades Faz quem Quer, Covanca, Jordão, Barão, Antares, Vila Ideal,
Lixão, Complexo do Lins e Chapadão.
O corregedor-geral
da PM, coronel Victor Yunes, afirmou que as investigações continuam.
“Outros serão presos. Outros serão expulsos da corporação. Não pensem
que o crime compensa. O crime não compensa”, afirmou o coronel na
entrevista coletiva.
'Não os exoneramos de imediato para que pudéssemos recolher provas', diz comandante
Durante
os últimos cinco meses, as operações contra o tráfico de drogas feitas
pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) tiveram seus resultados
comprometidos por agentes da própria corporação. Cinco policiais
militares foram presos suspeitos de receber propina de traficantes em
troca de informações sobre as operações em pelo menos dez comunidades.
Um sexto acusados está foragido. A operação “Black Evil”, feita em parceria pela Polícia Militar e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, também resultou na apreensão de aparelhos eletrônicos, armas, munições, granadas, agenda com telefones de traficantes e quase R$ 80 mil em espécie.
Logo pela manhã, foram detidos o cabo Maicon Ricardo Alves da Costa e o soldado Raphael Canthé dos Santos, ambos lotados no Bope. Um terceiro policial do batalhão, cuja identidade não foi revelada até o fechamento desta edição, foi preso à noite. Foram detidos também o terceiro-sargento André Silva de Oliveira, atualmente na Diretoria Geral de Pessoal (DGP), e o cabo Silvestre André da Silva Felizardo, do 15ºBPM (Duque de Caxias), apontado como o líder do grupo. Ambos são ex-membros do Bope.
O policial Rodrigo Meleipe Vermelho Reis, que está nos Estados Unidos, é o único foragido. Segundo as investigações, Meleipe era responsável por receber a propina de lideranças do tráfico em comunidades dominadas pelo Comando Vermelho. Os valores recebidos variavam entre R$ 2 mil e R$ 10 mil por semana, em cada comunidade. Ele teria avisado que se entregaria assim que voltar para o Brasil.
De acordo com o comandante do Bope, o tenente-coronel Carlos Sarmento, a falha em algumas ações do batalhão fez com que ele desconfiasse do vazamento de informações. “Achamos muito estranho, marcamos uma operação à meia-noite no Faz-Quem-Quer e, quando entramos na favela, não encontramos nenhum cachorro na rua, nenhum foguete. Estavam brincando com a nossa inteligência e percebemos que algo estava errado.”
Sarmento explicou que, desde a operação frustrada em Rocha Miranda, em maio, começou a investigar o caso, e “neutralizou” a atividade dos acusados. “Não os exoneramos de imediato para que pudéssemos recolher provas. Enquanto isso, separamos as equipes e vazamos informações falsas”, esclareceu o comandante, que elogiou o Serviço de Inteligência do Gaeco.
Imagens de policiais do bope presos
Policiais do Bope são presos acusados de receber propina de ...
g1.globo.com/globo.../policiais-do-bope...presos.../4671432/
12 de dez de 2015
Ainda está foragido o policial militar do Bope que fazia a escolta do chefe de gabinete do secretário ...Policiais do Bope vazavam operações e vendiam armas para traficantes
extra.globo.com/.../policiais-do-bope-vazavam-operacoes-vendiam-armas-para-trafica...
- Scott Austin ·Para ser cantado perfilado com a musica do hino do "florminense"!!!
Sou matador por opção
Sou corrupto
E como um bolão
Não estudei
E esta e a solução
Matar , roubar, cheirar
Vender e trair
E o que é ...Ver maisSadim Junior de Souza ·por isso que essa merda de traficante tira onda em favela,estado de merda pais de merda tá foda viver nessa merda é ladrão para todos os lados.Scott Austin ·Para ser cantado perfilado com a musica do hino do "florminense"!!!
Sou matador por opção
Sou corrupto
E como um bolão
Não estudei
E esta e a solução
Matar , roubar, cheirar
Vender e trair
E o que é ...Ver maisLuiz Carlos Moreira Moreira ·>>>>>>> APENAS UMA PERGUNTA ----- COMO ELES ADENTRARAM NA PM???? COMO QUE ELES CHEGARAM A OCUPAR UMA VAGA EM UMA DAS MELHORES POLICIAS DO MUNDO??? SE NAO FOR A MELHOR..... EUROPEUS AMERICANOS E OUTROS QUE O DIGACarlos Terra Ferreira ·Trabalha na empresa Senai RSÉ tudo porco do mesmo chiqueiro, acorda, que melhor polícia do mundo, só se for em corrupçãoLuciano Coelho ·Trabalha na empresa Governo do Estado do Rio de JaneiroOlha o respeito, existem muitos bons policiais então respeite estes e sim existem bandidos como esses mas em todass as profissões existem fdp. Tem pastor roubando, padre pedófilo, médico estrupa paciennte, advogado marginal etc...Afonso SantosQue Humilhacao do Caralho,Soldado do Bope Chamando vagabundo de Doutor e Pedindo desculpas,Ridiculo isso.Luciano Coelho ·Trabalha na empresa Governo do Estado do Rio de JaneiroConcordo, agora e os peixes grandes ninguém quer prender?? Será que só tinha peixe pequeno nesta pilantragem???
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