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sexta-feira, 21 de agosto de 2015


Policial Militar é expulsa da corporação por facilitar assaltos e tráfico
Elayny Karyne tinha relação estreita com traficantes e assaltantes. Ela é acusada de facilitar assaltos e por uso de cartões de crédito roubados.
18/11/2014 18h25 - Atualizado em 18/11/2014 18h25
Do G1 PI
A soldada de 26 anos Elayny Karyne de Sousa Moraes foi expulsa do seu cargo de policial militar do Ronda Cidadão por condutas irregulares que ferem o código da corporação. Ela estava lotada no 1º Batalhão da Polícia Militar (PM) e é acusada de facilitar a fuga de um suspeito durante um assalto, pela utilização de cartões de crédito roubados, bem como no envolvimento estreito com traficantes. A decisão foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado dessa segunda-feira (17).
No início do ano, Elayny foi autuada em flagrante por facilitar a fuga de um sujeito de nome “Kelson”, conduzindo o infrator num carro depois de realizar um assalto na Zona Norte de Teresina.

O caso foi presenciado por populares no local da ocorrência que anotaram a placa do veículo e denunciaram para o 2º Distrito Policial, que a autuou em flagrante.

Os autos do processo informam que, quando era escalada para o trabalho, Elayny costumava repassar aos seus comparsas informações privilegiadas sobre residências que ela visitava. A soldada emprestava uma arma de calibre 40 com carga da Polícia Militar do Piauí para que as mesmas pessoas realizassem roubos, furtos e assaltos na cidade.

Segundo a decisão a Corregedoria da PM, Elayny tinha uma estreita relação com Kelson, Leonardo, Everton (mais conhecido como Betonis) e Pedro Henrique (mais conhecido como Bozó), esse último seu companheiro. Os autos do processo dão conta também que todos esses elementos têm passagem pela polícia por realizar diversos crimes, como porte ilegal de arma de fogo, roubos, além do tráfico de drogas em boca de fumo localizada na Zona Norte da capital.

A defesa da acusada tentou argumentar demonstrando a sua inocência, mas a Corregedoria da Polícia Militar afirma possuir provas testemunhais, documentais e filmagens que provam a conduta irregular de Elayne como policial militar.

G1 procurou o coronel Ricardo Ferreira Lima, corregedor adjunto da PM, e o coronel Marcos David, para se pronunciarem sobre o caso, mas eles não estavam em horário de trabalho. Elayny também não foi encontrada para comentar a decisão.

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