Policiais suspeitos de chacina no Osternack deixam a prisão
Os dois policiais ficaram em prisão temporária, cujo prazo foi encerrado. Eles devem se apresentar à PM
- Rodrigo Batista
Os dois policiais militares presos por suposta participação em uma chacina no Osternack, no bairroSítio Cercado, em Curitiba, deixaram a prisão na tarde desta segunda-feira (22). Eles deixaram a prisão porque, segundo o advogado de defesa, terminou o período de prisão temporária contra eles.
Alisson dos Santos Cszulik, 23 anos, e Michel Diel, 31 anos, estavam presos desde 29 de julho, após ser expedido um mandado de prisão temporária, válido por 30 dias. Segundo o advogado Cláudio Daledone, o prazo foi prorrogado e haveria terminado. Por isso, ambos foram soltos. Eles estavam presos no Batalhão de Polícia de Guarda (BPGD), em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. “Agora eles devem se apresentar ao comandante deles no batalhão, que deve dar um destino para eles”, diz.
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A Polícia Militar foi procurada na noite desta segunda-feira (22) para saber se os policiais voltarão ao serviço nesta terça-feira (23), mas ninguém foi encontrado para responder ao questionamento. O delegado responsável pelo caso também foi procurado, mas as ligações não foram atendidas.
O caso
Cszulik e Diel, além de outro suspeito que permanece foragido, teriam entrado em uma residência na Rua Jardim Alegre, localizada na Vila Osternack, na madrugada do dia 30 de junho. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que um veículo estaciona em frente à casa e três homens descem. Dois entram no local e um fica do lado de fora.
Na ocasião, quatro pessoas foram mortas, entre elas dois adolescentes e uma mulher grávida. Somente uma menina de 5 anos sobreviveu. Momentos depois da saída dos homens da residência, a garota deixou o local para pedir ajuda. Foi quando um taxista a encontrou e chamou a Polícia Militar.
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Os dois policiais são apontados pela investigação como suspeitos porque cobrariam de uma das vítimas,Jonathan Pereira Veloso, 29 anos, pedágio para que ele operasse com o tráfico de drogas. Testemunhas sigilosas foram ouvidas pela Divisão de Homicídios e Proteção è Pessoa (DHPP) e apontaram os dois policiais como responsáveis por essas cobranças e também por supostas ameaças. O caso segue em investigação na DHPp
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