EUA têm mais um caso de policial branco acusado de matar um negro
Imagens da câmera que estava presa no ombro do policial desmentem versão do agente, que disse que atirou porque foi arrastado e quase atropelado.
30/07/2015 21h49 - Atualizado em 30/07/2015 22h00
Nos Estados Unidos, um policial branco indiciado por matar um motorista negro se apresentou nesta quinta-feira (30) a um tribunal. É mais um caso em que câmeras de vídeo tiveram um papel fundamental na investigação.
O policial é Ray Tensing, de 25 anos, e a vítima, Samuel Dubose, de 43. Samuel dirigia dentro do campus da Universidade de Cincinnati. O policial disse, com tom de voz bastante calmo, que o carro estava sem a placa da frente. E pediu para Samuel mostrar a carteira de motorista. Ele procurou o documento e não encontrou.
O policial viu uma garrafa de bebida alcoólica. E insistiu: você tem carteira de motorista? Ray mandou então Samuel sair do carro. Mas ele deu partida no motor. Um minuto e 59 segundos depois da abordagem, Samuel Dubose foi morto com um tiro na cabeça pelo que seria apenas uma infração de trânsito.
Quando outros policiais chegaram ao local, Ray Tensing disse que atirou porque foi arrastado e quase atropelado pelo carro. Mas essa versão foi desmentida assim que os investigadores tiveram acesso às imagens, gravadas pela câmera que estava presa no ombro de Ray.
Joe Deters, o promotor do caso, disse: "Este é o ato mais estúpido que já vi um policial cometer."
Nesta quinta-feira, no tribunal, Ray afirmou que é inocente, mas está preso, respondendo por assassinato. A morte de Samuel é mais uma na lista de negros que viraram vítimas de policiais brancos como em Ferguson, Baltimore e Nova York.
Em Cincinnati, a irmã de Samuel afirmou: “Ele tinha dez filhos que nunca mais vão ver o pai."
O policial viu uma garrafa de bebida alcoólica. E insistiu: você tem carteira de motorista? Ray mandou então Samuel sair do carro. Mas ele deu partida no motor. Um minuto e 59 segundos depois da abordagem, Samuel Dubose foi morto com um tiro na cabeça pelo que seria apenas uma infração de trânsito.
Quando outros policiais chegaram ao local, Ray Tensing disse que atirou porque foi arrastado e quase atropelado pelo carro. Mas essa versão foi desmentida assim que os investigadores tiveram acesso às imagens, gravadas pela câmera que estava presa no ombro de Ray.
Joe Deters, o promotor do caso, disse: "Este é o ato mais estúpido que já vi um policial cometer."
Nesta quinta-feira, no tribunal, Ray afirmou que é inocente, mas está preso, respondendo por assassinato. A morte de Samuel é mais uma na lista de negros que viraram vítimas de policiais brancos como em Ferguson, Baltimore e Nova York.
Em Cincinnati, a irmã de Samuel afirmou: “Ele tinha dez filhos que nunca mais vão ver o pai."
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