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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

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EM LIBERDADE

Policiais acusados de chacina no Osternack voltam ao trabalho na PM

Alisson dos Santos Cszulik e Michel Diel foram colocados em trabalhos administrativos por causa das investigações

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Os policiais suspeitos de participação na chacina daVila Osternack, em Curitiba, foram reintegrados àPolícia Militar nesta terça-feira (23). Eles se apresentaram ao comando da corporação e foram realocados em serviços administrativos, enquanto a investigação prossegue tanto internamente quanto naPolícia Civil.
Alisson dos Santos Cszulik, 23 anos, e Michel Diel, 31 anos, que estavam presos desde 29 de julho no Batalhão de Polícia de Guarda (BPGD), em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba, foram colocados em liberdade na segunda-feira (22) por causa do término do mandado de prisão temporária. O mandado era válido por 30 dias.


Segundo a PM, para evitar que os policiais sofram algum tipo de pressão ou interferência no trabalho, tendo em vista as investigações que pesam contra eles, a corporação decidiu retirá-los das ruas e mantê-los em trabalhos administrativos até que terminem as investigações.
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Mortes
Quatro pessoas, sendo dois adolescentes e uma mulher grávida, foram mortas a tiros na madrugada do dia 30 de junho na Rua Jardim Alegre, na Vila Osternack, bairro Sítio Cercado, em Curitiba. Segundo a Polícia Civil, Cszulik e Diel, além de outro homem, que seria um traficante, são os principais suspeitos de terem cometido os assassinatos.
Imagens de câmeras de segurança obtidas pela DHPP mostram a chegada de um veículo em frente à residência onde ocorreu o crime na madrugada da chacina. Do carro, saíram três pessoas. Duas delas seguiram para dentro da residência. Horas depois da chacina, uma menina de cinco anos, única sobrevivente, saiu do local para pedir ajuda até que um taxista a encontrou e chamou a PM.
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No inquérito aberto pela Polícia Civil, a DHPP apurou que o alvo seria Jonathan Pereira Veloso, 29 anos, um dos mortos na chacina . A polícia ouviu testemunhas sigilosas que afirmaram que os PMs teriam cobrado uma espécie de pedágio de Veloso para que ele continuasse atuando no tráfico de drogas. Ameaças teriam sido feitas a Veloso durante essas cobrança



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