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terça-feira, 7 de julho de 2015

Policiais Militares Espancam Jovem.

Edição do dia 11/02/2011
11/02/2011 14h33 - Atualizado em 11/02/2011 14h33

 de 15 anos que dirigia sem htação

Em Feira de Santana, na Bahia, dois policiais militares espancaram um rapaz de 15 anos, que dirigia uma moto. Os policiais só não sabiam que estavam sendo filmados.

Giácomo ManciniSalvador, BA
A violência foi registrada por câmeras de segurança de uma empresa. Quando a moto para, começa a agressão. O rapaz foi derrubado com socos, e recebeu vários chutes. Ao tentar se levantar, levou um tapa que arrancou o capacete.
O jovem foi derrubado outra vez. Os policiais pisaram no peito dele e voltaram a chutá-lo. O espancamento só parou depois que um dos PMs conseguiu controlar o colega.
Muito machucado, o rapaz disse que não havia motivo para tanta violência. “Eles começaram a me seguir, atrás de mim. Não ligaram nada, não falaram nada comigo. Segui em frente, aí quando ele veio correndo atrás de mim eu fui indo para o lado. Aí quando cheguei na frente do estabelecimento do trabalho, eles vieram descendo e me batendo já”, contou o garoto.
O adolescente trabalha há oito meses na oficina mecânica, que fica na frente do local em que foi agredido.
Segundo o gerente, ele é um ótimo funcionário. “Todo mundo do serviço gosta dele, porque ele conversa, brinca com todo mundo. É novo, estuda, tem futuro, é um bom profissional, mecânico”, garante Mário da Costa, gerente da loja.
A mãe do garoto disse que ele nunca teve problemas com a polícia. O Juizado da Infância e Juventude confirma. “Meu filho não tem entrada nenhuma, não é usuário de droga, meu filho não é bandido, não é marginal, não é nada”, garante.
O adolescente foi levado algemado até a Delegacia do Menor Infrator. Lá ele fez exame de corpo de delito e registrou queixa contra os policiais militares. A PM afastou os dois soldados do policiamento de rua e abriu inquérito para investigar o caso.
O adolescente não sofreu nenhuma fratura. A moto que o rapaz usava era do pai dele.
A Policia Militar disse que o jovem desobedeceu a ordem de parada dos dois soldados, mas que isso não justifica a agressão.
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