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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Oficial Envolvido Em Morte de Sindicalista é Afastado.


Oficial envolvido em morte de sindicalista é afastado

06 de outubro de 2005  19h1
O capitão Adriano José Zainini assumiu, na tarde desta quinta-feira, o subcomando do 32º Batalhão da Brigada Militar, em Sapiranga (RS), em substituição ao major Eduardo Pittan, afastado da função pelo comando da corporação.
Segundo o tenente-coronel Joel Prates Pedroso, responsável pela assessoria de comunicação social da Brigada Militar, a substituição do oficial que comandava o policiamento durante o protesto dos sapateiros, na última sexta-feira, "é normal e tem o objetivo apenas dar transparência as investigações" sobre a morte do sindicalista Jair Antônio da Costa, durante a manifestação.
Pelo Ministério Público, o promotor de Justiça Marcelo Nathys Thormann foi designado para acompanhar o inquérito instaurado pela Polícia Civil de Sapiranga, e o promotor Plínio Castanho Dutra acompanha o inquérito policial, da Brigada Militar.
Manifestação
Cerca de mil sapateiros e operários do setor calçadista do Vale do Sinos realizaram, no fim da tarde de quinta-feira, em Sapiranga, um culto ecumênico e manifestação de protesto pela morte do sindicalista Jair Antônio da Costa na última sexta-feira. Velas foram acesas e uma cruz de madeira foi colocada no Km 28 da rodovia RS-239, sob o viaduto Presidente Kennedy, onde o sindicalista morreu, depois de ser agredido por policiais militares.
O presidente das Federação Democrática dos Sapateiros do Rio Grande do Sul, João Batista Xavier da Silva, disse que "a categoria só pode aguardar, mas que vai acompanhar os inquéritos e quer que seja feita justiça com a punição dos culpados". Investigação
O delegado de Sapiranga, Pedro Marques, que está investigando o caso, informou que ainda não conseguiu identificar o soldado que teria pressionado o cassetete contra o pescoço do sindicalista, e demais agressores, porque os policiais ouvidos estão se protegendo e negando o fato. Soldados da Brigada Militar afirmam que os envolvidos eram patrulheiros rodoviários e vice-versa. Na semana que vem, o delegado fará uma acareação com os soldados e os patrulheiros rodoviários que atuaram no caso.
O presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT) ,Quintino Severo, apresentou hoje ao Comandante Geral da Brigada Militar, coronel Airton Carlos da Costa, uma lista de fatos que, segundo ele, revelam uma orientação política da Polícia Militar na repressão às manifestações sociais. O coronel Costa, no entanto, afirmou que os últimos acontecimentos são fatos isolados e disse não acreditar que existam tendências políticas. Ele reiterou que a Brigada Militar não deixará de acompanhar as manifestações e pediu ao presidente da CUT que envie antecipadamente o programa de futuras manifestações.
Um dos promotores de Justiça que estão acompanhando o caso, Roberto Bandeira Pereira afirma que não há risco de impunidade e que não foi pedida a prisão preventiva de nenhum dos envolvidos porque o inquérito ainda não esclareceu quem são os culpados. Para amanhã, está programada uma concentração em frente à Secretaria da Justiça e da Segurança e passeata até o Palácio Piratini, sede do governo do estado, onde os manifestantes esperam ser recebidos pelo governador Germano Rigotto.
Agência Brasil

Celulal


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