Comerciante denuncia policiais militares por abuso; veja o vídeo
Vídeo gravado em Ourizona, no PR, já teve mais de 4 mi visualizações. Polícia Militar diz que abriu sindicância para investigar policiais envolvidos.
15/01/2015 12h23 - Atualizado em 15/01/2015 12h29
O comerciante Elias de Azevedo, de Ourizona, no noroeste do Paraná, denunciou dois policiais militares após uma abordagem realizada na lanchonete que é dono. A ação dos policiais, segundo comerciante, aconteceu na sexta-feira (9). Elias de Azevedo alega que foi ameaçado de ser preso mesmo sem ter praticado nenhum crime. A esposa do comerciante gravou toda a situação e publicou em uma rede social ainda na sexta-feira. Nesta quinta-feira (15), o vídeo já teve mais de 4,8 milhões de visualizações. O comerciante não foi preso ou detido. O comando do 4° Batalhão da Polícia Militar informou ao G1 que teve acesso ao vídeo e já abriu uma sindicância para apurar o que ocorreu.
A gravação mostra quando um dos policiais, mais jovem e sem identificação, começa a produzir o registro da ocorrência e faz diversas perguntas para Elias de Azevedo e para o funcionário, Diego do Carmo. Mesmo quando o segundo policial afirma que Azevedo e Carmo não têm passagens pela polícia, o soldado mais jovem insiste que os dois estavam errados.
“Isso só aconteceu por causa de você”, diz o soldado para Diego do Carmo em um trecho da gravação. “Você tem que aprender a respeitar a polícia ‘piazão’”, acrescenta. Momentos depois, quando os dois policiais estão indo embora, Azevedo diz “Eu ‘tô’ aqui na churrasqueira, você passa e eu não posso olhar?”. Então o policial responde, “Você volta para o teu ‘trampo’, se não vou levar você preso”. Os dois policiais entram no carro e vão embora sem colocar o cinto de segurança.
“Isso só aconteceu por causa de você”, diz o soldado para Diego do Carmo em um trecho da gravação. “Você tem que aprender a respeitar a polícia ‘piazão’”, acrescenta. Momentos depois, quando os dois policiais estão indo embora, Azevedo diz “Eu ‘tô’ aqui na churrasqueira, você passa e eu não posso olhar?”. Então o policial responde, “Você volta para o teu ‘trampo’, se não vou levar você preso”. Os dois policiais entram no carro e vão embora sem colocar o cinto de segurança.
Azevedo contou que estava em frente à lanchonete preparando os espetinhos que venderia durante a noite, quando os policiais militares passaram. “Como é comum, nós olhamos a viatura passar. Um deles achou ruim que eu estava olhando, desceu com a arma em punho e mandou que eu e o Diego [funcionário] entrássemos na lanchonete”, lembra o comerciante. No interior do estabelecimento, os policiais militares fizeram a revista nos dois rapazes. A revista também foi gravada.
A situação durou em torno de 40 minutos e dez pessoas que estavam na lanchonete presenciaram a cena. Azevedo não sabe os motivos que levaram os policiais a agirem dessa maneira. “A minha lanchonete é na esquina e eu tenho um bar mais para cima. Em um ano, a PM nunca fez nenhuma batida policial nos dois lugares”, alega. “Não sei o que aconteceu. O soldado estava tão transtornado que não ouviu o próprio companheiro quando ele disse que nós estávamos limpos. Mesmo depois disso, esse policial ficou provocando o tempo todo para tentar levar a gente preso por desacato”, diz Azevedo. O comerciante denunciou o caso ao comando da PM na segunda-feira (12).
A Polícia Militar informou ainda que não afastará os policiais do serviço enquanto a investigação não for concluída. A sindicância deve terminar em 30 dias.
A situação durou em torno de 40 minutos e dez pessoas que estavam na lanchonete presenciaram a cena. Azevedo não sabe os motivos que levaram os policiais a agirem dessa maneira. “A minha lanchonete é na esquina e eu tenho um bar mais para cima. Em um ano, a PM nunca fez nenhuma batida policial nos dois lugares”, alega. “Não sei o que aconteceu. O soldado estava tão transtornado que não ouviu o próprio companheiro quando ele disse que nós estávamos limpos. Mesmo depois disso, esse policial ficou provocando o tempo todo para tentar levar a gente preso por desacato”, diz Azevedo. O comerciante denunciou o caso ao comando da PM na segunda-feira (12).
A Polícia Militar informou ainda que não afastará os policiais do serviço enquanto a investigação não for concluída. A sindicância deve terminar em 30 dias.
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